sexta-feira, 30 de maio de 2014

Comunicado Fiequimetal sobre ACT

"Negociação em fase avançada, com possível fecho no próximo mês
Na reunião realizada hoje (28/05/2014), a Empresa manifestou a sua intenção de que estejam reunidas as condições para no dia 18 de junho se concluir o processo de negociação. Se tal se verificar, a assinatura ocorrer no dia 20 de junho.
A CNS/Fiequimetal, que realizou na manhã deste dia um plenário nacional de delegados sindicais para discutir o processo nesta fase terminal da negociação do ACT/EDP, está a desenvolver um trabalho responsável para poder cumprir as datas previstas para o fecho da negociação do ACT.
No decurso da reunião, a CNS/Fiequimetal deu acordo às cláusulas: 17ª - Contratação a termo; 38ª Trabalhador-estudante; 54ª - Compensação; 65ª - Aquisição do direito a férias; 72ª - Efeitos da suspensão do contrato de trabalho por impedimento prolongado respeitante ao trabalhador; 98ª - Reunião de trabalhadores na empresa; 116ª - Incapacidade permanente parcial.
Relativamente ao Anexo VIII - Saúde, a CNS/Fiequimetal deu acordo aos seguintes artigos (nº.s): 1; 3; 5; 6; 7; 8; 9; 10; 11; 12; 13; 16; 17; 18; 19; 25; 26; 27; 28; 29 e 30. Os artigos que referem o valor de co-pagamento, por considerarmos estar muito acima do valor percentual desejável, continua sem o acordo da CNS/Fiequimetal. Esperamos que a Empresa tenha em consideração a proposta por nós apresentada, muito mais racional, e responda favoravelmente à mesma.
Colocamos ainda à Empresa os aspetos que envolvem o pagamento da fatura de eletricidade, que não estão em conformidade com a matéria acordada, ao que nos foi respondido que estão a ser envidados todos os esforços para resolver este problema, dado a empresa reconhecer que, efetivamente, não está a ser cumprido corretamente o que foi acordado connosco.
Já a partir de 5 de junho e até ao dia 17 do mesmo mês, os sindicatos da Fiequimetal, em conformidade com o decidido no plenário nacional de delegados de hoje, vão realizar plenários em todo o país para apresentar aos trabalhadores as matérias do ACT em negociação. Apelamos, por isso, a que todos os trabalhadores participem nesses mesmos plenários.
Lisboa, 28/05/2014.
A CNS/FIEQUIMETAL"

sábado, 24 de maio de 2014

Mais um acidente mortal

Notícia Jornal Público
" O trabalhador que morreu neste sábado de madrugada na barragem de Foz Tua era guineense e caiu de uma altura de 10 metros durante uma operação "feita dezenas de vezes ao longo de cada dia", disse a EDP à Lusa.
"O acidente ocorreu durante uma operação de elevação de cofragem, no paramento de jusante da Barragem, operação esta que é efectuada dezenas de vezes ao longo de cada dia", afirmou a eléctrica nacional, numa nota enviada à Lusa.
A cofragem é uma espécie de molde de madeira onde o cimento 'encaixa', sendo depois retirada a estrutura de madeira, que serve de esqueleto de uma obra.
"Entre as 23h30 e as 24h da passada noite aconteceu um acidente mortal na Barragem de Foz Tua, vitimando um trabalhador com 50 anos, de naturalidade guineense", refere a nota da EDP, que acrescenta que "este trabalhador que se encontrava na obra desde o início das betonagens da barragem, tendo anteriormente trabalhado noutras barragens, pertence à empresa subempreiteira do Barragem Foz Tua, ACE".
Os trabalhos, conclui a nota da EDP, "foram suspensos de imediato, procedendo-se à recolha e averiguação de dados mais objectivos" na obra, que "emprega actualmente cerca de 800 trabalhadores".
No local estiveram os Bombeiros Voluntários de Alijó, a Guarda Nacional Republicana e a viatura médica de emergência e reanimação (VMER) de Vila Real."

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Portugal está entre os países europeus com os preços da energia mais altos

Notícia do "Público"
" Segundo uma análise comparativa do Eurostat aos preços da electricidade e do gás praticados na União Europeia no segundo semestre de 2013, o custo da energia em Portugal estava entre os mais elevados, quando medido através de paridades do poder de compra (ppp), uma medida que leva em conta as diferenças do custo de vida entre os vários países.
No caso da electricidade, o gabinete europeu de estatísticas determinou que o custo médio (já com impostos) para um agregado familiar português era de 26,2 euros em ppp para um consumo de 100 kWh, um valor que só era superado pelos 28,1 euros da Alemanha e os 28,2 euros do Chipre.
Medido em euros, o valor médio pago pelos consumidores portugueses era de 21,3 euros, acima da média da UE, que era de 20,1 euros.
Nesta análise, o Eurostat destaca ainda o peso dos impostos - nomeadamente o IVA, que em Portugal subiu de 6% para 23% em 2011-, nos preços finais pagos pelos consumidores europeus.
Tomando como referência um custo de 0,213 euros por kWh na electricidade em Portugal no segundo semestre de 2013, o Eurostat nota que 41,7% do preço correspondia a impostos e taxas. O custo da energia tinha um peso de 34% no preço final e os custos de utilização da rede, um impacto de 24%.
No caso do gás, segundo o Eurostat, ao preço básico de 0,072 euros por kWh, acresciam ainda taxas e impostos que encareciam o preço em cerca de 22,5%, elevando o preço final para 0,093 euros.
Neste mercado, a análise do Eurostat também traça um cenário mais penalizador para os consumidores portugueses. Quando medido em euros, os preços praticados em Portugal no gás atingiam 9,3 euros (por 100 kWh), mais uma vez situando-se acima da média europeia, de 7,1 euros.
Os preços ajustados ao poder de compra situavam a factura média do gás natural em 11,5 euros por 100 kWh, um valor apenas ultrapassado pelos 11,6 euros praticados na Bulgária.
Na comparação entre o segundo semestre de 2013 e o período homólogo de 2012, os preços da electricidade (medidos em euros) variaram entre quedas de 15% no Chipre e subidas de 22% na Estónia. Os preços praticados em Portugal subiram 3,3%.
No gás os preços oscilaram entre descidas de 15% na Hungria e subidas de 10% na Roménia. Em Portugal, verificou-se uma subida de 9,4%, que só foi superada pela subida de 9,9% ocorrida na Estónia.
Nesta análise, em que se sublinha que os preços da energia nos países europeus dependem de factores tão distintos como os níveis de procura do mercado, as condições de abastecimento, os factores geopolíticos, os custos das infra-estruturas e ambientais, as condições climatéricas e a política fiscal, o Eurostat explica que os preços calculados já incluem os impostos e que no caso da electricidade contemplam um agregado com um consumo anual entre 2500 e 5000 kWh.
Para o gás, a base de cálculo é um consumo de 5600 e 56.000 kWh, um intervalo que fica longe da realidade portuguesa, onde o consumo de gás natural no mercado doméstico não tem o peso que tem noutros países onde é, por exemplo, utilizado no aquecimento das casas.
De acordo com dados recentes da Entidade Reguladora do Sector Energético (ERSE), o consumo médio anual de electricidade de um cliente doméstico português em baixa tensão normal (BTN) aproxima-se dos 2500 kWh, o que situa o consumo médio mensal nos 208 kWh, ou seja, o dobro do valor usado como referência pelo Eurostat para o cálculo das tarifas da energia na União Europeia.
No caso do gás natural, os dados do regulador indicam um consumo médio anual para os clientes domésticos da ordem dos 2756 kWh. Assim, o consumo médio mensal rondará os 230 kWh, mais do dobro do valor usado pelo Eurostat.
Os preços da electricidade, em particular as chamadas rendas da energia, foram sendo apontados ao longo das várias avaliações da troika ao programa de ajustamento português como um dos factores inibidores do crescimento e da competitividade da economia portuguesa. No decurso do programa, o Governo pôs em prática medidas que, segundo o ministro da Energia, Jorge Moreira da Silva, se traduzirão em poupanças para o sistema eléctrico na ordem dos 3400 milhões de euros, permitindo reduzir o défice tarifário até 2020.
Já na fase final do programa, o ministro anunciou novo conjunto de medidas num valor global de 1000 milhões de euros, desta vez incidindo também sobre o sector do gás, cujos preços quer ver descer a partir de 2015."

terça-feira, 20 de maio de 2014

Comunicado do Sindel sobre concessão da energia

"Parece que, finalmente, a EDP conseguiu aplicar na prática parte do protocolo assinado com o SINDEL, em 18/12/2013, relativo à concessão da energia elétrica. 
Assim, os trabalhadores e pensionistas já começaram a receber a fatura de energia com o novo sistema e relativa aos 4 primeiros meses do ano (cujas faturas que tinham sido suspensas pela EDP). 
Relembramos que o desconto tem um limite anual (1.375,00 Euros) a partir do qual se pagará a energia e a potência por inteiro, como qualquer consumidor. 
A EDP, confirmando o que nos tinha dito em várias reuniões, colocou uma mensagem na fatura, informando quais os passos a seguir, no caso de algum trabalhador ter problemas em liquidar a fatura agora enviada. 
Apesar da normalização deste caso, falta ainda implementar a concessão aos trabalhadores a quem a EDP deixou de a conceder, quer por a requerem pela 1ª vez, quer por mudança de residência, etc. Mantendo-se válido o acordo de que estas situações serão resolvidas por completo e com efeitos retroativos, o SINDEL reclama a urgência na resolução da situação. 
Como já informámos, este protocolo ficou explanado no texto do novo ACT do Grupo EDP. Contudo, o SINDEL pretende negociar ainda, um novo valor limite na concessão da Energia Elétrica, para os trabalhadores abrangidos pelo Plano Flex, como publicamente declarou na data da assinatura do protocolo e como o vem fazendo em várias reuniões da negociação. 
Lisboa, 20 de Maio de 2014 
O Secretariado do SINDEL "

sábado, 17 de maio de 2014

Ler, nas entrelinhas...

Ler, nas entrelinhas...

Chineses só voltam a investir na EDP em 2017

" Os mil milhões de euros que a China Three Gorges (CTG) ainda tem para investir na EDP, ou seja, metade do que foi acordado há dois anos, já não vão ser contratados até 2015 como tinha sido anunciado. Agora só em 2016 é que as duas empresas voltam a tomar decisões, o que significa que o dinheiro só entra no ano seguinte.
“A parceria com a Three Gorges tem-se desenvolvido muito bem. Já contratamos mil milhões, dos quais parte entra em junho e o restante em 2015. Por isso, agora vamos estar à procura de oportunidades para contratar esses mil milhões em 2016 e fechá-los em 2017”, revelou  António Mexia, CEO da EDP, esta quarta-feira, em Londres, no final da apresentação do novo plano de negócios da empresa."

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Jovens na O&M ganham 600 a 700 euros mês, outros 1.750€ só para irem a uma reunião

O CAE anuncia contratações; para já sabe-se que os jovens que estão a ser recrutados para a O&M ganham mal, enquanto outros ganham 1.750 só para irem a uma reunião...
- - -
Notícia e foto Dinheiro Vivo
António Mexia, CEO da EDP
António Mexia, CEO da EDP
D.R.
15/05/2014 | 00:01 | Dinheiro Vivo" A EDP está “em fase de renovação de quadros” e prepara-se para contratar cerca de 200 pessoas. A garantia foi dada pelo CEO da empresa, António Mexia, que disse ainda haver lugar para uns 200 estagiários.

O gestor explica, contudo, que apesar destas contratações, o objetivo de cortar nos custos mantém-se e a ideia é mesmo reforçar esses cortes para 180 milhões de euros por ano até 2017. O ano passado a redução foi de 120 milhões.
Para Mexia, o corte de custos tem sido um dos motivos para a empresa mostrar resultados tão “fortes” apesar das adversidades que têm penalizado a empresa, como os cortes nas rendas e a nova taxa extraordinária que agora de prolongará também para 2015.
Estas contratações surgem num momento em que a empresa vai começar a desenvolver uma estratégia de contenção, com menos investimento e um crescimento mais moderado, e ainda de procura de redução da dívida e do custo média da dívida.
O novo plano de negócios foi apresentado quarta-feira, 14 de maio, em Londres e tem como horizonte 2017, o ano em que a EDP deixa de ter os famosos CMEC em Portugal, ou seja, em que os contratos que tem com o Estado acabam e a empresa deixa de receber uma tarifa fixa e passa a receber ao preço a que a produção e a venda de eletricidade estiverem no mercado, onde os preços são mais voláteis e onde se pode perder mais dinheiro.
Mas a EDP tem já um backup que lhe permite chegar a 2017 com 73% da produção baseada em contratos regulados, ou seja, com tarifas fixadas e menos risco no negócio, sendo a maior parte deles nos EUA e referentes a parques eólicos não só existentes como já contratados no ano passado.

*Em Londres, a convite da EDP

 A EDP está “em fase de renovação de quadros” e prepara-se para contratar cerca de 200 pessoas

Fiequimetal diz que ACT estará sujeito a acordo até fim de maio

" Novo ACT/EDP sujeito a aprovação global no fim de maio. 
Na reunião realizada hoje, 14/05/2014, a Empresa colocou à Mesa das negociações a necessidade de fechar o processo do ACT/EDP ainda no mês de maio, convidando a CNS/Fiequimetal a trabalhar nesse sentido. 
A CNS/Fiequimetal, que tem vindo a desenvolver um trabalho intenso de discussão das matérias ainda em debate, comprometeu-se a continuar nessa linha, pelo que alargará as suas reuniões de trabalho, entre os seus membros e com a Empresa. 
Nesta conformidade, chamamos a atenção dos trabalhadores para os plenários que se irão realizar nas duas primeiras semanas de junho, onde serão analisadas todas as matérias que constituirão o novo ACT/EDP, que sujeitaremos à aprovação dos trabalhadores para acordo final. 
Ainda no decorrer da reunião com a Empresa, questionamos para quando o reatar do direito à concessão de eletricidade aos trabalhadores com o direito suspenso, tendo a Empresa respondido que a ordem está carregada no sistema informático e espera que muito brevemente o assunto ficará resolvido. Para os casos em que se verifique uma acumulação com valores elevados, o pagamento que o trabalhador terá que efetuar poderá ser escalonado em prestações mais suaves. 
Quanto às compensações por trabalho extraordinário, a Empresa referiu que as ordens de pagamento estão todas carregadas no sistema e já estão a ser pagas aos trabalhadores, com exceção dos dias de descanso obrigatório, que se prevê ficar regularizado na próxima semana. 
Relativamente à ativação e geração de ordem de pagamento de trabalho suplementar introduzidas no Quiosque/EDP, que tem revelado alguma confusão no seu funcionamento, a Empresa informa que está a pagar todas as situações registadas até dia 15 de cada mês. 
A CNS/Fiequimetal reforça, mais uma vez, a necessidade dos trabalhadores participarem nos plenários que os sindicatos da Fiequimetal irão realizar, a partir do início de junho. 
Lisboa, 15/05/2014. 
 A CNS/FIEQUIMETAL "

Sindel prevê acordo para próxima reunião

... "Foram estabelecidos mais acordos de princípio no clausulado geral e em alguns anexos, faltando, no entanto desbloquear matérias sensíveis quer no Anexo dos Enquadramentos e Carreiras, quer no Anexo da Saúde. 
Relativamente ao Anexo da Saúde, declarámos que um acordo final dependerá sempre da 
resolução do problema já antigo e sistematicamente levantado pelo SINDEL, sobre a comparticipação ou não do sistema, no preço dos medicamentos genéricos mais caros. Porque todos reconhecem que a nossa posição está correta (o valor de referência deve ser o do genérico mais caro ou o do medicamento não genérico) este assunto deve ficar esclarecido no novo ACT ou em protocolo interpretativo. 
A CNS/SINDEL está convicta de que se estabelecerá um acordo final a muito curto prazo. 
Tudo aponta para que ele se verifique na próxima reunião plenária, dia 28/5. 
No entanto, qualquer assinatura só será efetuada após a realização de uma nova ronda de plenários e visitas aos locais de trabalho. Até lá, iremos reforçar a realização de reuniões preparatórias para permitir alcançar os consensos necessários". 

terça-feira, 13 de maio de 2014

EDP cortou de eletricidade a 285 mil famílias

Notícia in TVI 24
"A EDP cortou, no ano passado, o abastecimento de eletricidade a 285 mil famílias que não pagaram a conta da luz, cerca de 5% do total de clientes da empresa.
O número de cortes por falta de pagamento manteve-se «estável» nos primeiros nove meses do ano passado, face ao mesmo período de 2012, representando cerca de 5% dos 5,7 milhões de contratos de abastecimento com a EDP, disse à Lusa fonte da elétrica.
«Os comercializadores do Grupo EDP (EDP Serviço Universal e EDP Comercial) têm acompanhado, ao longo dos últimos meses, com o cuidado que a situação merece, a situação dos clientes com dívidas em atraso sendo que, em termos globais, a situação se tem mantido relativamente estável», afirma a empresa.
O processo de corte por incumprimento de pagamento, ressalva a mesma fonte, é um procedimento «de último recurso», que ocorre apenas após um pré-aviso de várias semanas, e que, «na esmagadora maioria dos casos», é seguido de uma operação de religação.
A empresa não divulga o montante de pagamentos em dívida pelos clientes, informando apenas que, entre setembro de 2012 e o mesmo mês do ano passado, os clientes residenciais aumentaram em 15% a dívida corrente, enquanto os clientes empresariais registaram uma «redução significativa» dessas dívidas.

Pagamento faseado de dívidas de clientes à EDP aumentou 25%
O pagamento faseado de dívidas de clientes à EDP aumentou 25%, atingindo um total de 100 mil acordos no último ano, segundo a empresa.
«Atenta às circunstâncias atuais, a EDP tem procurado dar uma atenção permanente a todos e a cada um dos casos que se lhe colocam, tendo abertura para negociação das dívidas através da adoção de acordos de pagamentos faseados», afirmou fonte da EDP à Lusa.
Os dados mais recentes disponibilizados pela EDP, relativos aos primeiros nove meses de 2013 em comparação com o mesmo período de 2012, indicam que aqueles acordos aumentaram cerca de 25%, tendo sido firmados «cerca de 100 000 acordos no último ano», adianta a empresa.
O pagamento faseado de dívidas de contas de eletricidade cresceu mais do que a dívida corrente de clientes à EDP, que aumentou 15% no mesmo período.
Mas as negociações da EDP com devedores não impediram que o abastecimento de eletricidade, no mesmo período, tenha sido cortado a 285 mil famílias, cerca de 5% dos 5,7 milhões de clientes residenciais da empresa.
No entanto, o número de cortes por falta de pagamento manteve-se estável, uma vez que em anos anteriores já representava cerca de 5% dos contratos residenciais firmados com a EDP.
Pagamento faseado de dívidas de clientes à EDP aumentou 25%
O número de clientes residenciais da EDP com direito à tarifa social, que oferece descontos aos mais carenciados, baixou em 10 mil no ano passado, totalizando 60 mil, segundo a empresa.
Em setembro de 2012, cerca de 70 mil clientes da EDP beneficiavam da tarifa social e, um ano depois, em setembro do ano passado, a empresa registava 60 mil.
A mudança de fornecedor de eletricidade ou o não preenchimento dos requisitos exigidos aos beneficiários da tarifa social podem estar na origem desta quebra.
A tarifa social resulta da aplicação de um desconto na tarifa de acesso às redes de eletricidade em baixa tensão, que compõe o preço final faturado ao cliente.
Só têm direito a esta tarifa os clientes de eletricidade que se encontrem numa situação de carência socioeconómica, comprovada pelo sistema de Segurança Social.
Outra exigência para a tarifa social é ser beneficiário de uma das cinco prestações sociais: complemento solidário para idosos; Rendimento Social de Inserção; subsídio social de desemprego; 1.º escalão do abono de família; pensão social de invalidez.
São os próprios comercializadores de eletricidade que, a pedido do cliente, verificam junto das instituições de segurança social a atribuição daquelas prestações sociais."

segunda-feira, 5 de maio de 2014

“PELA SUA SAÚDE” - CT da DISTRIBUIÇÃO demonstra lucros da Sã Vida

" Uma parte muito significativa dos trabalhadores da EDP Distribuição tem uma idade para a qual as preocupações de Saúde se tornam prementes. Assim, num momento em que se aproximam momentos nucleares da negociação do ACT – onde se incluem as questões de Saúde – é natural que estas preocupações se tornem mais visíveis no nosso dia-a-dia.
Responsavelmente, a CT da EDP Distribuição não fica alheia a este fato. Naturalmente, não nos imiscuímos nas competências dos sindicatos mas não podemos deixar de escutar os colegas que a nosso lado trabalham; tão-pouco nos devemos alhear de dados e informações que nos chegam, ou que temos acesso, e que devemos partilhar com todos.
É por isso que levamos ao vosso conhecimento algumas informações sobre a Sãvida, empresa do grupo EDP cujo principal objectivo deve ser a prestação de cuidados de Saúde para os quais nós também comparticipamos.
Ainda relativamente aos resultados da Sãvida de 2013. Todavia, pelo que conhecemos, é-nos permitido dizer que uma empresa que presta um serviço cada vez mais insuficiente (…) tem lucros cada vez maiores.
Estranha-se, ou talvez não, que a Sãvida faça uma distribuição de milhões de euros de dividendos a accionistas, na mesma altura em que perdemos médicos credenciados, enquanto se degrada a prestação da qualidade dos serviços médicos aos trabalhadores, reformados e pensionistas.
Nós, trabalhadores [e pensionistas] da Distribuição, demos o nosso melhor pela construção do sistema eléctrico; levantámos e subimos postes, levantámos linhas e postos de transformação, fizemos valas e passámos cabos, construímos subestações, abraçámos a inovação e a modernidade tecnológica… Demos o nosso melhor. E muitos pagaram-no com a Saúde. Agora, é obrigação da empresa retribuir o esforço.
Os lucros da empresa de Saúde devem reverter para a Saúde dos Trabalhadores. Quem ergueu os serviços médicos da EDP? Quem paga todos os meses não apenas os cuidados de Saúde mas também (sobretudo?) os custos de funcionamento da superestrutura da Sãvida?
Somos nós, trabalhadores da EDP, a quem é devida a “rentabilidade” das “boas acções”!
A CT da Distribuição apoiará os esforços dos sindicatos para a defesa dos nossos direitos e apela à participação dos trabalhadores nos plenários sindicais. "

Fonte: Relatório e Contas 2013, tenha acesso clicando aqui

Lisboa, 30/04/2014
Estrutura Representativas dos Trabalhadores
COMISSÃO DE TRABALHADORES
E-mail ct_ dist @ edp.pt
Rua Camilo Castelo Branco, 43 – S/L
1050 – 044 LISBOA Tel. 210 011 848

ACT, Comunicado Sindel / comentário da redação do blogue

"Realizou-se hoje mais uma reunião plenária sobre o ACT da EDP. 
 Numa fase em que aumenta a expectativa de “encerrar este capítulo” - que nos últimos meses se tem escrito na mesa das negociações - o SINDEL avançou dando acordo de princípio às seguintes cláusulas: 
 Cláusulas 1ª, 26ª, 42ª, 43ª, 45ª, 66ª e 118ª 
Convictos de que em breve teremos o acordo final, continuamos a trabalhar nas matérias 
ainda em aberto e comunicaremos à medida que as negociações forem evoluindo. 
A próxima reunião será no dia 14 de maio. "
- - - 
Nota da redação:
Gostaríamos que o Sindel torna-se público o seu acordo, ou não, ao aumento da comparticipação na mútua para 30%? Ou estará a guardar para o fim para dizer que era inevitável aumentarmos a comparticipação para uma empresa que lucra mais de 3 milhões de euros?

Negociações ACT comunicado Fiequimetal

"Continuar a negociar com firmeza as matérias do ACT/EDP para que os direitos sejam defendidos e melhorados!
Na 33ª reunião de negociações do ACT/EDP, realizada no dia 30/04/2014, a CNS/Fiequimetal deu acordo à cláusula 1ª - (Área geográfica e âmbito); cláusula 42ª - (Pequenas deslocações); cláusula 43ª - (Grandes deslocações no país); cláusula 45ª - (Deslocações de carácter imprevisto); e à cláusula 106ª - (Pré-reforma). Depois de conseguir melhorar substancialmente as matérias determinantes do Anexo I - Enquadramento e carreiras profissionais, a CNS/Fiequimetal deu acordo ao anexo.
Julgamos importante realçar o facto de, tal como foi a nossa exigência desde a primeira hora, a EDP acabar por aceitar incluir a empresa do gás na Cláusula 1ª, facto que permitiu à CNS/Fiequimetal dar acordo à referida cláusula.
Para além disso, é importante referir que só foi possível evoluirmos nas outras matérias pelo facto da Empresa ter atendido a nossa exigência de não impor na negociação as matérias gravosas do Código do Trabalho, situação que contribuiu para desanuviar o clima à Mesa das negociações.
Há ainda matérias muito importantes para serem negociadas, pelo que a CNS/Fiequimetal apela a todos os trabalhadores para que acompanhem atentamente as negociações que continuarão a desenvolver-se.
Lembramos a todos os trabalhadores que mantemos uma estreita ligação aos locais de trabalho, já que continuamos a dar preferência à auscultação dos trabalhadores sobre os diversos temas em debate, pelo que os mesmos devem continuar atentos ao desenrolar das negociações ainda em curso.
A próxima reunião negocial está marcada para o dia 14 de maio/2014.
Lisboa, 30.04.2014"