quarta-feira, 16 de setembro de 2015

EDP paga 5,5% para emitir dívida a 60 anos

Algumas notícias são difíceis de entender, como esta:
http://www.jornaldenegocios.pt/
"Os títulos de dívida emitidos esta quinta-feira pela EDP, que permitiram à eléctrica um encaixe de 750 milhões de euros, tem uma “yield” associada de 5,5% e a maturidade em Setembro de 2075.
Tal como já tinha sido noticiado, a EDP foi novamente ao mercado para se financiar. A eléctrica liderada por António Mexia (na foto) emitiu 750 milhões de euros em dívida híbrida, que vence em 2075. Nesta emissão de dívida a 60 anos, a companhia pagou uma taxa de juro de 5,5%, segundo a informação avançada pela agência Bloomberg.
Esta operação foi coordenada pelo Deutsche Bank e UBS, juntamente com outros cinco banco: BNP, JPMorgan, HSBC, Millennium BCP e Santander. Esta informação já tinha sido avançada na semana passada.
A última operação deste género, realizada pela EDP, aconteceu em 2010. Contudo, em meados de Abril, a cotada financiou-se em 750 milhões de euros através de uma emissão de dívida a dez anos. Nuno Alves, administrador financeiro da eléctrica portuguesa, disse então ao Negócios que a eléctrica iria continuar a recorrer ao mercado.
As obrigações hibridas são títulos de dívida subordinada, que assumem algumas características de capital, sendo que a taxa de juro associada pode variar em função de vários pressupostos. Na notícia da Bloomberg não são revelados as características desta emissão da EDP, sendo que habitualmente estes títulos não pagam juros quando a cotada suspende a remuneração dos accionistas com dividendos."

sábado, 5 de setembro de 2015

EDP lança novas medidas de poupança de energia

Notícia Diário Económico

"A EDP está a lançar várias iniciativas de eficiência energética com o objectivo de reduzir o consumo dos utilizadores de electricidade e baixar a factura com energia.

As medidas ontem anunciadas, que serão implementadas até ao final do ano, representam um investimento para a EDP de 700 mil euros e passam por descontos em bombas de calor, oferta de tomadas inteligentes e ainda venda de LEDs para reduzir o consumo (ver caixas).

Miguel Stilwell, presidente da EDP Comercial, explicou que estas iniciativas estão a ser lançadas no âmbito do Plano de Promoção de Eficiência no Consumo (PPEC), lançado pela ERSE, regulador do sector. A empresa "já investiu cerca de 15 milhões de euros no PPEC desde 2007", em 66 medidas para clientes residenciais e empresariais.

Estas iniciativas são direccionadas a todos os consumidores, independentemente do prestador do serviço e do mercado em que se encontra, esclareceu a EDP. As campanhas de publicidade já arrancaram em vários meios mas a EDP não divulgou o investimento publicitário.

Ainda no âmbito das medidas lançadas no âmbito do PPEC, a EDP lançou também um concurso em parceria com o National Geographic Channel para premiar a casa mais eficiente de Portugal.

As inscrições estão abertas até 11 de Outubro, através do preenchimento de um formulário online, e serão seleccionadas as 50 famílias com as casas mais eficientes, sendo premiadas com uma auditoria energética EDP. O vencedor receberá um carro eléctrico Renault Twizy.

Além deste concurso Miguel Stilwell referiu que a empresa lançou também um programa de eficiência energética dedicado a PME, o Save 2 Compete, onde o investimento atingiu os 20 milhões de euros. Oito milhões de euros de financiamento EDP e o restante com capitais das empresas e instituições de crédito. Com este programa registou-se uma redução de cerca de sete milhões de euros na factura de energia dos clientes.

No início do ano a EDP lançou a oferta Energia Solar, dirigida aos clientes residenciais para o auto-consumo. Já foram vendidos cerca de dois mil sistemas de energia solar EDP desde o início do ano. Dentro deste pacote, no seu lançamento até ao final de 2015, está integrado o re:dy, com a campanha a arrancar em Setembro como uma segunda vaga da primeira comunicação realizada em Fevereiro/Março."

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Consumo de energia volta a cair

Notícia jornal i:
"As condições meteorológicas continuaram em Agosto adversas à produção de energia renovável.
O consumo de energia eléctrica inverteu em Agosto a tendência de crescimento dos últimos meses, com uma queda de 0,4%, mas ainda assim o saldo anual continua a ser positivo em 0,3%, com correcção da temperatura e dias úteis.
Segundo dados da REN – Redes Energéticas Nacionais, o consumo de electricidade caiu 0,4% em Agosto em relação ao mês homólogo do ano anterior, contrariando a tendência positiva dos últimos meses, reduzindo a variação anual para 0,3% nos oito primeiros meses do ano, avança a Lusa.
As condições meteorológicas continuaram em Agosto adversas à produção de energia renovável, o que levou a produção renovável a abastecer apenas 35% do consumo, enquanto a não renovável (carvão e gás) 55% e o saldo importador 10%.
A componente hídrica registou uma quebra em Agosto de 19% face ao mês homólogo, para 421 Gigawatt-hora (GWh). Desde o início do ano, a produção das barragens caiu 42%, para 6.943GWh, que compara com 11.892 GWh do período homólogo.
Também para a produção eólica as condições foram ligeiramente negativas, com a produção a recuar 5%.
Nos primeiros oito meses, a produção renovável abasteceu 48% do consumo, repartido pelas hidráulicas (com 19%), eólicas (23%), biomassa (5%) e fotovoltaicas (1,7%).
Na produção não renovável o carvão abasteceu 27% do consumo e o gás natural 18%. A importação abasteceu os restantes 6%."