"A CNS/Fiequimetal informa todos os trabalhadores que acordou com a Empresa um aditamento ao ACT/EDP, de 2014 — número 4, da cláusula 37.ª, «Local de trabalho e área de serviço», — que confere o direito ao suplemento de refeição, quando se verifique prestação de trabalho a partir de 12,5 km, medido em linha reta a
partir do estabelecimento a que o trabalhador está ligado.
Do teor do presente acordo, que vigora a partir de julho de 2015, a DRH deu conhecimento a todas as empresas do Grupo EDP, para ser aplicado nas situações em que o direito assiste aos trabalhadores.
Qualquer situação que não confira com as anotações dos trabalhadores, estes devem contactar os sindicatos respetivos, para que sejam acertados os valores reclamados.
Tal como sempre dissemos, este acordo só se tornou possível porque os trabalhadores sustentaram as posições da Fiequimetal durante as negociações do ACT/EDP, mostrando disponibilidade para lutar pelo direito em apreço, o que saudamos.
Lisboa, 18.11.2015
A CNS/FIEQUIMETAL"
sábado, 21 de novembro de 2015
Comunicado Sindel sobre lojas da EDP Comercial
" Um dos assuntos colocados foi o do transporte e depósito em instituição bancária dos dinheiros em caixa. O facto de ter havido já três assaltos no percurso entre loja e banco – o último dos quais à mão armada – justifica o natural receio que os trabalhadores das lojas têm em exercer esta tarefa que, aliás, alguns já recusaram. A Administração da EDPSC informou-nos ter já analisado o assunto e que, nas Lojas situadas em geografias mais problemáticas, os movimentos de caixa vão passar a ser recolhidos, em princípio já a partir da próxima segunda-feira, dia 23, por empresa de segurança, com os meios adequados. Saudamos a medida!
Abordámos também a problemática da segurança nas lojas, sobretudo nas acima sugeridas mas também noutras, mais movimentadas. Situações de desequilíbrio emocional por parte do público e em que os colaboradores da empresa são ameaçados e mesmo agredidos, seriam certamente evitadas se essas lojas contassem com a presença física de um profissional de Segurança. A EDPSC informou-nos que esse assunto está a ser analisado e que nos dará brevemente conhecimento das decisões tomadas. Ficamos, atentos, a aguardar estas decisões."
Clique aqui e leia todo o comunicado
Abordámos também a problemática da segurança nas lojas, sobretudo nas acima sugeridas mas também noutras, mais movimentadas. Situações de desequilíbrio emocional por parte do público e em que os colaboradores da empresa são ameaçados e mesmo agredidos, seriam certamente evitadas se essas lojas contassem com a presença física de um profissional de Segurança. A EDPSC informou-nos que esse assunto está a ser analisado e que nos dará brevemente conhecimento das decisões tomadas. Ficamos, atentos, a aguardar estas decisões."
Clique aqui e leia todo o comunicado
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Comunicado da CT da EDP Distribuição
A C.T. teve oportunidade de reunir com o Conselho de Administração da Empresa e colocar vários assuntos que tem vindo a ser referenciados pelos trabalhadores.
Neste âmbito foi feita pelo Conselho de Administração uma exposição sobre a situação atual de implementação da Direção de Manutenção.
A C.T. para além de estar a seguir este processo de implementação, já teve oportunidade de expor superiormente várias questões colocadas por alguns trabalhadores, tendo inclusive encontrado algumas soluções.
O C.A. teve ensejo de dizer que não se prevê uma reorganização profunda da empresa para breve, embora se estejam a processar os ajustamentos necessários à nova configuração, determinada pelas funções progressivamente assumidas pela Direção de Manutenção bem como por um processo de rotação de chefias.
A C.T está atenta ao desenvolvimento de todos estes processos e intervirá sempre que considere existirem razões para tal.
Apelamos a todos os trabalhadores para que nos façam chegar questões e apreciações que permitam, quer resolver problemas pontuais, quer melhorar a análise global feita pela CT.
Em relação à situação económico-financeira o CA mostrou-nos os indicadores que relatam uma situação controlada face ao Orçamento anual.
A CT continua a seguir a evolução destes dados de modo a poder intervir se considerar conveniente.
No seguimento da intervenção de trabalhadores locais, a CT colocou ao CA a situação degradante que se está a assistir em Coimbra, motivada pelo fecho da entrada pela rua principal e a consequente entrada de pessoas e viaturas pela rua lateral, sem condições tanto dignificantes quanto de segurança.
O CA assumiu resolver a situação.
Questionado o CA sobre a situação de vários edifícios, informou que estariam para venda os edifícios das Caldas da Rainha, Almada e Santarém, referiu também que o próximo edifício a construir seria em Portalegre.
A CT manifestou ao CA as suas preocupações do despacho de Lisboa passar a funcionar em open space,
pelas dificuldades acrescidas das condições de trabalho que resultam.
Foi transmitido ao CA a preocupação relativo ao aumento do índice de gravidade da sinistralidade.
A CT esteve presente no Encontro de Segurança da empresa, onde não encontrou manifestações claras de medidas para diminuição destes índices de sinistralidade o que mantém a nossa preocupação e necessidade de reforço das medidas necessárias quer para os trabalhadores da EDP e trabalhadores do PSE.
Por final colocamos a questão do atraso na resolução das situações relativas à negociação sobre a cláusula 37ª do AC - Local de trabalho e área de serviço - e as respetivas ajudas de custo, tendo havido da parte do CA afirmação de que estava de acordo com a existência da negociação e da implementação do resultado atingido.
Recentemente a C.T. reuniu pela primeira vez, a nosso convite, com os elementos representantes dos
trabalhadores na Comissão de Acompanhamento para as questões da Saúde no ACT, onde foi possível transmitir o resultado da análise da CT sobre a matéria em causa.
Por último foi decidido a convocação de uma reunião da CT com todos os elementos das diversas
Subcomissões no próximo dia 10 de Dezembro.
Lisboa, 09/11/2015
Neste âmbito foi feita pelo Conselho de Administração uma exposição sobre a situação atual de implementação da Direção de Manutenção.
A C.T. para além de estar a seguir este processo de implementação, já teve oportunidade de expor superiormente várias questões colocadas por alguns trabalhadores, tendo inclusive encontrado algumas soluções.
O C.A. teve ensejo de dizer que não se prevê uma reorganização profunda da empresa para breve, embora se estejam a processar os ajustamentos necessários à nova configuração, determinada pelas funções progressivamente assumidas pela Direção de Manutenção bem como por um processo de rotação de chefias.
A C.T está atenta ao desenvolvimento de todos estes processos e intervirá sempre que considere existirem razões para tal.
Apelamos a todos os trabalhadores para que nos façam chegar questões e apreciações que permitam, quer resolver problemas pontuais, quer melhorar a análise global feita pela CT.
Em relação à situação económico-financeira o CA mostrou-nos os indicadores que relatam uma situação controlada face ao Orçamento anual.
A CT continua a seguir a evolução destes dados de modo a poder intervir se considerar conveniente.
No seguimento da intervenção de trabalhadores locais, a CT colocou ao CA a situação degradante que se está a assistir em Coimbra, motivada pelo fecho da entrada pela rua principal e a consequente entrada de pessoas e viaturas pela rua lateral, sem condições tanto dignificantes quanto de segurança.
O CA assumiu resolver a situação.
Questionado o CA sobre a situação de vários edifícios, informou que estariam para venda os edifícios das Caldas da Rainha, Almada e Santarém, referiu também que o próximo edifício a construir seria em Portalegre.
A CT manifestou ao CA as suas preocupações do despacho de Lisboa passar a funcionar em open space,
pelas dificuldades acrescidas das condições de trabalho que resultam.
Foi transmitido ao CA a preocupação relativo ao aumento do índice de gravidade da sinistralidade.
A CT esteve presente no Encontro de Segurança da empresa, onde não encontrou manifestações claras de medidas para diminuição destes índices de sinistralidade o que mantém a nossa preocupação e necessidade de reforço das medidas necessárias quer para os trabalhadores da EDP e trabalhadores do PSE.
Por final colocamos a questão do atraso na resolução das situações relativas à negociação sobre a cláusula 37ª do AC - Local de trabalho e área de serviço - e as respetivas ajudas de custo, tendo havido da parte do CA afirmação de que estava de acordo com a existência da negociação e da implementação do resultado atingido.
Recentemente a C.T. reuniu pela primeira vez, a nosso convite, com os elementos representantes dos
trabalhadores na Comissão de Acompanhamento para as questões da Saúde no ACT, onde foi possível transmitir o resultado da análise da CT sobre a matéria em causa.
Por último foi decidido a convocação de uma reunião da CT com todos os elementos das diversas
Subcomissões no próximo dia 10 de Dezembro.
Lisboa, 09/11/2015
Há mais chineses na EDP, artigo site expresso
FOTO NUNO FOX
A empresa estatal chinesa Guoxin comprou 2% do capital da EDP, juntando-se à China Three Gorges na estrutura acionista da elétrica portuguesa, artigo de MIGUEL PRADO JornalistaA estrutura acionista da EDP passou a ter mais um acionista de referência proveniente da China. A empresa Guoxin International Investment anunciou ao mercado ter adquirido uma participação de 2% no capital do grupo presidido por António Mexia, que já tem como maior acionista a China Three Gorges, com 21,35%.
Um comunicado da EDP à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) informa que a Guoxin passou a deter 73,2 milhões de ações da EDP, o que lhe confere uma participação ligeiramente superior a 2%.
E o que é a Guoxin? Trata-se de uma empresa detida integralmente pela República Popular da China, com sede em Hong Kong e que ainda no ano passado participou num consórcio chinês que comprou uma mina de cobre no Peru por 6 mil milhões de dólares (o equivalente a 5,6 mil milhões de euros ao câmbio atual).
O Estado chinês é, também, o maior acionista da Three Gorges, que no final de 2011 ganhou o processo de reprivatização da elétrica portuguesa, comprando 21,35% da EDP por 2,7 mil milhões de euros.
A entrada da Guoxin na lista de investidores de referência da EDP vem contrabalançar o crescente peso que os fundos norte-americanos têm tido no capital do grupo português: a última informação reportada ao mercado dá conta de que o Capital Group já detém 17,07% da EDP e de que a Blackrock é dona de outros 5%.
A EDP tem ainda entre os seus principais acionistas a espanhola Oppidum (7,19%) e vários investidores do Qatar, Abu Dhabi e Argélia. O BCP é, atualmente, o único acionista português com uma participação superior a 2%.
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
"Os lucros gigantescos da EDP privatizada, directamente para os bolsos do grande capital estrangeiro"
Artigo muito incisivo e quiçá polémico do economista Eugénio Rosa, hoje publicado no site
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"Entre 2000 e 2014, os lucros líquidos da EDP aumentaram 130,7%. Só entre 2007 e 2015 somam mais de 10,2 mil milhões de euros. Lucros obtidos com base em preços leoninos impostos às famílias e empresas portuguesas, que pagam hoje a energia mais cara da UE. A maior parte desses lucros gigantescos são transferidos para o estrangeiro sem pagar impostos, porque é na quase totalidade propriedade estrangeira – adquirida a preço de saldo - e os benefícios e isenções fiscais para o grande capital são a regra. Enquanto um pequeno accionista tem de pagar 28% de IRS, a China Three Gorges, se tiver criado uma SGPS na Holanda, transfere esse lucro sem pagar o imposto que incide sobre dividendos, e da Holanda é possível transferi-lo para outra parte do mundo sem pagar".
Clique aqui e leia todo o artigo:
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"Entre 2000 e 2014, os lucros líquidos da EDP aumentaram 130,7%. Só entre 2007 e 2015 somam mais de 10,2 mil milhões de euros. Lucros obtidos com base em preços leoninos impostos às famílias e empresas portuguesas, que pagam hoje a energia mais cara da UE. A maior parte desses lucros gigantescos são transferidos para o estrangeiro sem pagar impostos, porque é na quase totalidade propriedade estrangeira – adquirida a preço de saldo - e os benefícios e isenções fiscais para o grande capital são a regra. Enquanto um pequeno accionista tem de pagar 28% de IRS, a China Three Gorges, se tiver criado uma SGPS na Holanda, transfere esse lucro sem pagar o imposto que incide sobre dividendos, e da Holanda é possível transferi-lo para outra parte do mundo sem pagar".
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