quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

FENOSA oferece a Mexia presidência de futura fusão de empresas

Notícia jornal https://eco.pt 

"Isidro Fainé, atual presidente da Gas Natural Fenosa está disposto a “oferecer” a presidência à EDP com o intuito de facilitar a fusão entre as duas empresas. Esta informação, segundo avança o espanhol El Confidencial — que cita fontes próximas às conversações –, terá mesmo sido transmitida ao primeiro-ministro, António Costa, numa reunião tida recentemente.

O objetivo da reunião com Costa terá sido o de convencer o Governo das ‘boas intenções’ da fusão entre ambas as empresas, num momento em que as principais elétricas europeias estão a analisar movimentos de concentração de grande porte. Mas o Governo não se terá mostrado muito recetivo à operação, evocando a perda de identidade nacional, escreve aquela publicação.

Gas Natural já abordou António Costa sobre fusão com EDP

Disto mesmo já tinha dado conta o ECO, quando em setembro escreveu que a empresa espanhola já tinha abordado António Costa, sobre fusão com a EDP.Nessa altura, o líder da empresa espanhola, que é controlada pelo grupo La Caixa (dono do BPI) viajou até Lisboa com uma proposta para responder aos previsíveis entraves políticos à operação, na prática uma absorção da EDP. Nesse encontro, Fainé propôs que a sede da EDP Renováveis, agora em Madrid, passasse para Lisboa, enquanto que a sede da nova empresa resultante da fusão ficaria em Barcelona, e com um presidente executivo português no primeiro mandato.

Agora escreve o El Confidencial, para derrubar os obstáculos à operação, o presidente de La Caixa ofereceu a Portugal e à Three Gorges Corporation (CGT), o maior acionista da EDP, a presidência da futura integração entre a Gas Natural e a elétrica nacional, demonstrando que o objetivo da espanhola não é o conquistar a empresa nacional, mas sim o de criar um gigante ibérico, capaz de fazer frente às grandes empresas alemãs, francesas e italianas.

Fainé que, escreve o El Confidencial, tem uma boa relação com Costa desde a compra do BPI, está disposto a facilitar a operação, ainda que a Gas Natural valha em bolsa, perto de 20.000 milhões, praticamente o dobro da EDP.

O interesse da Gas Natural na EDP já tinha sido noticiado no verão passado, sendo a EDP a mais forte possibilidade para o crescimento da empresa espanhola."

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Está na hora de pôr os pontos nos is!


Perspetiva-se a conclusão da revisão dos processos respeitantes ao Subsidio de Estudo e às Colónias e Campos de Férias.
Mais uma vez os trabalhadores poderão ser confrontados com um acordo, promovido pelos ditos “sindicatos mais representativos”, Sindel e Fiequimetal, que não terá em conta os seus legítimos anseios. Este previsível acordo, não respeita princípios fundamentais, nem sequer será justo.
O SIEAP propôs a todos os Sindicatos e à Comissão Coordenadora de CT’s do Grupo
EDP, uma reunião onde fosse possível um diálogo e a procura de unidade para os temas em discussão com a EDP.
A reunião realizou-se em outubro pp e a maioria dos sindicatos primou pela ausência. O SIEAP reforçou com a proposta de unir forças para as negociações à tabela salarial - não houve respostas!
O coordenador das CT’s assumiu a proposta de convocação de uma reunião geral de representantes no grupo EDP (CTs, subCTs e todos os sindicatos)… Até hoje (…)!
Primeira conclusão: Os diversos sindicatos, até agora existentes na empresa, em particular Fiequimetal e Sindel, continuam no seu “castelo pequenino” – qual avestruz com a cabeça na areia, preferindo a divisão e a perda contínua de direitos, a iniciar um trabalho conjunto e positivo!
É curioso que, por não estar de acordo com o pagamento das colónias de férias, o Sindel tenha, em abril 2017, ameaçado a empresa com ações em tribunal e recentemente tenha vindo propor à EDP o pagamento de 50€.
Abriu a porta, a administração entrou e aplicou 150€. Coincidências!
Entendemos que o argumento “a empresa não quer” não é válido para sustentar posições de não defesa do que é mais justo para aos trabalhadores.
O SIEAP continuará a defender a unidade dos trabalhadores com propostas, como a revisão salarial para 2018 e 2019, que diminuam as injustiças que afetam os mais jovens, Flex, trabalho de turnos... (clique aqui e veja a info)
Haja quem ponha os dedos na ferida - não esperemos o prejuízo para ir a correr atrás dele!
Enfrentemos corajosamente as dificuldades e o desmando que se vive nas empresas onde trabalhamos, unidos e de cabeça erguida.
Não fique como a nêspera ”! Sindicalize-se no SIEAP (clique aqui)
15 de janeiro de 2018 / A Direção

sábado, 6 de janeiro de 2018

Se fosse um trabalhador já tinha a casa empenhada pelas finanças, mas "elétricas já devem 338 milhões ao Estado em taxas da energia"

O Diário de Notícias informa que as "Elétricas já devem 338 milhões ao Estado em taxas da energia".
A Galp, dos milionários Amorim e Isabel dos Santos, foi a primeira a não pagar. 
Os multi-milionários fazem o que querem e ainda "choram baba e ranho" pelo aumento do salário mínimo que nem aos 600 euros chega!
E que faz este governo perante esta situação? Vieira da Silva disse, também em entrevista ao DN, que se recusa alterar as famigeradas leis de trabalho impostas pela troika!!!
Os milionários sentem o governo mole, sentem-se impunes e carregam...

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

SIEAP propõe aumento salarial de 50€ igual para todos e outras propostas inovadoras


Trabalhadores com salários mais baixos e jovens são os mais beneficiados nas inovadoras propostas do SIEAP.

Outras Propostas:
➢ Redução progressiva do horário de trabalho até às 35 horas;
➢ Eliminação das Bases de retribuição 1 e 2 assim como das Letras A1 e A2. Aos trabalhadores enquadrados nestas Bases de Remuneração e Letras, aplicar-se-á em 2018 a BR/Letra seguinte (BR3 e A) com a atualização salarial acordada.
➢ Subsídio de turnos, folgas rotativas, IHT e outros - valor fixo a indexar à BR 3. 
➢ O trabalho suplementar e por turnos, incluindo os feriados, passam a ter valores indexados à tabela salarial;

Princípios:
• A atualização salarial em percentagem cria, de facto, diferenciações cada vez mais assinaláveis e injustas porque aumenta o leque salarial entre os salários mais altos e os mais baixos.
• A EDP defende esta ideia quando propõe subsídios de estudo diferenciados em função do salário de cada um.
• Calcular o valor da atualização duma forma que todos os trabalhadores tenham o mesmo valor nominal.
• Trabalho extraordinário, noturno e em feriado deve ter valor nominal em concordância com o enunciado no ponto anterior.
• Subsídios e prémios vários (Turnos, folgas rotativas, IHT, etc.), devem ter o mesmo valor nominal indexados a Bases de retribuição específicas (ver quadros acima).

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Subcontratação continua a dar "mau olhado" na EDP

Notícia do jornal eco.pt/
"Leituras erradas dos contadores têm dado origem a faturas com montantes na ordem dos milhares de euros
Há clientes da EDP a queixarem-se de erros na leitura dos contadores que têm levado a cobranças bastante superiores ao valor dos consumos. A notícia é avançada, nesta quarta-feira, pelo Jornal de Notícias (acesso pago) que apresenta alguns casos concretos de clientes que foram surpreendidos com faturas de milhares de euros. A EDP não nega esses casos, mas garante que o número de reclamações é reduzido e não está a aumentar.
O jornal diário apresenta alguns casos concretos de clientes que foram surpreendidos com faturas cinco ou seis vezes superiores ao consumo, referindo como exemplo o caso de um proprietário de uma pastelaria que habitualmente costuma pagar 700 euros de eletricidade mensalmente mas que, no mês passado, recebeu uma conta de perto de quatro mil euros.
Para a EDP, a melhor solução passa por serem os clientes a “dar a contagem”, como fizeram saber a uma cliente que, ao contactar a elétrica, ficou a saber que “é uma empresa à parte que faz as leituras e que eles simplesmente aceitam os valores que lhes são transmitidos”.
Confrontada pelo Jornal de Notícias, a EDP disse que o número de casos de reclamação sobre leituras e consumos que chega ao grupo é “reduzido” e que “não foi registado um aumento no número de reclamações por erro de leitura nos últimos meses”.