"A francesa Engie está a ponderar uma proposta para a compra de parte ou da totalidade da EDP Renováveis, noticiou a Bloomberg esta segunda-feira.
Segundo a agência noticiosa, a francesa tem vários cenários em cima da mesa e pode vir a juntar-se à China Three Gorges e ficar com os ativos que o grupo chinês terá de vender para ter luz verde dos reguladores na Oferta Pública de Aquisição sobre a EDP Renováveis.
A Bloomberg avança que outras empresas europeias do setor estão interessadas na EDP Renováveis. Citando fontes conhecedoras do assunto, a Bloomberg aponta que a Engie está a trabalhar com assessores na avaliação de ofertas pela EDP Renováveis. Adianta que a francesa está, sobretudo, interessada no portefólio que a portuguesa tem nos Estados Unidos, mas está a considerar fazer uma oferta por toda a empresa, de acordo com duas fontes."
Todo o artigo aqui: https://www.dinheirovivo.pt/bolsa/engie-prepara-oferta-pela-edp-renovaveis/?utm_source=Push&utm_medium=Web
segunda-feira, 25 de junho de 2018
terça-feira, 19 de junho de 2018
Presidente da ADENE demite-se
foto site dinheiro vivo |
"João Paulo Girbal, que desde janeiro do ano passado liderava a Adene - Agência para a Energia, decidiu abandonar a entidade responsável pela gestão de certificados energéticos e pela migração de clientes de eletricidade e gás natural entre fornecedores
O presidente da Adene - Agência para a Energia, João Paulo Girbal, vai abandonar o cargo para o qual foi nomeado em janeiro de 2017, tendo já anunciado a sua saída aos colaboradores da agência que gere o sistema nacional de certificados energéticos, apurou o Expresso.
João Paulo Girbal estava há um ano e meio à frente da Adene, depois de em novembro de 2016 ter sido convidado pelo Governo para ir para a agência, de forma a implementar a solução técnica para a Adene se assumir como Operador Logístico de Mudança de Comercializador (OLMC), isto é, a entidade que gere todos os processos de mudança de fornecedor de eletricidade e gás natural em Portugal.
Ao que foi possível apurar, João Paulo Girbal deu por concluída a principal tarefa que lhe foi solicitada, de pôr em marcha o trabalho da Adene como OLMC e, paralelamente, de criação da plataforma Poupa Energia, onde os consumidores podem identificar as melhores ofertas de eletricidade e gás natural disponíveis a cada momento.
João Paulo Girbal permanecerá em funções na Adene apenas até ao final de junho. Depois voltará ao privado, onde fez a maior parte da sua carreira ligado a multinacionais da área tecnológica, com destaque para o período em que foi diretor-geral da Microsoft em Portugal (de 2001 a 2006).
A Adene é uma associação de direito privado sem fins lucrativos, mas é maioritariamente detida por entidades públicas, com destaque para a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) e para o Laboratório Nacional de Energia e Geologia. Também integram a Adene várias entidades privadas, em que se incluem a EDP e a Galp Energia."
domingo, 17 de junho de 2018
Fundo alemão entra no CA das Renováveis
Notícia Expresso:
"A EDP Renováveis, detida em 82,6% pela EDP, é, desde sempre, uma empresa cujos destinos são traçados por uma das mais antigas equipas de gestão da bolsa portuguesa, a administração de António Mexia e João Manso Neto. Mas a partir de 27 de junho será diferente.
O próximo conselho de administração da EDP Renováveis, a eleger daqui a duas semanas, deverá incluir um administrador representante de um conjunto de acionistas minoritários liderados pelo fundo alemão Frankfurter Aktienfonds für Stiftungen. O fundo adquiriu recentemente um bloco de 17,6 milhões de ações da EDP Renováveis, representativo de 2% do capital da empresa."
"A EDP Renováveis, detida em 82,6% pela EDP, é, desde sempre, uma empresa cujos destinos são traçados por uma das mais antigas equipas de gestão da bolsa portuguesa, a administração de António Mexia e João Manso Neto. Mas a partir de 27 de junho será diferente.
O próximo conselho de administração da EDP Renováveis, a eleger daqui a duas semanas, deverá incluir um administrador representante de um conjunto de acionistas minoritários liderados pelo fundo alemão Frankfurter Aktienfonds für Stiftungen. O fundo adquiriu recentemente um bloco de 17,6 milhões de ações da EDP Renováveis, representativo de 2% do capital da empresa."
quarta-feira, 13 de junho de 2018
EDP continua a faturar "em grande"
Jornal Negócios: "EDP vende 641 milhões de euros do défice tarifário".
A EDP Serviço Universal vendeu uma parcela do défice tarifário de 2018 à Tagus. A parcela ascende a 641 milhões de euros, revela a eléctrica em comunicado enviado para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A empresa liderada por António Mexia revelou que "acordou ceder uma parcela do défice tarifário de 2018, no montante de 641 milhões de euros, e respectivos juros".
A EDP explica que o défice tarifário deste ano "resultou do diferimento por cinco anos da recuperação do sobrecusto de 2018 (incluindo ajustamentos de 2016 e 2017) relacionado com a aquisição de energia aos produtores em regime especial."
Para financiar esta operação, a Tagus vai emitir dívida, sendo que 5% serão subscritos pela EDP. "A Tagus financiará a aquisição desta parcela do défice tarifário através da emissão de 650 milhões de euros de instrumentos de dívida sénior, dos quais 5% serão retidos pela EDP SU (para cumprir com as regras de retenção Europeias e dos Estados Unidos), com uma yield de 1,1%, cupão de 1,1%, e rating esperado de A1/A-, atribuído pela Moody’s e Fitch, respectivamente", adianta a mesma fonte.
A dívida tarifária é gerada para que os sobrecustos anuais com os incentivos à produção de electricidade em regime especial não sejam reflectidos logo na factura, o que iria provocar um aumento abrupto dos preços da luz. Ao criar um passivo, atira-se para o futuro o pagamento gradual do valor que a EDP Serviço Universal tem a receber pela compra da electricidade, diluindo assim os efeitos dos sobrecustos nas facturas das famílias e empresas. De forma a receber o dinheiro mais cedo, a EDP tem vindo a desfazer-se gradualmente da dívida tarifária que detém, passando para terceiros os recebimentos futuros."
A EDP Serviço Universal vendeu uma parcela do défice tarifário de 2018 à Tagus. A parcela ascende a 641 milhões de euros, revela a eléctrica em comunicado enviado para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A empresa liderada por António Mexia revelou que "acordou ceder uma parcela do défice tarifário de 2018, no montante de 641 milhões de euros, e respectivos juros".
A EDP explica que o défice tarifário deste ano "resultou do diferimento por cinco anos da recuperação do sobrecusto de 2018 (incluindo ajustamentos de 2016 e 2017) relacionado com a aquisição de energia aos produtores em regime especial."
Para financiar esta operação, a Tagus vai emitir dívida, sendo que 5% serão subscritos pela EDP. "A Tagus financiará a aquisição desta parcela do défice tarifário através da emissão de 650 milhões de euros de instrumentos de dívida sénior, dos quais 5% serão retidos pela EDP SU (para cumprir com as regras de retenção Europeias e dos Estados Unidos), com uma yield de 1,1%, cupão de 1,1%, e rating esperado de A1/A-, atribuído pela Moody’s e Fitch, respectivamente", adianta a mesma fonte.
A dívida tarifária é gerada para que os sobrecustos anuais com os incentivos à produção de electricidade em regime especial não sejam reflectidos logo na factura, o que iria provocar um aumento abrupto dos preços da luz. Ao criar um passivo, atira-se para o futuro o pagamento gradual do valor que a EDP Serviço Universal tem a receber pela compra da electricidade, diluindo assim os efeitos dos sobrecustos nas facturas das famílias e empresas. De forma a receber o dinheiro mais cedo, a EDP tem vindo a desfazer-se gradualmente da dívida tarifária que detém, passando para terceiros os recebimentos futuros."
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