Lembramos aos trabalhadores que a Fiequimetal apresentou, no final de novembro do ano passado, uma proposta de aumento salarial para todos os trabalhadores no valor de 3%, com aplicação de um valor mínimo de 30 euros, a aplicar nas bases de remuneração mais baixas, aprovada nos plenários de trabalhadores.
Na abertura da sessão, após a assinatura do Protocolo negocial, e a convite da CN/Grupo EDP, a CNS/Fiequimetal sustentou os valores apresentados para negociação na necessidade dos trabalhadores recuperarem o poder de compra perdido no cômputo das negociações dos últimos 3 anos, em que se verificou uma quebra de 1,43%.
Por outro lado, tendo em conta a sucessão de bons resultados do Grupo/EDP, em que os ganhos de produtividade atingiram, nos últimos 5 anos, a média de 4,26%, que pretendemos ver repercutidos nos salários.
A CN/Grupo EDP respondeu à pretensão da Fiequimetal com uma não-resposta. Ou seja, alegando que a o índice de inflação é negativo e porque pretende conter a evolução da massa salarial, apresentou a proposta de 0%, atitude que causou enorme mal-estar na Mesa.
A Fiequimetal liderou a contestação à insensibilidade da CN/Grupo EDP, dizendo não aceitar esta postura não negocial da Empresa e que, por isso, não tínhamos nenhuma condição para refazer a nossa proposta inicial, situação que motivou o refazer imediato da posição da Empresa, que recolocou a proposta em 0,1%.
A CNS/Fiequimetal informou não ter condições para refazer a sua proposta e a reunião foi dada por encerrada, continuando a negociação na próxima reunião, quarta feira, 21 de janeiro.
Depois de termos rececionado perguntas de trabalhadores relativas ao pagamento dos subsídios de férias e de Natal, a propósito do pagamento em duodécimos discutido aquando da aprovação da lei do Orçamento do Estado, informamos estar consensualizado entre a EDP e a Fiequimetal, a exemplo de anos anteriores, o pagamento do subsídio de férias durante o curso de primeiro trimestre de 2015.
Lisboa, 14/01/2015
A CNS/Fiequimetal"
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