segunda-feira, 31 de julho de 2017

Avanço na luta contra a precariedade - uma boa notícia!


Combate à Precariedade – Uma Causa Pública
De facto, a lei 55/2017 que entra amanhã em vigor, trata a precariedade laboral e o seu combate como uma causa pública, uma causa de todos nós, uma causa cidadã! Com esta Lei a precariedade generalizada tem um revés e pode, se todos ajudarmos com o nosso ativismo, conferir mais esperança principalmente aos mais jovens, a esperança perdida com as sucessivas políticas das maiorias anteriores.
O que esta nova Lei estabelece? 
No rescaldo da manifestação da “geração à rasca” em 2012, a recolha de mais de 40 mil assinaturas levou, apesar da existência duma maioria de direita, a Assembleia da República a legislar em 2013 (Lei 63/2013) contra os falsos recibos verdes, garantindo novo procedimento do reconhecimento do contrato de trabalho e quase duas mil pessoas viram os seus contratos de trabalho regularizados.
Mais recentemente, numa nova iniciativa parlamentar foi expandido o âmbito aos falsos estágios, ao falso voluntariado, às falsas bolsas e ao trabalho informal.
Agora, o Ministério Público e a Autoridade para as Condições de Trabalho têm poderes reforçados, interligando-se entre si nas situações referidas, mas também nas situações de precariedade conhecidas de todos nós, onde os vínculos não são respeitados. Insistimos para que se apliquem esses poderes!
O trabalhador ficará mais protegido contra despedimentos abusivos porque o Ministério Público pode automaticamente avançar com procedimento cautelar para a sua suspensão, evitando-se a chantagem muitas vezes verificada sobre os trabalhadores. Assim, o combate à precariedade passa a ser considerado uma causa pública.
A grande diferença 
A partir de 1 de agosto, a sentença do tribunal é comunicada automaticamente à ACT e à Segurança Social para que, no caso de se provar uma relação laboral (contratos de trabalho temporário, contratos de cedência e outros onde há relações diretas entre o trabalhador e o beneficiário da sua atividade), o empregador seja notificado para regularizar todas as contribuições devidas desde a data de início da relação laboral.
“É PRECISO ASSEGURAR OS DIREITOS E SUA ESTABILIDADE” 
Sines, 31 de julho 2017
A Direção
www.sieap.pt

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Credibilidade sem medo! - comunicado do SIEAP

O SIEAP tem vindo a reforçar a sua credibilidade e apoio na EDP. A EDP bem tentou protelar a adesão e publicação do Sindicato ao ACT... Mas lá teve que aceitar!
"Neste mês de julho foi finalmente publicado, em Boletim de Trabalho e Emprego, o acordo de adesão entre o grupo EDP e o SIEAP. Esta adesão, que a Administração do Grupo vinha protelando, torna o SIEAP incontornável no grupo EDP.
Ao crescimento contínuo em associadas e associados acresce a boa votação* alcançada pela lista que apoiámos ao Fundo de Pensões, lista D, que suplantou até a votação de listas apoiadas por algumas associações sindicais ditas tradicionais.
O nosso querer está reforçado na resolução de temas “pendentes” como descontos na energia, subsídios de estudo, colónias de férias... para além da exigência clara da revogação e/ou alteração de normas e cláusulas perdidas no ACT 2014.
As injustiças que existem, como os direitos diferentes e discriminações dos mais jovens, a instabilidade sobre os trabalhadores com mais antiguidade ou a que se está a provocar nas térmicas, têm no SIEAP um oponente pró-ativo.
A introdução de novos sistemas informáticos como o JUMP que automatizam tarefas, as reestruturações faladas como estando em curso, mas “escondidas”, colocam na agenda o tema da necessária redução do horário de trabalho. Se diminuem as horas de trabalho necessárias à mesma produção deve reduzir-se o horário semanal de trabalho." ...
Leia todo o comunicado aqui

quarta-feira, 19 de julho de 2017

EDP distinguida na relação com os investidores / cada vez pior na relação com os trabalhadores

Segundo o site do Grupo a EDP está "entre os 10 melhores da Europa na Relação com Investidores Energética e lidera o ranking das empresas portuguesas avaliadas nos IR Magazine Awards 2017.
A EDP foi distinguida na edição de 2017 dos IR Magazine Awards ao conquistar o 7º lugar a nível europeu na Relação com Investidores. A energética lidera ainda o ranking das empresas portuguesas analisadas.
Em termos de setor de atividade, a EDP ocupa o 2º lugar na edição deste ano, tendo ainda sido reconhecida, igualmente com a 2ª posição na lista, a qualidade das reuniões que organiza com investidores.
A EDP Renováveis garantiu a 3ª classificação no ranking de empresas de pequena e média capitalização bolsista, tendo a equipa de gestão sénior sido distinguida com o mesmo lugar pela relação que mantém com os investidores. Rui Antunes, diretor da área de Relação com Investidores da EDP Renováveis foi reconhecido com a 5ª posição no ranking dos IR Magazine Awards."
Não é de estranhar tão elevada qualificação, tão elevados são as retribuições dadas aos investidores.
Já na relação com os trabalhadores a EDP segue em sentido contrário: cada vez pior!

domingo, 16 de julho de 2017

Resultados eleições Fundo de Pensões, SIEAP continua a crescer e suplanta já a Fiequimetal

A lista D, apoiada inequivocamente pelo SIEAP, alcançou um excelente resultado nas eleições para a Comissão de Acompanhamento do Fundo de Pensões. 

O programa da lista D mostrou a qualidade e reflexão dos ativistas apoiados pelo SIEAP refletindo-se na votação. Com 731 votos, a lista elegeu o Eng. João Afonso como 1º suplente. 

A crescente confiança que as e os trabalhadores nos dão [a D teve mais votos que as listas apoiadas pela Fiequimetal, Asosi, Sinergia, Sinovae], reforçam a nossa energia e o propósito de tentar juntar forças para defender os direitos e a estabilidade na EDP. 

Lista A: 1085 votos, 24,6% 
Lista B: 236 votos, 5,3% 
Lista C: 1403 votos, 31,7% 
Lista D: 731 votos, 16,5% 
Lista E: 559 votos, 12,6% 
Lista F: 276 votos, 6,2% 
Nulos: 100 votos, (2,3%) 
Brancos: 29 votos, (0,7%) 
Aplicando o método de Hondt, são eleitos os colegas: 
Efetivos: Lista C - Rui Miranda; Lista A - Virgínia Santos e Suplentes: Lista D - João Afonso e Lista C - Rosa Fernandes.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

SIEAP toma inovadora posição sobre a Proposta de Revisão Regulamentar do Setor Elétrico e do Regulamento da Qualidade de Serviço do Setor Elétrico e do Setor do Gás Natural

Muito interessante a posição do SIEAP. Abrangendo questões técnicas, direitos dos trabalhadores, direitos de pessoas invisuais e surdas, direitos dos consumidores, questões legais. Muito bem. 
Assim merece mais a pena ser sindicalizado!
Todo o documento entregue na ERSE pode ser lido no facebook do Sindicato ou aqui: https://drive.google.com/file/d/0B-B70VVZo3BUY0RUZHF3RVlYUE0/view

Reuters avança que Gas Natural quer fusão com a EDP. Espanhola nega conversações



Notícia http://www.jornaldenegocios.pt


"A agência noticiosa avança que a companhia espanhola já abordou a eléctrica portuguesa para criar um campeão ibérico de produção de energia avaliado em 35 mil milhões de euros. A Gas Natural já negou conversações.
A espanhola Gas Natural quer fundir-se com a EDP, numa operação avaliada em 35 mil milhões de euros. Este negócio daria origem à quarta maior companhia de gás e electricidade na Europa.
A notícia está a ser avançada pela Reuters esta segunda-feira, 3 de Julho. A agência adianta que o presidente da companhia espanhola, Isidre Fainé, já terá inclusivamente abordado o líder da EDP, António Mexia.
A Gas Natural já reagiu à notícia, dando conta que não existem conversações com a EDP com vista a uma fusão. Fontes oficiais citadas pelo CincoDias desmentem mesmo uma aproximação à eléctrica portuguesa, enquanto a Bloomberg cita a Gas Natural a dizer que a noticia da Reuters não está correcta.
Segundo a notícia da Reuters, o objectivo seria criar um campeão ibérico da energia para competir com grandes empresas europeias como as francesas Engie e EDF, a espanhola Iberdrola e a italiana Enel.
O interesse de Gas Natural na EDP surge porque a portuguesa tem vindo a desenvolver o seu negócio na área das energias renováveis, um sector que falta no portefólio da empresa espanhola, mais focada na produção de electricidade a partir de gás natural e de carvão.
Contactada pelo Negócios, a EDP não faz comentários à notícia avançada pela Reuters.
A notícia da Reuters surge numa altura em que as acções da EDP têm apresentado uma tendência negativa na bolsa, devido sobretudo à investigação das autoridades às rendas excessivas que a eléctrica eventualmente beneficiou.
Além da forte presença na Península Ibérica, as duas empresas também estão focadas em desenvolver negócios nas Américas. A Gas Natural está presente no Chile e no México, enquanto a EDP está no mercado brasileiro e é uma das maiores empresas de produção de energia eólica nos Estados Unidos.
A EDP conclui hoje uma série de 10 sessões consecutivas de perdas, período em que desvalorizaram 6,5%, estando agora a negociar em mínimos de 20 de Março.
Esta queda atirou a capitalização bolsista da eléctrica liderada por António Mexia para 10,44 mil milhões de euros. Um valor que corresponde a quase metade do valor de mercado da Gas Natural, que ascende a 20,56 mil milhões de euros. As acções da cotada espanhola acumulam uma subida de 14,7% este ano na bolsa de Madrid. No mesmo período a EDP desce 1,31% na praça portuguesa.
(notícia actualizada às 21:19 com reacção da Gas Natural)"