sexta-feira, 26 de julho de 2013

Pessoal de Turnos: Regresso à Greve é inevitável!

Trabalhadores dos Turnos e outros Regimes Especiais de Trabalho (turnos, folgas rotativas e disponibilidade) voltam à greve no período compreendido entre as 00 horas de dia 10 e as 24 horas do dia 23 de Agosto.
A empresa dos milhões e dos lucros fabulosos, em crescimento constante, como ainda ontem foi anunciado em relação ao primeiro semestre de 2013, continua apostada em atacar os rendimentos do trabalho àqueles que no dia-a-dia contribuem, com dedicação e profissionalismo, para prestar um serviço de qualidade aos consumidores.
Clique aqui e lei todo o comunicado do SIESI.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Comunicado do Sindel sobre negociações

" Realizou-se ontem, dia 24 de Julho, mais uma reunião Plenária das negociações do ACT.
Tendo sido esta a última reunião plenária antes do período estabelecido para interrupção, o SINDEL espera que em Setembro ocorram avanços significativos nas matérias em discussão e, para tal, apelou para que a empresa adote a mesma postura.
O SINDEL, dando voz às preocupações dos trabalhadores relativamente à NÃO comparticipação de alguns medicamentos genéricos, reiterou o pedido de respostas concretas por parte da empresa, afirmando ser completamente alheio a alterações legislativas que estejam na base da prática de pagamento destas comparticipações, não aceitando desta forma a penalização que está a ser imputada aos trabalhadores.
Estabelecemos o mês de Setembro, como meta para obtenção desta resposta!
CONSULTA O NOSSO SITE!
MANTÉM-TE INFORMADO!
ADERE AO SINDEL!
Lisboa, 25 de Julho de 2013. "

Comunicado da Fiequimetal sobre negociações ACT

" Na reunião formal plenária de hoje (24/07/13) foi feito o balanço do trabalho realizado nas reuniões informais e perspectivado o trabalho para o período de férias de forma a retomar as reuniões formais em 11 de Setembro.
Continuamos a trabalhar nos anexos I (Carreiras Profissionais) e III (Regimes Especiais de Trabalho) de acordo com as auscultações aos trabalhadores que temos vindo a concretizar.
Reafirmamos a nossa determinação de evoluir nesta negociação de forma a podermos atingir acordo.
A próxima reunião plenária ACT será no dia 11 de Setembro de 2013.
Lisboa, 24/Julho/2013
A CNS/FIEQUIMETAL "

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Barragem do Tua já leva 3 mortos e oito feridos

ACT detecta horários de trabalho “inaceitáveis” na barragem do Tua, trabalhadores fazem o dobro do horário normal de trabalho
"O dono de obra é a EDP e a entidade executante para a empreitada geral de construção é constituída pela Mota-Engil, Somague e MSF
A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) detetou hoje operários a trabalharem quase o dobro do horário permitido por lei na barragem de Foz Tua e autuou várias empresas que estão a executar a obra.
O incumprimento dos limites dos tempos de trabalho foi “a maior infração” registada numa ação inspetiva ao estaleiro que se estende pelas duas margens do rio Tua, nos concelhos de Alijó (Vila Eeal) e Carrazeda de Ansiães (Bragança), segundo adiantou à Lusa o inspetor geral da ACT.
Pedro Pimenta Braz participou na inspeção e constatou que “a maioria dos trabalhadores inicia os seus trabalhos às 08:00 e termina às 19:00 todos os dias” e detetou “mesmo alguns subempreiteiros com registo de tempos de trabalho das quatro da manhã e das seis da manhã às sete da tarde”.
“Estamos a falar de algo totalmente inaceitável”, afirmou o inspetor geral, realçando que “já não é a primeira vez “ que a ACT deteta estas irregularidades na obra que dura há dois anos e em que já morreram três trabalhadores soterrados.
O não cumprimento dos tempos de trabalho no período normal diário, semanal e no número de horas de trabalho suplementar anual “é de longe a maior infração detetada” na empreitada e com “consequências claras na resistência física dos trabalhadores e na segurança deles próprios nos locais de trabalho”
“Um trabalhador num estado de fadiga e cansaço acentuado, como é evidente, não conseguirá cumprir e todas as normas e rotinas de segurança serão débeis”, frisou.
O inspetor geral adiantou que vão ser levantados autos de notícia e contraordenações laborais às empresas empregadoras relativamente aos tempos de trabalho que a ACT reiterou serem “de todo inadmissíveis e inadequados face à lei e face à segurança no trabalho”.
Paulo Pimenta Braz indicou que o valor das coimas depende do volume de negócios das entidades empregadoras, não conseguindo ainda especificar as quantias em causa.
Afirmou, contudo que os valores das coimas “são apreciáveis” e que estão em causa “algumas dezenas de empresa” que operam na obra.
O inspetor geral garantiu ainda que “já não é a primeira vez que a ACT deteta estas irregularidades” na mesma obra.
Na ação inceptiva de hoje, a ACT detetou ainda “debilidades na distribuição de água potável para beber aos trabalhadores nas diferentes frentes de trabalho e irregularidades nas proteções coletivas em passadiços e vias circulação em altura”.
Os trabalhos em altura são outra das preocupação da entidade responsável pela fiscalização já que “nos tempos mais próximos vai ser iniciada a construção do dique (paredão) da barragem”.
A ACT notificou as empresas responsáveis para procederem à correção das irregularidades apontadas e vai “realizar segundas visitas para acompanhamento e verificação”.
O dono de obra é a EDP e a entidade executante para a empreitada geral de construção é constituída pela Mota-Engil, Somague e MSF.
Atualmente encontram-se 400 trabalhadores na obra, estando previsto que este número ultrapasse os mil no pico da empreitada com conclusão prevista para 2016.
Desde o início da obra, em fevereiro de 2011, a barragem já contabiliza três acidentes com três mortos e oito feridos".

domingo, 21 de julho de 2013

Governo agrava cortes nas rendas do sector da energia

Segundo o jornal Expresso o "Governo promete cortes adicionais até 1,5 mil milhões de euros nas rendas pagas ao setor da energia elétrica. Estes juntam-se aos cortes já efetuados de 2,1 mil milhões de euros, até 2020.
O Governo vai cortar até mais 1,5 mil milhões de euros nas rendas pagas ao setor da energia elétrica. Fonte oficial do ministério da Economia garantiu ao Expresso que o assunto dos cortes adicionais será já tratado com a troika nas 8ª e 9ª avaliações, agendadas para o mês de agosto, e que o assunto ficará resolvido até ao final do ano.

Imposto sobre o sector elétrico 

A mesma fonte explica que os novos cortes no setor eletricidade serão alcançados de duas formas: criação de um novo imposto sobre todas as empresas produtoras de electricidade e reforçando os cortes já efetuados no último ano nos CAE, CMEC, na garantia de potência e nos valores pagos às empresas que fazem eletricidade a partir do processo de cogeração (casos da Galp e da Portucel).
O valor arrecadado com estas novas medidas junta-se aos 2,1 mil milhões de euros já garantidos, a aplicar aos produtores de energia até 2020."

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Terceira maior barragem do mundo, gerida pelo principal accionista da EDP, começou a funcionar

Notícia Público
" A terceira maior central hidroeléctrica do mundo, gerida pelo principal accionista da EDP (Eletricidade de Portugal), a China Three Gorges (CTG), começou a funcionar esta semana, depois de três dias de testes, anunciou na terça-feira a imprensa oficial chinesa.
Trata-se da central de Xiluodu, com capacidade para gerar 13,66 gigawatts, numa dimensão só ultrapassada no mundo pela Barragem das Três Gargantas do rio Yangtze e o complexo de Itaipu, partilhado pelo Brasil e o Paraguai.
O primeiro gerador da barragem de Xiluodu a entrar em funcionamento, com capacidade de 700.000 Kw, começou a fornecer electricidade à China Southern Power Grid, anunciou a China Three Gorges.
Xiluodu fica situada num afluente do Yangtze que banha as províncias de Sichuan e Yunnan, no sudoeste da China.
A construção da barragem, que no conjunto terá 18 geradores, começou em 2005 e estará concluída em 2015.
A China Three Gorges detem 21,3% do capital da EDP, sendo hoje o maior accionista da eléctrica portuguesa. A participação chinesa foi comprada ao Estado português em 2011 por cerca de 2.700 milhões de euros, numa das maiores aquisições feitas pela China na Europa".

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Eletricidade distribuída pela EDP recua 1,5% no semestre

Noticia Dinheiro Vivo
"A eletricididade distribuída pela EDP na Península Ibérica caiu 1,5% no primeiro semestre do ano, anunciou hoje a empresa em comunicado enviado ao mercado. Em causa está a quebra do consumo que foi mais notória em Espanha do que em Portugal. De acordo com o mesmo documento, em Portugal a quebra de consumo foi de 1,3% e em Espanha de 2,4%. Em simultâneo caíram também o número de clientes, mas neste caso mais em Portugal (0,6%) do que em Espanha (0,2%).
Já a distribuição de gás natural recuou 10% no primeiro semestre, 11% em Portugal - "devido à perda de um grande cliente no terceiro trimestre de 2012" - e 10% em Espanha, "penalizado pelo menor consumo, nomeadamente decorrente da produção de eletricidade".
No total, a energia distribuída pela EDP recuou 3% no semestre, quando comparada com o período homólogo, "reflexo de uma menor procura, nomeadamente de gás".
A empresa revelou ainda hoje, nos dados operacionais previsionais, que a capacidade instalada ascendeu a 22,7 GW em junho de 2013 e que a produção total cresceu 16% no mesmo período, "suportada pela nova capacidade instalada e por fortes recursos eólicos e hídricos na Península Ibérica". Aliás, de acordo com o mesmo documento, "a produção hídrica e eólica contribuiu para 74% da produção no primeiro semestre".
No total, a energia (luz e gás) distribuída pela EDP recuou 3% no semestre, quando comparada com o período homólogo

terça-feira, 16 de julho de 2013

Info do Sindel

"AOS TRABALHADORES DO GRUPO EDP
NEGOCIAÇÕES ACT
Realizou-se ontem, dia 10 de Julho, mais uma reunião Plenária das negociações do ACT.
No seguimento das negociações nas reuniões preparatórias, o SINDEL deu o seu acordo de
principio a alguns artigos do Anexo III – Regimes e Situações Especiais de Trabalho.
Este anexo inclui as matérias referentes ao regimes de turnos, folgas rotativas,
disponibilidade, etc.
Os acordos ontem estabelecidos, não alteram o que actualmente está consagrado! "

quarta-feira, 10 de julho de 2013

ACT: reunião formal plenária de hoje (10/07/13)

"Na reunião formal plenária de hoje (10/07/13) e no seguimento do trabalho que se tem vindo a realizar, com algumas alterações propostas, demos Acordo de Principio ao Anexo IV – Regulamento de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho.
Em relação ao Anexo VI – Regulamento Disciplinar, evoluiu-se de forma a que seja possível perspetivar-se o acordo de principio para breve.
Em relação ao Anexo VII – Complementos dos Benefícios da Segurança Social, demos acordo aos artigos nºs 1, 2, 5, 6, 10, 11, 12, 13, 16, 17, 18, 19, 22, 23, 25, 27, 28, 29, 30, 31, 33, 34, 35, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53, 54 e 55.
A próxima reunião plenária ACT será no dia 24 de Julho de 2013.
Lisboa, 10/Julho/2013
A CNS/FIEQUIMETAL"

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Acionistas chineses da EDP instalam sede no prédio de Sócrates


O presidente da empresa chinesa Three Gorges, Cao Guangjing Notícia e foto do site http://www.dinheirovivo.pt 
Os maiores acionistas da EDP, os chineses da Three Gorges, já têm sede em Portugal. A empresa arrendou 500 metros quadrados no edifício Heron Castilho, um prédio de escritórios e apartamentos de luxo onde morava o ex-primeiro--ministro José Sócrates.
Situado na Rua Braancamp, em Lisboa, este edifício galardoado com o prémio de arquitetura Valmor é propriedade da Fundimo, um fundo imobiliário da Caixa Geral de Depósitos, e resulta de uma recuperação profunda desenvolvida nos anos 90 que o transformou numa localização de topo.
Por exemplo, um T2, com mais de 120 m2, pode custar cerca de 400 mil euros e as rendas de escritórios rondam os 15 euros por metro quadrado e por mês.
Quer isto dizer que a preços de tabela e pelas contas do Dinheiro Vivo a China Three Gorges pagará  cerca de 7750 euros por mês,  perto de 93 mil euros por ano.
Ao instalar-se nestes escritórios a Three Gorges fica perto da sede da EDP, no Marquês de Pombal, mas também das sedes, em Portugal, do Banco da China e do Banco Industrial e Comercial da China (ICBC). Estas foram as entidades que se comprometeram a financiar a elétrica no âmbito da privatização, cada uma delas com um total de dois mil milhões de euros.
O primeiro a instalar-se - e também o primeiro a dar crédito à EDP - foi o Banco Industrial e Comercial da China (ICBC), que desde o início de 2012 ocupa o Office 123,  na Avenida Duque Loulé. O edifício, que fica ainda mais próximo da EDP, tem como inquilinos empresas como a Cunha Vaz Associados ou a Money Express. O banco ocupa um piso inteiro, com 490 metros quadrados, e terá uma renda de 17 euros por m2, o que dá 8300 euros por mês, pelas contas do Dinheiro Vivo.
O Banco da China chegou a Lisboa apenas este ano e instalou-se recentemente na Rua Braancamp, na esquina com a Duque de Palmela, no edifício onde antes estava a sede do Barclays. É também aqui que esta empresa - que dos 2000 milhões de euros a que se comprometeu já emprestou 800 milhões à EDP - colocou o primeiro balcão em Portugal, aberto a investidores e também ao público em geral.
A vinda destes dois bancos para Portugal não era uma obrigação, mas foi uma das consequências da entrada da Three Gorges em Portugal, via privatização da EDP. Na altura das negociações, o presidente da companhia de eletricidade chinesa, Cao Guangjing, disse que havia interesse da parte de bancos chineses em vir para Portugal. Mais tarde, o presidente do Banco da China revelou ter interesse em abrir quatro balcões em Portugal. 

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Só 7% dos inscritos no leilão de electricidade da Deco vão fechar contratos

Notícia Jornal Público
" A associação de defesa do consumidor recebeu confirmação de 40 mil inscritos, de um universo total de mais de 580 mil
Dos 587 mil consumidores que se candidataram ao leilão de electricidade da Deco, ganho em Maio pela Endesa, só cerca de 7% formalizaram a adesão ao tarifário proposto por esta operadora de electricidade. Ao todo, são cerca de 40 mil os novos contratos que, segundo a Deco, a Endesa deverá angariar.
O número de contratos de fornecimento de electricidade efectivamente conseguidos pela operadora ainda não é certo (e só será conhecido em Setembro, quando o processo já estiver concluído). Os dados que a Deco divulgou ontem, referindo um universo de 40 mil adesões, dizem apenas respeito aos clientes que sinalizaram a intenção de optar pela tarifa, mas é esse o volume de contratos que a associação prevê que sejam formalizados, avançou ao PÚBLICO a responsável da Deco pelo leilão, Rita Rodrigues.
Num cenário em que os 40 mil consumidores acabem por fechar acordo com a Endesa, o número de adesões fica muito aquém dos 100 mil novos contratos necessários para a Deco cobrir os custos de montagem da operação.
Rita Rodrigues faz, no entanto, um balanço "muito positivo" da operação, garantindo que a Deco não lançou o projecto com metas sobre o número de adesões - "Não era nem nunca foi objectivo principal deste leilão", diz -, mas com o objectivo de "mexer com o mercado de electricidade". E a prova, contrapõe, está no facto de a EDP, a Galp e a Iberdrola terem lançado campanhas promocionais depois do leilão. "As respostas que vieram a seguir de uma maneira concertada e articulada claramente foram uma resposta directa ao leilão", diz.
Segundo cálculos da Deco, os consumidores terão conseguido - não apenas com o leilão, mas também as campanhas que se seguiram - uma poupança acumulada acima de cinco milhões de euros.
O valor resulta de uma poupança média anual de 18 euros por consumidor.
Das 40 mil potenciais adesões à Endesa, 40 a 50% serão de associados da Deco, diz Rita Rodrigues.
Tal como foi decidido nas negociações que antecederam o leilão, a Deco vai receber da Endesa cinco euros por cada cliente angariado, um tema que fez correr tinta quando se soube que chegou a ser ponderada uma comissão de angariação de 15 euros.
A Deco compromete-se a entregar o valor da comissão aos associados (o montante será descontado na factura da electricidade). Em relação aos restantes consumidores (não-filiados na Deco), o montante da comissão será entregue pela Endesa à associação de defesa do consumidor.
Tendo em conta o número de clientes que aderiram, o valor a receber pela Deco não cobrirá os custos de montagem da operação, que Rita Rodrigues diz serem superiores a 250 mil euros. Para isso, seriam precisos 100 mil novos contratos, o que está longe de se concretizar.
Com isto, de fora fica a hipótese, admitida em Maio pelo presidente da Deco, Vasco Colaço, de a Deco restituir aos associados o eventual remanescente que viesse a ser conseguido em comissões, uma vez que os valores estimados não serão alcançados. "

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Marido de Maria Luís rescinde com a EDP após notícia da VISÃO


Marido de Maria Luís Albuquerque contratado pela EDP

Notícia Visão:
Depois de a VISÃO ter avançado que António Albuquerque acabava de assumir funções de consultor na empresa que a mulher privatizou, o marido da ministra das Finanças pediu a antecipação do final do contrato que mantinha com a EDP por não querer pôr em causa nem o nome da mulher nem o da empresa
"António Albuquerque pediu hoje a antecipação do final do contrato a prazo que tinha estabelecido com a EDP", disse fonte oficial da empresa à agência Lusa.
A notícia de que António Albuquerque, ex-jornalista do Diário Económico e marido da nova ministra das Finanças, fora contratado pela EDP para prestar serviços de consultoria nos projetos fora de Portugal foi antecipada esta quarta-feira pelo site da VISÃO e consta da edição impressa da revista que vai amanhã para as bancas.
Em declarações à Lusa, António Albuquerque declarou que se demitiu para "não por em causa" quer o nome de Maria Luís Albuquerque quer o da EDP.
O agora ex-consultor da eléctrica disse ainda que saiu sem qualquer indemnização.
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Anterior notícia:

" Marido de Maria Luís Albuquerque contratado pela EDP
António Albuquerque, jornalista da área económica dispensado pelo Diário Económico há cerca de dois meses, começou recentemente a prestar serviços de consultoria nos projetos fora de Portugal do grupo EDP, segundo apurou a VISÃO. Albuquerque é casado com Maria Luís, a nova ministra das Finanças que, no último dia de 2011, enquanto secretária de Estado do Tesouro, concluiu a venda de uma participação de 21,35% na elétrica aos chineses da Three Gorges, por 2 700 milhões de euros. A EDP, presidida por António Mexia, é hoje uma empresa 100% privada, maioritariamente detida por aquele grupo estatal chinês.
Essa operação de venda aos chineses está a ser investigada pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), onde Maria Luís Albuquerque já foi prestar explicações sobre eventuais pressões a que poderá ter sido sujeita durante a privatização. A investigação destina-se a esclarecer suspeitas de tráfico de influências, depois de, no âmbito da operação Monte Branco, José Maria Ricciardi, presidente do BESI, ter sido escutado em conversas com o ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, e com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. Nesse âmbito, foram já realizadas buscas ao Caixa BI, BESI e Parpública, entidades que, a par da consultora Perella, estiveram envolvidas na privatização da EDP e da REN.
O ex-jornalista ingressou no Diário Económico depois de uma passagem pela agência de comunicação Cunha Vaz & Associados. Após a nomeação da mulher para o Tesouro, no final de junho de 2011, deixou de exercer cargos executivos naquele diário especializado em economia, detido pela Ongoing. Em finais de 2012, foi incluído numa lista de cerca de duas dezenas de funcionários a dispensar pela empresa, tendo chegado a um acordo de rescisão há cerca de dois meses. Seguiram-se algumas semanas no desemprego, até ser contratado a prazo pela EDP, com as funções de consultor. Esta informação foi prestada por um porta-voz da elétrica, sem precisar, no entanto, a data nem o âmbito do processo de recrutamento a que o marido da ministra das Finanças foi sujeito. Contactado pela VISÃO, António Albuquerque disse nada ter a acrescentar ao que a EDP já tinha confirmado. "