"A EDP foi atacada por hackers esta madrugada. Na hora em que esta notícia foi publicada era possível verificar um site com um deface feito por membros ligados aos Anonymous Portugal.
Eles avisaram. Eles cumpriram. A EDP foi o primeiro de muitos alegados alvos que nos próximos dias estarão sob ataque.
A mensagem foi enviada pelos grupos SideKingdom12 e Hackers Street e denotam a vontade destes hacktivistas fazerem ‘estragos’ em sites nacionais:
Hoje às primeiras horas da madrugada o site ECO EDP tinha um deface. Um defende é uma alteração da página com recurso a falhas de segurança. O site ECO EDP assume-se como um “programa de eficiência energética da EDP” onde se pode calcular online “o seu perfil de eficiência energética”.
(...)
Não é claro neste momento se foram retirados alguns dados.
Contactados os grupos,a penas obtivemos a mensagem de que “Portugal ficaria mais ecológico sem empresas que prestam mau serviço a troco de muito dinheiro, como a EDP”.
Callcenters da EDP
O Tugaleaks fez vários artigos e reportagens sobre os Callcenters da EDP, nomeadamente sobre precariedades, pressões e ilegalidades laborais. Escrevia-mos em finais de 2013 que “todos estes callcenters trabalham com empresas de trabalho temporário, empregando centenas, se não milhares, de empregadores precário. Pela “nossa energia” empresas como a Randstad e Reditus contratam e seleccionam pessoas em nome da EDP para os seus callcenters”.Em relações a pressões, dávamos conta de que, no que toca ás horas extra, “as pessoas que se recusam a fazer horas são abordadas pela chefia com informações de que ‘só faz quem quer, mas na altura da renovação de contrato a empresa dá privilégio a quem colabora mais'”.
O Tugaleaks deu ainda conta as gravações de chamadas que a EDP efetua são usadas para qualidade e, se esta for inferior a um patamar específico, as pessoas são prejudicadas no seu vencimento. No entanto, de acordo com as autorizações da CNPD na altura, estas não permitiam ser usadas para controlo de qualidade, sendo por isso uma ilegalidade. "
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