"A Comissão Negociadora Sindical liderada pela Fiequimetal acusou a EDP de estar a negociar a passo de tartaruga, reafirmou a sua proposta de aumento real dos salários e declarou esperar que na próxima reunião, dia 17, a empresa ultrapasse de forma inequívoca os 0,4 por cento que colocou na mesa após um intervalo, na reunião de dia 10. Nesse caso, terá certamente uma contraproposta justa da CNS/Fiequimetal.
No início da terceira sessão de negociação da tabela salarial para 2016, a vigorar nas empresas do Grupo EDP, a representação patronal mudou a sua posição negocial para 0,35 por cento.
Em resposta, a CNS/Fiequimetal considerou que a proposta não introduziu um valor suficientemente significativo e recusou proceder a uma reformulação, exortando a comissão negociadora da EDP a apresentar um valor significativo, que permita uma negociação real.
A EDP, como se salienta na informação sindical difundida para os locais de trabalho, deveria fazer reflectir parte dos esperados lucros (a 30 de Setembro, os resultados líquidos consolidados eram de cerca de 976 milhões de euros) nos salários dos trabalhadores.
Os trabalhadores têm o direito de exigir uma real melhoria dos seus salários, de exigir que deixem de ser considerados um custo de produção para serem valorizados como um investimento para o crescimento.
A EDP não pode continuar a querer ser classificada nos primeiros lugares dos índices de sustentabilidade e de ética e, ao mesmo tempo, desconsiderar desta forma os seus trabalhadores em favorecimento aos seus principais accionistas".
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