quinta-feira, 24 de março de 2016
Tabela em 1,1%
Na reunião de ontem a CN da EDP chegou a 1,1%. Os sindicatos estão entre 1,5 e 1,7%. Publicamos cartoon que nos enviaram.
segunda-feira, 21 de março de 2016
Negociações da Tabela Salarial: para uns tostões para outros milhões
As negociações para a tabela mantêm-se nuns minúsculos 0,75%.
Em contrapartida surgem notícias como esta do jornal Expresso:
" Quase 400 mil euros de dividendos por dia nos cofres do Estado chinês tornam a EDP um ativo interessante para o regime comunista. Tão interessante que no final de 2015, discretamente, o Estado chinês investiu mais de 110 milhões de euros em ações da empresa.
A EDP está a revelar-se um ativo cada vez mais apetecível para o Estado chinês. No final de 2015 a República Popular da China, através do grupo estatal Guoxin, voltou a comprar ações da elétrica portuguesa, depois de no início de novembro ter comunicado ao mercado a aquisição de uma posição de 2% na companhia presidida por António Mexia.
O relatório e contas anual da EDP, publicado na íntegra na semana passada, revelou a estrutura acionista detalhada do grupo à data de 31 de dezembro de 2015, ficando a saber-se que os chineses da Guoxin International Investment terminaram o ano com 3,02% da EDP. A 12 de novembro a posição comunicada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) era de 2%."
Em contrapartida surgem notícias como esta do jornal Expresso:
" Quase 400 mil euros de dividendos por dia nos cofres do Estado chinês tornam a EDP um ativo interessante para o regime comunista. Tão interessante que no final de 2015, discretamente, o Estado chinês investiu mais de 110 milhões de euros em ações da empresa.
A EDP está a revelar-se um ativo cada vez mais apetecível para o Estado chinês. No final de 2015 a República Popular da China, através do grupo estatal Guoxin, voltou a comprar ações da elétrica portuguesa, depois de no início de novembro ter comunicado ao mercado a aquisição de uma posição de 2% na companhia presidida por António Mexia.
O relatório e contas anual da EDP, publicado na íntegra na semana passada, revelou a estrutura acionista detalhada do grupo à data de 31 de dezembro de 2015, ficando a saber-se que os chineses da Guoxin International Investment terminaram o ano com 3,02% da EDP. A 12 de novembro a posição comunicada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) era de 2%."
quarta-feira, 16 de março de 2016
Teto de vencimentos de António Mexia passa de 1,9 para 2,5 milhões de euros por ano
O Expresso anuncia hoje que " A comissão de vencimentos da EDP, presidida pelo administrador chinês Yang Ya, acaba de propor uma alteração à política de remunerações do grupo que aumenta o teto de vencimentos de António Mexia de 1,9 para 2,5 milhões de euros por ano"
Quando a empresa não quer subir os salários mais de 0,6% e milhares de precários subcontratados ganham salários miseráveis isto é revoltante!
O referido artigo diz ainda:
"A política de remunerações da EDP vai mudar e ser mais generosa para com o conselho de administração executivo. O limite anual de remunerações do presidente executivo, António Mexia, irá subir dos 1,9 milhões de euros hoje em vigor para 2,5 milhões de euros. Mas os critérios de avaliação do desempenho dos gestores serão diferentes dos atuais.
O aumento consta da proposta que a comissão de vencimentos da EDP irá submeter à apreciação da assembleia geral de acionistas que a elétrica realizará a 19 de abril. Uma proposta que é assinada por Yang Ya, um dos representantes da China Three Gorges (CTG), maior acionista da EDP, com 21,35% do capital.
O vencimento fixo anual de António Mexia, pelo menos até 2017 (termo do seu atual mandato), passará a ser de 800 mil euros em termos brutos, um valor acima dos 600 mil euros de valor fixo anual que está em vigor. A comissão de vencimentos explica que tal valor "posiciona essa componente remuneratória abaixo da média", após um estudo comparativo com outras empresas do sector.
Já o administrador financeiro da EDP (Nuno Alves) e o presidente executivo da EDP Renováveis (João Manso Neto) passarão a ter uma remuneração fixa anual, em termos brutos, de 560 mil euros cada, sendo que a remuneração máxima total destes dois gestores, incluindo prémios, poderá ascender, no seu conjunto, a 3,6 milhões de euros.
Globalmente, os encargos que a comissão de vencimentos propõe como valor máximo de remunerações anuais para o conselho de administração executivo serão de 13,9 milhões de euros, acima do teto de 11,2 milhões de euros da política remuneratória em vigor na EDP.
Há também mudanças nos critérios que vão condicionar a atribuição da componente variável da remuneração de António Mexia e restantes gestores. A nova política remuneratória atribui uma ponderação de 25% ao retorno acionista da EDP face aos índices bolsistas Eurostoxx Utilites e PSI20 (até agora a importância desse critério era de 19%).
Passa a haver também uma ponderação de 20% do indicador "resultado líquido por ação", que até agora não entrava na equação. E o rácio de endividamento face ao EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) contará 15% para a avaliação dos gestores da EDP. Atualmente o endividamento não tinha qualquer peso na ponderação dos prémios dos administradores.
Por outro lado, fatores como o crescimento do EBITDA, o crescimento do lucro e o crescimento da margem bruta da EDP deixam de ser relevantes, por si só, para a avaliação dos prémios a que os gestores terão direito."
Quando a empresa não quer subir os salários mais de 0,6% e milhares de precários subcontratados ganham salários miseráveis isto é revoltante!
O referido artigo diz ainda:
"A política de remunerações da EDP vai mudar e ser mais generosa para com o conselho de administração executivo. O limite anual de remunerações do presidente executivo, António Mexia, irá subir dos 1,9 milhões de euros hoje em vigor para 2,5 milhões de euros. Mas os critérios de avaliação do desempenho dos gestores serão diferentes dos atuais.
O aumento consta da proposta que a comissão de vencimentos da EDP irá submeter à apreciação da assembleia geral de acionistas que a elétrica realizará a 19 de abril. Uma proposta que é assinada por Yang Ya, um dos representantes da China Three Gorges (CTG), maior acionista da EDP, com 21,35% do capital.
O vencimento fixo anual de António Mexia, pelo menos até 2017 (termo do seu atual mandato), passará a ser de 800 mil euros em termos brutos, um valor acima dos 600 mil euros de valor fixo anual que está em vigor. A comissão de vencimentos explica que tal valor "posiciona essa componente remuneratória abaixo da média", após um estudo comparativo com outras empresas do sector.
Já o administrador financeiro da EDP (Nuno Alves) e o presidente executivo da EDP Renováveis (João Manso Neto) passarão a ter uma remuneração fixa anual, em termos brutos, de 560 mil euros cada, sendo que a remuneração máxima total destes dois gestores, incluindo prémios, poderá ascender, no seu conjunto, a 3,6 milhões de euros.
Globalmente, os encargos que a comissão de vencimentos propõe como valor máximo de remunerações anuais para o conselho de administração executivo serão de 13,9 milhões de euros, acima do teto de 11,2 milhões de euros da política remuneratória em vigor na EDP.
Há também mudanças nos critérios que vão condicionar a atribuição da componente variável da remuneração de António Mexia e restantes gestores. A nova política remuneratória atribui uma ponderação de 25% ao retorno acionista da EDP face aos índices bolsistas Eurostoxx Utilites e PSI20 (até agora a importância desse critério era de 19%).
Passa a haver também uma ponderação de 20% do indicador "resultado líquido por ação", que até agora não entrava na equação. E o rácio de endividamento face ao EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) contará 15% para a avaliação dos gestores da EDP. Atualmente o endividamento não tinha qualquer peso na ponderação dos prémios dos administradores.
Por outro lado, fatores como o crescimento do EBITDA, o crescimento do lucro e o crescimento da margem bruta da EDP deixam de ser relevantes, por si só, para a avaliação dos prémios a que os gestores terão direito."
sexta-feira, 11 de março de 2016
Erro na data do video anterior
Fomos alertados por vários leitores que a data do vídeo postado anteriormente é de 2013. Reconhecemos o nosso equívoco. Ouvidos os editores decidimos manter o post tal como está, apesar de inexacto e não escondemos a incorreção até porque não foi propositada, fomos induzidos pelo e-mail que recebemos e não foi uma matreirice. O fundo do problema mantêm-se: existem pessoas com salários milionários enquanto a administração não passa de uma proposta de aumento de 0,6%.
Nós queremos ter salário e horário de Catroga
É um escândalo que no momento em que se desenrolam negociações salariais, em que a administração da EDP não quer passar de 0,6% venha Eduardo Catroga - que usufrui um salário milionário - fazer estas declarações. É caso para dizer: nós queremos ter salário e horário de Catroga!
Clique aqui e veja as declarações de Catroga à SIC Notícias
Clique aqui e veja as declarações de Catroga à SIC Notícias
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