terça-feira, 28 de março de 2017

EDP anunciou cortes nos campos de férias das crianças

A EDP anunciou cortes nos campos de férias das crianças de funcionários da EDP. O microscópio grão de areia que estas despesas representam devem ser comparadas com os milhões "gigantes" das administrações...
Comunicado do SIEAP:

segunda-feira, 20 de março de 2017

Notícia vinda a público diz que EDP teve "perdão fiscal" !!!!

Notícia do site esquerda.net
A EDP, com 961 milhões de lucros em 2016, beneficiou de um regime excecional de regularização de dívidas fiscais e à segurança social. A perda de receita para o erário público ascendeu a 19,4 milhões. Bloco quer saber quais as perdas do Estado com perdão fiscal a empresas do PSI20.
Foto de José Sena Goulão, Lusa.
De acordo com o relatório e contas de 2016 da EDP, a adesão ao regime excecional de regularização de dívidas de natureza fiscal e de dívidas de natureza contributiva à segurança social (PERES) “mediante o pagamento integral das dívidas permite, entre outros benefícios, a dispensa de pagamento dos juros compensatórios e dos juros de mora”.
“Por outro lado, encontra-se salvaguardado que a adesão a este regime não implica, juridicamente, a aceitação da legalidade da dívida fiscal pelo sujeito passivo, nem prejudica a manutenção do contencioso fiscal, que seguirá o seu curso normal”, garante a EDP, esclarecendo que “optou por aderir a este regime excepcional, mediante um pagamento total de cerca de 57.342 milhares de Euros, o que implicou uma redução das contingências fiscais classificadas como possíveis em 76.727 milhares de Euros (as quais incluíam o cálculo dos juros compensatórios e juros de mora)”.
Mediante a adesão ao PERES, mecanismo criado pelo Governo no ano passado e especificamente direcionado para a "redução do elevado nível de endividamento, quer das famílias quer das empresas", permitiu, desta forma, à EDP, que é a empresa mais lucrativa do país, poupar 19,4 milhões de euros, que seriam pagos em juros compensatórios e de mora por dívidas fiscais reclamadas pelo Estado.
Em 2016, a elétrica obteve lucros de cerca de mil milhões de euros. A EDP é ainda notícia recorrente pelos salários milionários que atribui aos seus gestores. Este ano, a poupança decorrente da adesão ao PERES representa perto de metade do valor gasto com salários fixos e prémios aos seus administradores, que soma 10,8 milhões de euros, dos quais dois milhões de euros apenas ao seu CEO, António Mexia.
Bloco quer saber quais as perdas do Estado com perdão fiscal a empresas do PSI20
O aproveitamento, por parte da EDP, de um programa supostamente direcionado para ajudar famílias e empresas em dificuldades, levou o Bloco de Esquerda a pedir ao Ministério das Finanças dados concretos sobre o peso do PSI20 nas operações de regularização de dívidas ao fisco e à Segurança Social.
Numa pergunta enviada à tutela, os deputados bloquistas Jorge Costa e Mariana Mortágua questionam que empresas do PSI20 aderiram ao PERES, em que montantes e qual a perda de receita para o Estado.

domingo, 19 de março de 2017

CAE da EDP recebeu 95 milhões numa década

Notícia Expresso:
Numa década, a administração executiva da EDP liderada por António Mexia recebeu €95 milhões, distribuiu €6,3 mil milhões em dividendos aos acionistas e €3 mil milhões em impostos. 
Em 2016, o gestor arrecadou mais de €2 milhões, ou €5578 por dia. No final de 2006, já com Mexia como presidente, a EDP contabilizava globalmente 13.575 trabalhadores.
Em 2015 a empresa tinha 12.084 funcionários, número que no ano passado caiu para 11.992.

terça-feira, 14 de março de 2017

Às e aos trabalhadores em ou próximos da pré-reforma. Leiam o exemplo da PT:

Muitas e muitos trabalhadores da EDP desejam ir para a pré-reforma, saturad@s da situação laboral e esperando assim conseguir segurar os direitos adquiridos. 
É preciso que se perceba: "podes livrar-te da obrigação do trabalho mas não vais livrar-te dos problemas".
O caminho que o Grupo em que trabalhamos cada vez se parece mais com o da PT e desta chegam notícias preocupantes. Leiam esta notícia publicada pelo jornal Expresso, da jornalista Anabela Campos.
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Trabalhadores em reforma e suspensão custam mais de 100 milhões de euros por ano
"A PT Portugal está empenhada em baixar a fatura com os cerca de 3500 trabalhadores que tem em casa em situação de pré-reforma e suspensão de contrato. Está, neste momento, a fazer um concurso para encontrar um escritório de advogados que lhe encontre uma solução, soube o Expresso.
É uma herança dos tempos da privatização e que foi estendida até 2013. Era então permitido aos trabalhadores da PT, com condições elegíveis, avançar para a pré-reforma ou para a suspensão do contrato, recebendo entre 80% a 100% do salário que detinham na altura. Atualmente, os trabalhadores que estão em casa custam por ano mais de €100 milhões. A fatura já foi mais elevada. Em 2007, era de €160 milhões. O escritório de advogados eleito terá de encontrar um caminho para minimizar o impacto destes trabalhadores nas contas da empresa.

A franco-israelita Altice, dona da PT desde junho de 2015, nunca escondeu que era um incómodo para si ter tantos trabalhadores em casa com salário sem funções e admitiu até chamá-los de novo para trabalhar. Mas percebeu que não seria simples fazê-lo e, por isso, está à procura de uma solução. Agora também não será uma bota fácil de descalçar, por várias razões. Uma delas é o facto de, quando a Altice comprou a PT Portugal à brasileira Oi, ter tido um desconto no preço de venda de cerca de €1,3 mil milhões, um valor que seria usado para cobrir responsabilidades futuras com pré-reformas e saúde.

Mas não será só esse o contratempo que a Altice terá de enfrentar. É que o acordo com os trabalhadores prevê que eles tenham direito a todas as prestações até à idade da pré-reforma (66 anos e três meses atualmente) e só poderá ser alterado com a concordância destes e assinado por escrito. Ou seja, o que vier a ser decidido tem de ser expressamente aceite pelos trabalhadores visados. A PT Portugal, recorde-se, tem atualmente cerca de 9600 trabalhadores no quadro. Questionada pelo Expresso sobre este processo em curso, a PT remeteu-se ao silêncio.

Entretanto, foram publicadas as contas de 2016 da PT Portugal. O antigo operador histórico viu as receitas recuarem 1,5% para €2,3 mil milhões em 2016 face a 2015. Porém, o EBITDA (meios libertos operacionais) da dona da MEO cresceu 12,5% para €1,089 mil milhões. E o investimento subiu 20,5% para €399 milhões, refletindo a aposta na expansão da rede de fibra ótica. “Os resultados que apresentamos em Portugal mostram uma clara inversão da tendência de quebra das receitas que se verificava há 32 trimestres, e são a prova de que a estratégia da Altice permitiu à PT retomar o caminho do crescimento”, afirmou Paulo Neves, presidente da PT Portugal".