sexta-feira, 25 de abril de 2014

Rendas garantidas da EDP vão pagar parte dos novos descontos

Notícia Expresso e Notícias ao minuto:
O jornal Expresso cita hoje o ministro do Ambiente e da Energia, Jorge Moreira da Silva, segundo o qual o valor da eletricidade paga pelos 500 mil agregados familiares que se encontram numa situação económica mais vulnerável vai sofrer uma redução de 34%, "já a partir de janeiro de 2015, ano de eleições", beneficando 1,5 milhões de portugueses (15% da população) e representando um custo de 41 milhões de euros.
Entretanto, fonte do ministério do Ambiente disse à agência Lusa que deste valor, cerca de 25 milhões de euros serão suportados pela EDP e, destes últimos, 15 milhões de euros resultam dos cortes das rendas garantidas da EDP, ou seja, dos chamados Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC).
Os CMEC são compensações atribuídas à EDP pela cessação antecipada de contrato de longa duração, na sequência da liberalização do setor, e são financiados pela tarifa de uso global do sistema cobrada aos consumidores na respetiva fatura de energia elétrica.
O maior custo recairá assim sobre a EDP, mas também abrangerá a Endesa e as centrais elétricas da Turbogás e da Tejo Energia.
Nas declarações dadas ao Expresso, Jorge Moreira da Silva explicou ainda que o alargamento dos descontos na eletricidade associa a tarifa social ao Apoio Social Extraordinário ao Consumidor de Energia (ASECE), alargando o número de beneficiários das atuais 61.129 famílias aos 500 mil agregados.
Já os restantes consumidores, noticia o semanário, vão ter de pagar mais 1,5% em 2015.
"O aumento médio das tarifas em cerca de 1,5% para os outros consumidores do mercado regulado não é uma novidade. É o que já estava previsto até 2020 para eliminar a dívida tarifária de anos", explicou a fonte governamental.
Comentando ainda eventuais ligações entre a aplicação da medida e o calendário eleitoral, a mesma fonte do ministério do Ambiente afirmou que "a medida só pode ser tomada agora porque só agora a 'troika' está convencida que depois dos cortes de 3.400 milhões nas rendas excessivas" se pode "encaminhar os novos cortes para reduzir preços aos consumidores", afastando qualquer relação com as eleições.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Dois colegas feridos em acidente de trabalho

Uma explosão num posto de transformação subterrâneo da Praça D. Filipa de Lencastre, entre o Túnel de Ceuta e o Hotel Infante Sagres, no Porto, provocou dois feridos, ambos trabalhadores da EDP, que procediam a trabalhos de manutenção naquela infra-estrutura.

Os dois feridos, um considerado grave, foram socorridos pela equipa de uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação do Hospital de S. João e transportados para aquela unidade de saúde. "Um ferido, do sexo masculino e com 38 anos, apresenta queimaduras em 20% do corpo, predominantemente na face e no pescoço", adianta João Marques, da assessoria de imprensa do INEM, aonde o alerta chegou às 17h43. E acrescenta: "Essa vítima teve necessidade de ser entubada e ventilada". 

O outro ferido é um trabalhador de 36 anos, que sofreu queimaduras de 1.º grau ao nível da face. 

A explosão terá ocorrido durante trabalhos de manutenção no posto de alta tensão, com seis metros de profundidade, onde os funcionários procediam à colocação de tubagens novas. A explosão foi sentida na praça onde, cerca de uma hora depois, persistiam o fumo e um forte cheiro a queimado.

João Noverça Trindade, gerente do restaurante Reco da Baixa, veio para a rua quando ouviu a explosão e viu dois trabalhadores sairem do posto pelo seu pé. "Um deles tinha a roupa destruída e um grande papo no tronco", contou ao PÚBLICO. 

Joaquim Teixeira, chefe do Batalhão de Sapadores do Porto, explica que, quando os bombeiros chegaram ao local, os feridos já se encontravam à superfície. Os socorristas tiveram que esperar que uma equipa da EDP assegurasse que tinha cortado a corrente no local para poderem intervir. Foram utilizadas mangueiras de ventilação "para desfumar o poço" e, uma vez lá em baixo, os bombeiros encontraram "um resquício de incêndio", que extinguiram. Joaquim Teixeira considera provável que tenha ocorrido um curto-circuito quando os trabalhadores no interior do posto de transformação ligaram a corrente.

Estiveram no local quatro viaturas dos Sapadores do Porto e um total de 17 homens. 

terça-feira, 22 de abril de 2014

Sindel assinou aumento da comparticipação Mútua para 30%

Segundo e-mail que recebemos o Sindel já se comprometeu com o aumento da nossa comparticipação na Mútua - Sã Vida para 30%. Aumento para quase o triplo. Para uma empresa que apresentou DOIS MILHÕES DE LUCROS e distribui UM MILHÃO aos accionistas.
Ou seja: OS ACCIONISTAS DA EDP ANDAM A LUCRAR COM A NOSSA SAÚDE - E NÓS AINDA VAMOS PAGAR MAIS ???!!!

terça-feira, 15 de abril de 2014

Negociações ACT comunicado Fiequimetal

Com a negociação na reta final, Fiequimetal não aceitará um ACT que integre as normas gravosas do Código do Trabalho!
Na reunião de negociações do ACT/EDP, inicialmente prevista para o dia 9 de abril e que a pedido da CN/EDP só se realizou hoje, 14/02/2014. A CNS/Fiequimetal, depois de debater em plenários com os trabalhadores as matérias em negociação, deu acordo de princípio às seguintes cláusulas:
Cláusula 21ª. - Período normal e horários de trabalho; Clª. 23ª. - Horário flexível; Clª. 30ª. - Registo dos tempos de trabalho; Clª. 63ª. - Feriados; Clª. 66ª. - Duração das férias; Clª. 117ª. - Incapacidade permanente absoluta para todo e qualquer trabalho; e Clª. 118ª. - Reforma antecipada e pré-reforma.
Empenhada desde a primeira hora em defender os direitos dos trabalhadores inscritos no atual ACT/EDP, a CNS/Fiequimetal tudo tem feito para cumprir esse objetivo fundamental participando ativamente nas negociações em curso, das dificuldades que tal intento comporta.
Com o aproximar do fecho do processo negocial, o contributo da Fiequimetal nesta negociação tem sido orientado no respeito pelas decisões recolhidas junto dos trabalhadores nas diversas abordagens efetuadas nos locais de trabalho, em plenários e outras formas de contacto, que assentam na manutenção dos direitos.
Tal compromisso foi transmitido durante esta sessão à Empresa, em que sublinhamos, expressamente, rejeitar qualquer compromisso que possa integrar no futuro ACT as matérias gravosos do Código do Trabalho, situação que, sem qualquer surpresa, sabemos não preocupar algumas representações em negociação.
Os trabalhadores da EDP devem continuar a luta pelos direitos, participando nas comemorações do 25 de abril e do 1.º de maio que decorrem no País!
Com o aproximar destas datas de referência, a CNS/Fiequimetal convoca todos os trabalhadores da EDP a participarem nas comemorações dos 40 anos do 25 de abril/Dia da Liberdade e do 1º. de maio/Dia Mundial do Trabalhador, organizadas um pouco por todo o país pela CGTP-Intersindical Nacional, como mais uma forma de defenderam os direitos da contratação coletiva agora em negociação, novas soluções e um novo rumo para o País.
A próxima reunião negocial está marcada para o dia 30 de abril/2014.
Lisboa, 14.04.2014
A CNS/FIEQUIMETAL

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Governo pondera reduzir ainda mais preços da energia a particulares e empresas



" O ministro do Ambiente, Moreira da Silva, afirmou hoje que o Governo está a analisar novas formas de reduzir os custos energéticos, de modo a beneficiar os consumidores e as empresas. "Neste momento, no âmbito da política energética, o Governo tem vindo a identificar novas opções que permitam reduzir, não as rendas, mas reduzir alguns custos na área energética para que isso tenha benefício junto dos consumidores e junto das empresas", afirmou Moreira da Silva, em conferência de imprensa após a reunião semanal do Conselho de Ministros. 
O ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia referiu que esta "é matéria que está a ser trabalhada e que não tem nenhum tipo de relacionamento com o memorando de entendimento, uma vez que a trajetória de eliminação de dívida tarifária está assegurada".

Moreira da Silva lembrou que "foram feitos cortes de 3.400 milhões de euros durante estes anos, e até 2020, o que permitiu assegurar uma trajetória sustentável de eliminação da dívida tarifária", evitando que "os cidadãos não tivessem de enfrentar aumentos nas tarifas na ordem dos 50% e que esses aumentos se situassem em 1,5% mais inflação".
O ministro garantiu ainda que "o Governo cumpriu aquilo que estava previsto no memorando de entendimento em relação à sustentabilidade do setor elétrico" e que a trajetória de eliminação da dívida tarifária está assegurada.
Moreira da Silva esteve hoje presente no briefing semanal para apresentar o novo diploma do Governo relativo à mobilidade elétrica.
O Conselho de Ministros aprovou esta manhã o regime jurídico da mobilidade elétrica, aplicável à organização, acesso e exercício das atividades relativas à mobilidade elétrica, bem como as regras que regulam a rede [de mobilidade elétrica].
Com o intuito de fomentar a utilização de veículos elétricos, passarão a ser disponibilizados pontos de carregamento em espaços privados, designadamente, domésticos e condomínios.
SMS// ATR"
Notícia LUSA

Plano da REN para a rede eléctrica leva “cartão vermelho” da ERSE



"Regulador da energia recomenda à REN que reformule o seu plano para a electricidade, que prevê investimentos de 1.065 milhões de euros até 2018, tendo a ERSE concluído que o agravamento que o plano provocará nas tarifas dos consumidores portugueses “não se justifica” e que a proposta da REN “carece de informação” detalhada.
A ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos teceu um extenso rol de críticas ao plano da REN – Redes Energéticas Nacionais para o sector eléctrico, que contempla investimentos de 1.065 milhões de euros nos próximos cinco anos, com o regulador a considerar que o agravamento tarifário perspectivado “não se justifica”.

Após ter sido colocado em consulta pública no início de Fevereiro, o Plano de Desenvolvimento e Investimento da Rede de Transporte de Electricidade (PDIRT-E) foi apreciado pela ERSE, que acaba de publicar o seu parecer, onde recomenda que a REN reformule o plano, antes de enviar à Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) e ao Governo a sua versão final.

A ERSE está essencialmente preocupada com o impacto tarifário que terão os investimentos previstos pela REN, mas no seu parecer é também notória a insatisfação do regulador com os elementos apresentados pela empresa que gere as infra-estruturas de transporte de electricidade e gás natural em Portugal.

Se os investimentos previstos pela REN forem em frente, estima a ERSE, os consumidores sofrerão um agravamento das tarifas de acesso à rede de 3,3% ao ano, até 2018, que se deverão traduzir num impacto nos preços finais de 1,7% ao ano. O regulador estima que o impacto nos preços finais seja de 1,9% na alta tensão, de 2,2% na média tensão e de 1,4% na baixa tensão (onde se enquadra o consumo doméstico).

“Considera-se que o agravamento perspectivado nas tarifas não se justifica face à contracção do consumo ocorrido nos últimos anos, à excelente qualidade de serviço e à inexistência de constrangimentos estruturais da RNT [rede nacional de transporte]”, conclui a ERSE. 
A proposta [do plano da REN] não apresenta qualquer informação quanto aos projectos (ou blocos de projectos) de investimento previstos entrarem em exploração nos últimos cinco anos do PDIRT [2019-2023], facto que não parece ser razoável.
Parecer da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos
A ERSE lamenta a falta de outras opções de investimento por parte da REN, sublinhando que a empresa “deveria apresentar as alternativas estudadas, bem como a quantificação dos custos e dos benefícios e as análises técnicas, que sustentaram a tomada de decisão e resultaram nos diferentes projectos”.

O regulador critica ainda a falta de informação detalhada sobre cada projecto considerado no pacote de investimentos da REN. “Constata-se que a proposta de PDIRT-E 2013 carece de informação económica quanto aos custos de cada um dos projectos (ou blocos de projectos) de investimento que a compõem”, lê-se no parecer da ERSE.

Embora o plano de investimento se centre no período que vai de 2014 a 2018, o documento produzido pela REN contempla um período mais extenso, considerando as necessidades do sistema eléctrico português previsíveis até 2023. A ERSE salienta, porém, que a proposta da REN “não apresenta qualquer informação económica quanto aos projectos (ou blocos de projectos) de investimento previstos entrarem em exploração nos últimos cinco anos do PDIRT, facto que não parece ser razoável”.

O mesmo documento nota que a REN “deverá centrar a reformulação da proposta de PDIRT-E 2013 na apresentação dos projectos de investimento cuja entrada em exploração se possa demonstrar ter de, obrigatoriamente, ocorrer até 2016, acompanhados da informação sobre custos e benefícios, da clarificação dos seus méritos face às alternativas e da pertinência da calendarização”. 
Plano tem pressupostos macroeconómicos "desajustados" e apresentação "minimalista"
Entre os diversos reparos feitos pela ERSE ao documento proposto pela REN, estão a metodologia e os pressupostos usados pela empresa agora presidida por Rui Vilar. O regulador diz que "é possível concluir que este documento assenta em pressupostos macroeconómicos, de um modo geral, desajustados face aos dados disponibilizados recentemente". Segundo a ERSE, o plano da REN socorreu-se de pressupostos de crescimento da economia mais optimistas do que as últimas previsões publicadas pelo FMI. Por outro lado, o regulador nota que nas previsões da REN para a ponta de carga do sistema eléctrico "a metodologia de previsão adoptada é apenas sucintamente descrita, sem se elucidarem os tratamentos de dados realizados, as variáveis explicativas identificadas ou outros procedimentos adoptados". Deste modo, lê-se no parecer, "a ERSE considera que a apresentação apenas do resultado da aplicação de uma metodologia é minimalista e que poderiam ter sido fornecidos os dados necessários à aplicação da mesma ou, alternativamente, dados intercalares de forma a explicitar o exercício realizado"."

sábado, 5 de abril de 2014

EDP vai congelar salários dos gestores

Que pena, ainda há pouco Catroga lamentava-se se não fosse estes ordenaditos a reforma era fraca... Cá para nós, "raia miúda" ainda recebemos menos do que há dois anos... 
Notícia do site notícias ao minuto:
"A EDP vai, este ano, congelar os salários dos gestores, em consequência das “dificuldades” que o país atravessa, segundo o Diário Económico. O assunto vai ser discutido na assembleia-geral marcada para maio.
“As dificuldades que o país ainda atravessa e os desafios que tem pela frente no processo de saída do resgaste em que se encontra, implicam a manutenção do quadro remuneratório em vigor", dá conta uma declaração da comissão de vencimentos da EDP, a que o Diário Económico teve acesso.De acordo com a publicação, os salários dos membros do conselho de administração executivo vão ver os seus salários congelados este ano.
Em causa está uma alteração no pagamento do prémio plurianual, que passará a ser entregue apenas no final de cada triénio. O assunto será debatido na assembleia-geral da EDP, em maio.
O presidente executivo da empresa, António Mexia, aufere de uma remuneração anual de 600 mil euros, enquanto o presidente do conselho de administração executivo, Eduardo Catroga, recebe 490 mil euros por ano."

terça-feira, 1 de abril de 2014

Iberdrola continua a sair da EDP

Site jornal Expresso
"Lisboa, 01 abr (Lusa) - A EDP anunciou hoje que a espanhola Iberdrola Energia reduziu a sua posição na elétrica portuguesa, de 2,90% para 1,58% do capital social.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a EDP - Energias de Portugal adianta que a 31 de março a Iberdrola comunicou à empresa portuguesa "a venda, fora do mercado, de 45.892.848 ações correspondentes a 1,26% do capital social" da elétrica.
"Na presente data e após as vendas realizadas desde a última comunicação ao mercado no passado dia 12 de fevereiro (considerando a liquidação de derivados de venda sobre ações da EDP e a venda atrás mencionada), a Iberdrola passou a deter 57.707.716 ações, representativas de 1,58% do capital social da EDP e dos respetivos direitos de voto", adianta."
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/iberdrola-reduz-posicao-na-edp-para-158=f863628#ixzz2xfcg7JNE