As tarifas da luz deverão aumentar 2,8% a partir de Janeiro, para os consumidores domésticos, de acordo com a proposta hoje apresentada pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
notícia jornal Público
Em 2013, será o primeiro ano em que deixa de haver tarifa regulada, excepto para os consumidores economicamente vulneráveis. Isso significa que, para quem se mantém no mercado regulado (ou seja, com a EDP Serviço Universal), as novas tarifas serão transitórias e podem alterar-se novamente no final do primeiro trimestre de 2013.
A entidade reguladora indica que para esta decisão tiveram principalmente influência os custos da energia, os apoios à produção em regime especial (que inclui além das renováveis a cogeração), e diversas medidas legislativas no âmbito do sector que já entraram ou vão ainda entrar em vigor.
Já no que respeita aos consumidores domésticos que passaram para o mercado liberalizado e não estão sujeitos à tarifa transitória, as variações sentidas no início do próximo ano poderão ser diferentes. Todavia, a verdade é que as ofertas em mercado têm acompanhado de perto os preços definidos pela ERSE, sendo calculadas com base num desconto face aos primeiros.
Os valores hoje apresentados serão ainda analisados pelo Conselho Tarifário, que representa os consumidores de electricidade e empresas do sector, e a decisão definitiva será anunciada a 15 de Dezembro.
Quanto à tarifa social, que se aplica aos clientes economicamente vulneráveis, está previsto um acréscimo de 23%, de acordo com o comunicado divulgado pela entidade reguladora.
As novas variações de preços para a electricidade, hoje anunciadas, aplicam-se também aos Açores e à Madeira. Mas no caso das regiões autónomas, mantém-se a tarifa regulada e estes valores só irão ter alterações no início de 2014.
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