"Adesão confirma justeza da luta e seu crescimento
Os trabalhadores dos Regimes Especiais de Trabalho (turnos) continuam em luta contra o ataque da EDP aos seus direitos, nomeadamente na redução violenta do pagamento o trabalho suplementar e na anulação quase total do descanso compensatório.
Assim, no passado dia 12 de Fevereiro, terça-feira de Carnaval, os trabalhadores deram mais uma resposta clara da sua determinação, com uma expressão particular na Central de Sines, Despacho/Lisboa e Piquetes, onde os níveis de adesão atingiram novos máximos.
Esta determinação, própria de quem luta com a razão e de quem está a ser atingido no pagamento do seu trabalho e a ver agravadas as suas condições de vida, continua a contrastar com as lamentáveis actuações de procura de esconder – vá lá saber-se porquê – dos seus efeitos, recorrendo a acções que colocam em causa a segurança das instalações, como foi o caso, mais uma vez, de Sines, e à continuada onda de pressões e intimidações na Distribuição, exercidas pelos cantos dos gabinetes.
Todas estas situações terão as respostas ajustadas, lamentando-se que a EDP apenas se preocupe em tentar “salvar a pele” das suas hierarquias que reiteradamente afrontam direitos e a dignidade de quem trabalha e exerce direitos, ao invés de encontrar uma resolução para o problema e conflito que criou por sua única e exclusiva responsabilidade.
A responsabilidade dos trabalhadores em greve está sobejamente demonstrada. Os trabalhadores não necessitam de louvores nas situações de “calças na mão”. Todos os dias fazem o seu melhor, independentemente de sentirem que a empresa apenas reconhece, com as múltiplas mordomias e benesses, quem se pavoneia na sua montra de vaidades.
Percebe-se o que alguns pretendem. Um grupo de soldadinhos de chumbo que marche a compasso e de preferência mudos. Mas, enganem-se. Quem assim luta tem a convicção de que tem um passado e um presente que comprova o seu profissionalismo e que não precisa de outros para que possam mostrar algo. Não vivem à conta de ninguém!
A luta vai continuar e a EDP só tem um caminho: repor o quadro de direitos dos trabalhadores!
18 de Fevereiro de 2013
A Direcção "
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