terça-feira, 28 de abril de 2015

28 abril: Dia Mundal Segurança no Trabalho

Na EDP o índice de gravidade em acidentes de trabalho tem estado a aumentar; ainda há muito por fazer.
Comunicado da CGTP
"Este dia dedicado à memória das vítimas de acidentes de trabalho e doenças profissionais deve ser também entendido como uma oportunidade para proceder a uma profunda reflexão sobre toda a temática da prevenção dos riscos profissionais e da sinistralidade laboral e um momento privilegiado para recordar, uma vez mais, que os acidentes de trabalho e as doenças profissionais não são inevitabilidades, mas resultam normalmente da falta de condições de trabalho, da ausência de políticas de prevenção e da desvalorização da vida e da saúde de quem trabalha.
O dia 28 de Abril é, por isso, o dia em que se lembram, em todo o mundo, as vítimas do trabalho, devido a acidentes ou doenças profissionais. Neste contexto, a Confederação Europeia dos Sindicatos, em que a CGTP-IN está filiada, decidiu centrar a sua acção, ao longo do ano de 2015, em torno da luta contra "a exposição dos trabalhadores às substâncias perigosas", num quadro em que na União Europeia, mais de 100000 pessoas morrem anualmente de cancros profissionais.
Portugal continua a apresentar uma elevada taxa de sinistralidade laboral – em 2012, a taxa de incidência total de acidentes de trabalho foi de 5 em cada 100 trabalhadores, muito superior à registada na União Europeia.
Já no que respeita às doenças profissionais, a realidade nem sequer é conhecida, uma vez que não existe produção estatística fiável que retrate a situação.
Estes números e factos significam que é preciso intensificar a luta por melhores condições de vida e de trabalho, pela afirmação da importância da prevenção dos riscos profissionais e pela concretização do direito à segurança e saúde no trabalho.
A prevenção dos riscos profissionais e a promoção da segurança e saúde no trabalho constituem instrumentos fundamentais para assegurar a criação e manutenção de ambientes de trabalho mais saudáveis e seguros, melhorar as condições de trabalho e combater de modo eficaz a incidência de acidentes de trabalho e doenças profissionais.
Por seu lado, a actividade da ACT – entidade com competências específicas na promoção da prevenção de riscos profissionais, bem como em geral na melhoria das condições de trabalho e no controlo do cumprimento das normas laborais – é fundamental para garantir a concretização destes objectivos.
No quadro da crise económica e social que tem assolado o país e das políticas de austeridade adoptadas pelo Governo PSD/CDS nos últimos anos, provocando níveis elevados desemprego e a deterioração das condições de trabalho, com forte incremento da precariedade dos vínculos laborais, aumento do tempo de trabalho, a redução dos tempos de descanso e a intensificação dos ritmos de trabalho, bem como um desinvestimento na formação e qualificação e na prevenção dos riscos profissionais, verificou-se um retrocesso visível na área da prevenção dos riscos profissionais e da promoção da segurança e saúde no trabalho.
Do mesmo passo, registou-se também um desinvestimento público em segurança e saúde no trabalho, com particular relevo para a redução progressiva dos meios humanos, técnicos e financeiros ao dispor da ACT, que está a impedir esta entidade de desempenhar cabalmente as suas funções em todas as áreas, incluindo a da prevenção dos riscos profissionais.
Não podemos deixar de assinalar que os próprios inspectores do trabalho são os primeiros a reconhecer esta realidade e estão, por isso, a assinalar este Dia 28 de Abril com a realização de uma greve, com a qual pretendem precisamente chamar a atenção do Governo para a falta de condições de trabalho que lhes permitam desempenhar a sua missão, na medida em que a insuficiência de recursos humanos em todas as carreiras profissionais da ACT está a colocar fortes constrangimentos ao desenvolvimento da acção inspectiva.
A CGTP-IN saúda, por isso, a luta destes trabalhadores, cuja missão é indispensável e fundamental à concretização do direito de todos os trabalhadores à segurança e à saúde no trabalho.
Como a CGTP-IN tem vindo a denunciar, as políticas anti-sociais e anti-laborais do Governo PSD-CDS/PP têm vindo a provocar uma degradação progressiva das condições de trabalho e a determinar retrocessos profundos e inaceitáveis em matéria de segurança e saúde no trabalho e de prevenção de riscos profissionais.
Entre os factores que têm contribuído para esta degradação e estes retrocessos destacamos, entre outros:
o desinvestimento das empresas e organizações, que implica uma desactualização das tecnologias e dos sistemas de protecção colectiva e individual, e aumenta assim os riscos da ocorrência de acidentes de trabalho;
o aumento da precariedade laboral e a proliferação de relações laborais atípicas (prestação de serviços, trabalho à peça e à jorna, empreitada, outsourcing, trabalho temporário), em que os trabalhadores não usufruem do mesmo nível de protecção da segurança e saúde e têm menor conhecimento e menor sensibilidade aos riscos profissionais envolvidos nas respectivas actividades, estando por isso mais expostos a esses mesmos riscos;
a adopção de políticas de gestão de recursos humanos e de formas de organização do trabalho desumanizadas, que ignoram o princípio da adaptação do trabalho ao homem, e se fundam na competição entre trabalhadores pelo posto de trabalho, no aumento dos tempos de trabalho e na intensificação dos respectivos ritmos, potenciando o surgimento de riscos de natureza psicossocial, como o stress, a depressão crónica e o assédio moral;
a eliminação de um conjunto de obrigações a cargo das empresas em matéria laboral e inclusive de segurança e saúde no trabalho, feita em nome da simplificação e desburocratização, mas que tem sido utilizada para desonerar as empresas de alguns dos seus deveres relativos à SST, fragilizando os direitos dos trabalhadores e dificultando o controlo do cumprimento pelas autoridades competentes. O caso da legionella é um exemplo que não pode ser esquecido e no qual o Governo tem responsabilidade ao proceder à alteração da legislação que obriga à certificação energética e ambiental dos edifícios, fazendo imperar uma lógica de desresponsabilização das empresas, com custos para os trabalhadores e para toda a sociedade;
O não cumprimento da legislação relativa ao amianto, substância altamente cancerígena que se encontra presente num grande número de edifícios nacionais;
As dificuldades de implementação de políticas de prevenção de riscos profissionais e de promoção da segurança e saúde na administração pública, agravadas agora pela transferência da competência inspectiva da ACT para as inspecções ministeriais, que não possuem a competência nem estão motivadas para desenvolver actividades nesta área, o que significa que um elevado número de trabalhadores vêem negada uma dimensão fundamental dos seus direitos em matéria de SST.
Neste dia 28 de Abril, a CGTP-IN reafirma o direito fundamental de todos os trabalhadores, enquanto seres humanos e enquanto cidadãos, à vida, à saúde e à integridade física, bem como o seu direito a condições de trabalho saudáveis e seguras garantidas pelos empregadores em todos os aspectos do trabalho.
E reitera as suas reivindicações em matéria de SST, nomeadamente:
Reforço da ACT, dotando-a dos meios humanos, técnicos e financeiros adequados e indispensáveis ao desempenho cabal, tanto das suas funções inspectivas, como das actividades de prevenção de riscos profissionais e promoção da SST;
Rápida aprovação e inicio de implementação da Estratégia Nacional de SST 2015-2020, com dotação de todos os meios e recursos necessários ao seu eficaz desenvolvimento, de modo a cumprir as várias metas fixadas;
Valorização do papel dos parceiros sociais, em particular dos sindicatos, assumindo a sua importância na denúncia e combate a práticas laborais que, para além de representarem uma ofensiva grave à dignidade do ser humano nos locais de trabalho, constituem, também, práticas danosas que em muitos aspectos prejudicam a imagem e a competitividade económica das nossas empresas;
Reforço da participação dos trabalhadores nos locais de trabalho, através da valorização do representante dos trabalhadores para a SST, incluindo a revisão do actual processo de eleição, agilizando-o e simplificando-o, de modo a facilitar a realização dos processos eleitorais:
Articulação da actuação da ACT com o Ministério Público, no sentido de responsabilizar aqueles que, ilegalmente e imoralmente, continuam a violar os mais básicos direitos humanos nos locais de trabalho;
Valorização da contratação colectiva como instrumento essencial também na área da segurança e saúde no trabalho.
28 de Abril de 2015 "

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Enquanto diminuem direitos, "António Mexia mantém remuneração de até 1,9 milhões de euros anuais na EDP"

Notícia DN Economia
"Política de remuneração da empresa foi hoje aprovada em assembleia-geral.

O presidente executivo e os restantes administradores da EDP vão manter as suas remunerações até 2017, tanto a fixa como a variável, segundo a política de remuneração da empresa aprovada hoje em assembleia-geral.
Segundo a declaração aprovada na assembleia magna, António Mexia, presidente executivo da EDP, irá ter uma remuneração fixa anual de 600 mil euros, "valor já praticado nos últimos três mandatos, ou seja, desde 2006", sendo que o valor máximo, incluindo o vencimento variável, não poderá ultrapassar os cerca de 1,9 milhões de euros.
Os restantes administradores executivos terão uma remuneração fixa anual de 480 mil euros e não poderão ultrapassar os cerca de 1,5 milhões de euros anuais com o rendimento variável.
Em relação à remuneração fixa agora aprovada, a EDP adianta que, "como resultado desta decisão, no final do mandato em curso esta componente da remuneração, e por arrasto, o limite máximo da compensação total dos membros do conselho de administração executivo, será a mesma, em termos nominais, durante 12 anos consecutivos".
No total, a EDP não pagará anualmente mais de 11,2 milhões de euros, "assumindo que se mantém o atual número de administradores".
A empresa refere que para chegar a estes valores, durante o ano passado, a comissão de vencimentos do conselho geral e de supervisão "realizou diversas reuniões, nas quais foram efetuados exercícios de 'benchmarking' (análise de regras), quer com empresas de dimensão semelhante do PSI 20 quer com empresas congéneres estrangeiras, nomeadamente espanholas e/ou que integrem o 'Eurostoxx Utilities', destinados a avaliar a adequação da política de remuneração"."

polémica das ajudas de custo - comunicado da Fiequimetal

"Informação
A EDP Distribuição divulgou, via correio electrónico, uma interpretação sobre a aplicação da Cláusula 37.º, nomeadamente no sentido de não haver nunca pagamento da refeição principal em período normal de trabalho  de acordo com a tabela de ajudas de custo.
O entendimento não colhe, porquanto, como refere aquela cláusula, no seu número 1., é a prestação de trabalho dentro da área de serviço que está em causa.
Esta área de serviço não está definida e, por isso, colocámos a questão dessa necessidade. No entanto, quando se aguardava uma discussão que o definisse, somos confrontados com esta posição do CAE que reputamos de extemporânea e geradora de confusão e conflitos.
Esta questão não é nova, pois no passado o ACT já definiu aquele conceito (raio de 5 km).
Assim, estamos a desenvolver as acções necessárias para que esta situação seja esclarecida e resolvida em definitivo. Mais, como se recordarão, em sessões de esclarecimento do ACT/2014, promovidas pela EDP, face à colocação desta questão a resposta foi a de que “ o procedimento anterior não sofreria alterações de fundo”.
A aplicação rigorosa argumentada pela EDP Distribuição não é mais do que uma procura “cega” de poupar à custa de um agravamento dos custos para os trabalhadores, resultante directamente do trabalho a prestar e que obriga à tomada de refeição em condições diferentes e mais oneradas das que teriam no local de trabalho.
Os trabalhadores devem manter a prática de colocar a refeição. A  recusa do seu pagamento deve ficar registada para poder existir sempre comprovativo.
Iremos manter um contacto regular sobre a situação para que se possam tomar as medidas adequadas à sua evolução.
Saudações Sindicais 
A Fiequimetal"

domingo, 19 de abril de 2015

Central Térmica de Lisboa em destaque hoje na RTP2

A RTP2 passou hoje, Domingo, às 21:30, um excelente documentário sobre a máquina a vapor e a revolução industrial inserido nos programas "História a História" da responsabilidade do historiador Fernando Rosas. Esperemos que a RTP2 coloque o programa no site para alargar a sua visualização.
Link do spot do grama no face: https://www.facebook.com/rtpdois?fref=ts

Video de Domingos Silva no youtube

sexta-feira, 17 de abril de 2015

"Polémica" à vista: Manuel Champalimaud afirmou hoje que a EDP soube defender-se "politicamente" da contribuição extraordinária do sector energético (CESE), exemplificando com o facto de a empresa ter contratado "recentemente" o pai do secretário de Estado da Energia, Artur Trindade.

Foto e notícia Lusa / Jornal Público de hoje:
"Pai do secretário de Estado da Energia é consultor da EDP desde 2013
Denúncia feita por Manuel Champalimaud foi confirmada por fonte oficial da eléctrica
Artur Trindade assumiu a pasta da Energia em Abril de 2012

O pai do secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, é consultor da EDP desde 2013, confirmou à Lusa fonte oficial da elétrica, na sequência de uma denúncia feita pelo empresário Manuel Champalimaud.
Confrontado com esta informação, o governante recusou fazer comentários, enquanto o pai remeteu esclarecimentos para mais tarde.
Fonte oficial da EDP confirmou que o pai do secretário de Estado da Energia, que também se chama Artur Trindade, é consultor externo da EDP desde 2013, no âmbito de comité de autarquias, órgão criado em 2012.
"A EDP considera que a sua longa experiência autárquica é uma mais-valia no estabelecimento de relações de longo prazo entre as autarquias e o grupo", adianta fonte oficial da eléctrica liderada por António Mexia.
Manuel Champalimaud afirmou hoje que a EDP soube defender-se "politicamente" da contribuição extraordinária do sector energético (CESE), exemplificando com o facto de a empresa ter contratado "recentemente" o pai do secretário de Estado da Energia, Artur Trindade.
Artur Trindade assumiu a pasta da Energia em Abril de 2012, sucedendo a Henrique Gomes, cuja saída foi explicada pela determinação do governante em rever as rendas às produtoras de electricidade, em especial à EDP.
O pai de Artur Trindade foi presidente da Câmara de Porto de Mós, eleito pelo PSD, e secretário-geral da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), cargo que deixou no final de 2013.
Manuel Champalimaud afirmou hoje que "a EDP soube defender-se politicamente", referindo que "o pai do senhor secretário de Estado que manda nesta coisa é director recente na EDP".
No final da assembleia-geral da REN, em que os accionistas aprovaram as contas de 2014, a aplicação dos resultados e os novos órgãos sociais, Manuel Champalimaud criticou que o Governo tenha alargado a contribuição extraordinária sobre o sector electroprodutor ao sector energético, penalizando empresas como a REN que não podem reflectir este imposto nos preços."

domingo, 12 de abril de 2015

Aí estão, as lâmpadas inteligentes...

Elgato Avea

Muitos portugueses estarão a pensar que ter uma lâmpada inteligente é um luxo para o qual nem vale a pena olhar. Mas a verdade é que por um preço acessível pode dar mais dinâmica à sua casa e ainda corre o risco de poupar na fatura da eletricidade.

Artigo em http://tek.sapo.pt
As lâmpadas inteligentes não são equipamentos recentes. Já estão no mercado há alguns anos, mas para a maioria dos consumidores são dispositivos cujas potencialidades são desconhecidas. Verdade é que nem todos os utilizadores terão a necessidade ou a curiosidade de ter uma lâmpada inteligente. Mas conforme os meses vão passando, a tecnologia vai ficando mais aprimorada e o preço dos equipamentos também baixa.

O esforço de investimento numa smart bulb é agora menor e daqui para a frente será ainda mais simpático. Este é um mercado onde a Philips é o grande nome a ter em conta, através da linha de lâmpadas Hue. Mas não é o único. A Elgato também tem uma proposta: chama-se Avea e pode ajudá-lo a tornar a sua casa mais acolhedora e dinâmica, além de poder contribuir para uma redução do consumo energético.

Porque devem então os portugueses olhar para este produto e para este segmento de mercado?

Um ambiente ajustado ao seu ritmo


Possivelmente tem mais do que um televisor em casa. Uns melhores do que outros. Ao nível dos smartphones idem: alguns equipamentos são mais potentes do que outros. E que tal pensar da mesma forma para as lâmpadas? São tantas as que tem lá em casa que se tiver uma mais inteligente do que as outras só terá de tirar todas as vantagens provenientes do produto.

Uma lâmpada inteligente serve teoricamente para todas as divisões da casa, mas na prática não cumpre esta promessa. Uma smart bulb fica bem na sala ou no quarto, espaços onde a pessoa passa os seus momentos mais íntimos - no sentido do conforto do lar. Ter uma lâmpada tão dinâmica numa dispensa seria desajustado, por exemplo.

domingo, 5 de abril de 2015

REN corta pessoal mas gastará mais com a gestão

Onde é que já vimos isto?
Notícia Jornal Expresso
" A REN-Redes Energéticas Nacionais orçamentou para este ano encargos com os órgãos sociais, incluindo prémios de gestão, de quase €2,6 milhões, mais 26% do que as remunerações da administração em 2014 (€2,03 milhões). O orçamento, a que o Expresso teve acesso, prevê um corte nos custos totais com pessoal de 2% face ao ano passado, apesar de a REN estar a negociar um aumento salarial com os sindicatos.
A proposta de atualização salarial que a REN fez é de 0,8%, mas o Sindel, sindicato afeto à UGT e um dos mais representativos na empresa, reclama 1,65%, segundo um comunicado intitulado... "Começaram as chinesices". A Fiequimetal, federação sindical ligada à CGTP, pede um aumento de 2,3%. A disparidade entre os rendimentos da administração e as condições oferecidas aos trabalhadores está a gerar insatisfação nos quadros da REN, apesar de em janeiro ter sido fechado na empresa um novo acordo coletivo de trabalho (ACT) com todos os sindicatos. "
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/ren-corta-pessoal-mas-gastara-mais-com-a-gestao=f918222#ixzz3WTvXoOef

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Comunicado da CT da EDP Distribuição: ajudas custo, gps em viaturas, reestruturações...

A CT no seguimento de reunião efetuada com o CA informa os trabalhadores dos seguintes pontos que consideramos importantes.
Balanço sobre o ano de 2014
Foi um ano que atingiu resultados globalmente positivos em varias áreas tendo sido de registar o controlo e disciplina orçamental, o que permitiu atingir resultados positivos e em linha como o previsto que, excetuando o relativo ao INOVGRID (que registou atraso) permitiu um nível de execução muito positivo.
Registou-se uma subida do EBITDA de 0,2% (627 milhões) sendo de registar que em 2014 há um decréscimo de custos com pessoal de 6 milhões, com uma diminuição de pessoal de 134 trabalhadores (saída de 401 e entrada de 267, incluindo a entrada dos oriundos da O&M).
A qualidade de serviço mostrou melhorias sendo que se atingiu o 2º melhor resultado anual de sempre.
O processo de passagem do mercado regularizado para o liberalizado, continua a verificar-se a bom nível e reparos significativos das entidades competentes.
A questão das perdas de energia continua a ser preocupante e a merecer da empresa a maior atenção e empenho no combate a fraude, mas de registar que já se registou uma redução em relação ao período anterior.
De registar pela negativa o capitulo da segurança que registou a nível dos trabalhadores EDP a manutenção do nível anterior mas teve um agravamento sério no que aos trabalhadores dos PSE’s.
A CT considera que os resultados do ano de 2014 foram positivos mas com duas ressalvas fundamentais:
A situação da segurança continua a preocupar e mesmo tendo verificado a introdução de algumas positivas consideramos que muito mais ainda tem de ser feito neste campo. Exortamos todos os trabalhadores da empresa a cumprirem as regras de segurança e obrigarem a que elas sejam cumpridas por todos os que estão ao serviço da empresa. A diminuição do número de trabalhadores que se vem a registar, com a saída de muito conhecimento acumulado pela experiência do terreno sem que esteja a ser devidamente acautelado a sua manutenção no seio da empresa através de uma transferência do conhecimento entre as gerações é preocupante, bem como a acumulação de trabalho nos que ficam sem que as saídas sejam devidamente asseguradas.
Nova empreitada continua
O CA informou sobre os resultados dos concursos para a nova empreitada contínua para o período dos próximos 3 a 6 anos.
A CT espera que os cuidados postos na elaboração do concurso continuem agora de forma a assegurar que toda a cultura e princípios da EDP são cumpridos pelos PSE e melhorem assim a imagem da empresa.
A CT irá acompanhar este relacionamento e sempre estará disponível para receber da parte dos trabalhadores a denúncia de situações que vão contra este princípio de forma a atuar junto da empresa e assim procurar retificar os comportamentos.
Combate à fraude
O CA teve ensejo de fazer uma apresentação sobre o combate à fraude que tem vindo a ser desenvolvido e que a CT registou com agrado.
Esta é uma matéria que, fruto do desenvolvimento tecnológico, tem vindo a apresentar resultados positivos significativos ainda que muito do trabalho tradicionalmente feito, tenha de continuar a ser feito de uma forma esforçada pelos colegas dessa área. O seu desenvolvimento vai levar, para já, à criação de um Centro de Supervisão Nacional.
Organização da EDP DISTRIBUIÇÃO
A CT questionou o CA sobre muitos rumores que lhe tem chegado dos locais de trabalho sobre reestruturação da empresa para breve.
O CA teve ensejo de informar que não está prevista nenhuma remodelação do modelo da empresa na sua forma tradicional.
No entanto alertou para se irem verificar varias reformulações que podem levar a uma redistribuição de tarefas em relação às habituais responsabilidades.
Informou que a EME2 vai acabar brevemente. Os trabalhadores oriundos da EDP voltarão à empresa nos termos legais.
Está a decorrer o processo de integração dos trabalhadores do grupo EDP que já trabalhavam na EDP-DISTRIBUIÇÃO, passando a fazer parte do seu quadro de trabalhadores em plena igualdade.
Com a chegada destes trabalhadores a Manutenção assumirá um novo plano de intervenção que irá levar a nova forma organizativa e de redistribuição de tarefas nesta área. Foi referido que cerca de 180/200 pessoas passarão das DRC´s para a Direção de Manutenção.
A CT vai acompanhar o desenvolvimento deste processo pelo que pede a todos os colegas que informem sobre situações que considerem não estar a decorrer de uma forma normal e positiva para que possamos intervir junto do CA.
Alertas feitos ao CA
A CT alertou ainda o CA para duas matérias que preocupam os trabalhadores.
GEOLOCALIZAÇÃO – A CT informou que estava atenta ao desenvolvimento e uso dos sistemas que estão a ser colocados nas viaturas para geolocalização dado que o processo ainda não nos foi remetido para ser dado parecer e, consequentemente, qualquer seu uso seria ilegal. O CA informou que embora estejam implementados esses sistemas nenhuns dados serão obtidos antes de todo o processo legal de autorização do seu uso ser terminado.
AJUDAS DE CUSTO AO ALMOÇO – A CT transmitiu ao CA a existência de um mal-estar geral junto dos trabalhadores que deixaram de receber estas ajudas de custo e a revolta que nos tem vindo a ser traduzida das mais diversas formas. O CA registou a questão e solicitou aos Recursos Humanos uma análise da situação. A CT espera para breve uma solução positiva para a questão.
Lisboa, 02/04/2015.