Um dos argumentos para a liberalização da energia (a nível mundial e nacional) era o de que a concorrência iria fazer baixar - a prazo - os preços da energia. A AIE vem agora dizer o contrário. "Os mentirosos são como os coxos, apanham-se depressa".
notícia em http://www.dinheirovivo.pt/
"Os preços da eletricidade para os domésticos deverão subir, em média, 15% até 2035 em todo o mundo, apontam as mais recentes estimativas da Agência Internacional de Energia (AIE).
Este aumento, repara o mesmo relatório, será mais significativo no Japão e na Europa e está ligado a uma maior produção através de renováveis e, consequentemente, aos subsídios pagos aos operadores para investir em tecnologias que ainda são mais caras que as convencionais.
Este aumento, repara o mesmo relatório, será mais significativo no Japão e na Europa e está ligado a uma maior produção através de renováveis e, consequentemente, aos subsídios pagos aos operadores para investir em tecnologias que ainda são mais caras que as convencionais.
Diz o relatório que, em 2011, estes subsídios atingiram os 69 mil milhões de euros (88 mil milhões de dólares), mais 24% que em 2010 e principalmente devido à expansão dos projetos solares na Alemanha e Itália.
E a longo prazo, "entre 2012 e 2035 irão gastar-se 2,7 biliões de euros (3,5 biliões de dólares) em subsídios às renováveis em todo o mundo, dos quais dois biliões (2,6 biliões de dólares) referem-se a projetos que já estão em desenvolvimento ou mesmo em operação e a produzir energia", reparou o analista sénior da AIE, Marco Baroni, na conferência da Elecpor que decorreu terça-feira em Lisboa.
Para este responsável, outra das razões apontadas pela AIE para o aumento dos preços da eletricidade é o aumento dos preços dos combustíveis, consequência de uma subida de 14% na procura devido aos países emergentes. Segundo as previsões a Agência estimam que, em 2035, o preço do barril de petróleo atinja os 125 dólares."
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