Hoje já não subsiste qualquer dúvida que a redução violenta do pagamento o trabalho suplementar e a anulação quase total do descanso compensatório não resultou de qualquer imposição legal, mas da vontade própria da EDP assumindo um ataque intencional aos direitos que assumiu aquando da assinatura do Acordo Colectivo de Trabalho (ACT).
Caiu o argumento estafado da “imperatividade da lei” e assiste-se, em inúmeros casos, à manutenção do acordado e a recuos nas práticas por parte das empresas, sendo de realçar o caso mais recente da TAP.
No entanto, a EDP contra tudo e contra todos insiste na sua prática inadmissível de reduzir os direitos dos trabalhadores, penalizar a vida familiar e o descanso imprescindível para a recuperação física e psíquica, particularmente agravada pelo risco inerente a muitas das tarefas desempenhadas.
Lamentavelmente, estas acções contrastam de uma forma gritante com os muitos milhões gastos com as Administrações e outros que com reformas milionárias ainda vêm buscar mais umas centenas de milhares de euros. É um escândalo e a demonstração evidente da falta de respeito, ética e responsabilidade social.
Sem alternativas…Nova Greve a 23 e 24 de Abril
Certos de que a alternativa não existe, por única e exclusiva responsabilidade da empresa, o caminho não pode ser outro do que a continuação da luta, de uma forma séria, responsável e com um objectivo incontestável: a reposição do quadro de direitos. Outra posição seria a de aceitar que estes e outros direitos, como a EDP pretende na revisão do ACT, fossem reduzidos quase a nada.
Leia, clicando aqui, a versão integral do comunicado.
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