Foto e notícia do Jornal de Negócios:
Assembleia-Geral, com o Estado incluído, irá analisar proposta que já começou a ser aplicada parcialmente em 2012.
A REN - Redes Energéticas Nacionais, a State Grid e o China Development Bank celebraram esta segunda-feira um primeiro empréstimo de 400 milhões de euros, num ambiente de sintonia corporizando a ideia da "família feliz". Esta terça-feira, a REN e o seu maior accionista voltam a sentar-se à mesa, numa assembleia geral condimentada, entre outros pontos, pela aprovação da política remuneratória da REN, que poderá este ano duplicar os rendimentos dos gestores.
Os accionistas da REN, incluindo o Estado (11,1%), irão votar, no Ponto 6, a declaração da comissão de vencimentos sobre a política remuneratória dos órgãos sociais para 2012-2014. Essa declaração difere da aprovada há um ano: nessa altura, ainda com a privatização por concluir, previa-se uma componente variável, mas não aplicável em 2012, dada a proibição desse pagamento em empresas estatais.
A ambiguidade da situação da REN (já cotada em bolsa e com um acordo que deixaria o Estado com apenas 11,1%) levou a que a empresa fizesse em 2012 um regime remuneratório misto. Até Maio a empresa não pagou prémios. A partir de 1 de Junho seguiu as directrizes da nova política, prevendo uma componente variável de curto prazo e outra de médio prazo.
Agora esse novo modelo terá de ser formalmente aprovado pelos accionistas, podendo traduzir-se numa duplicação dos gastos da REN em remunerações com os seus gestores. A declaração a validar nesta assembleia geral estipula uma componente fixa (de valor não especificado) e uma variável. Esta terá um valor situado entre 20% e 120% da remuneração fixa (consoante os gestores cumpram 80% a 120% dos objectivos), mas poderá também ser nula (caso os administradores executem menos de 80% das metas).
Em 2012 a REN gastou mais de um milhão de euros com a sua comissão executiva, de acordo com o Relatório e Contas anual. Em 2013, se o desempenho da empresa for plenamente satisfatório pelos critérios da comissão de vencimentos, a empresa poderá despender mais de dois milhões com os seus três administradores executivos.
Os indicadores de que depende a remuneração variável de Rui Cartaxo, Gonçalo Morais Soares e João Conceição são o custo da dívida, o retorno do capital investido, o EBITDA internacional, o crescimento do EBITDA e o lucro por acção. O modelo que esta terça-feira será votado pelos accionistas inspirou-se em cinco empresas: Red Eléctrica de España, National Grid (Reino Unido), Dong (Dinamarca), EDP Renováveis e Brisa.
O último ano com remunerações variáveis foi 2008, ainda era a REN presidida por José Penedos. Nesse ano, os executivos da REN receberam prémios de 1,4 milhões, numa remuneração total de 3,2 milhões.
Os accionistas da REN, incluindo o Estado (11,1%), irão votar, no Ponto 6, a declaração da comissão de vencimentos sobre a política remuneratória dos órgãos sociais para 2012-2014. Essa declaração difere da aprovada há um ano: nessa altura, ainda com a privatização por concluir, previa-se uma componente variável, mas não aplicável em 2012, dada a proibição desse pagamento em empresas estatais.
A ambiguidade da situação da REN (já cotada em bolsa e com um acordo que deixaria o Estado com apenas 11,1%) levou a que a empresa fizesse em 2012 um regime remuneratório misto. Até Maio a empresa não pagou prémios. A partir de 1 de Junho seguiu as directrizes da nova política, prevendo uma componente variável de curto prazo e outra de médio prazo.
Agora esse novo modelo terá de ser formalmente aprovado pelos accionistas, podendo traduzir-se numa duplicação dos gastos da REN em remunerações com os seus gestores. A declaração a validar nesta assembleia geral estipula uma componente fixa (de valor não especificado) e uma variável. Esta terá um valor situado entre 20% e 120% da remuneração fixa (consoante os gestores cumpram 80% a 120% dos objectivos), mas poderá também ser nula (caso os administradores executem menos de 80% das metas).
Em 2012 a REN gastou mais de um milhão de euros com a sua comissão executiva, de acordo com o Relatório e Contas anual. Em 2013, se o desempenho da empresa for plenamente satisfatório pelos critérios da comissão de vencimentos, a empresa poderá despender mais de dois milhões com os seus três administradores executivos.
Os indicadores de que depende a remuneração variável de Rui Cartaxo, Gonçalo Morais Soares e João Conceição são o custo da dívida, o retorno do capital investido, o EBITDA internacional, o crescimento do EBITDA e o lucro por acção. O modelo que esta terça-feira será votado pelos accionistas inspirou-se em cinco empresas: Red Eléctrica de España, National Grid (Reino Unido), Dong (Dinamarca), EDP Renováveis e Brisa.
O último ano com remunerações variáveis foi 2008, ainda era a REN presidida por José Penedos. Nesse ano, os executivos da REN receberam prémios de 1,4 milhões, numa remuneração total de 3,2 milhões.
Sem comentários:
Enviar um comentário