quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Boatos em grande progressão com as novas entradas de trabalhadores dos empreiteiros.

Vão já começar, em Setembro, acções de formação de formadores que darão formação aos novos trabalhadores da EDP. 
Começam a ser conhecidos nomes de funcionários dos empreiteiros a entrarem para a O&M, que substitui o “nado-morto” EDP-OD.
Os boatos são mais que muitos e são já cinco os e-mails que nos chegam com informações destas.

Enfim, há quem diga que é a “EDP no seu melhor”!

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Espanha "privatiza o sol" !

Querido leitor, pasme: o sol espanhol foi “privatizado”. A partir de agora, o cidadão daquele país que for pego instalando placas fotovoltaicas – equipamentos que geram energia elétrica por meio da luz solar – poderá receber uma multa de até 30 milhões de euros.
Só o desespero e/ou a corrupção, inimigos número 1 de uma inteligência integral e sustentável, é q podem justificar uma coisa dessas. Se incentivada, a microgeração energética limpa, como essa que está sendo proibida na Espanha, tem o potencial de matar alguns coelhos numa cajadada só:
1.                Primeiramente está a questão mais óbvia, q é a do consumo de energia. A microgeração difusa sacia a necessidade energética daqueles que investem na tecnologia. Portanto, o consumidor fica blindado contra ocasionais falhas na distribuição de eletricidade
2.                Isso causa um belo de um impacto positivo para o governo, que poderá ter a demanda por investimentos em novas usinas diminuída.
3.                Esse ponto ganharia um reforço extra se as placas fotovoltaicas estivessem ligadas à rede de distribuição. Assim, a geração extra do sistema doméstico poderia ser compartilhada com outros usuários.
4.                Olhando sob a ótica do desenvolvimento sustentável, há também grande vantagem, pois a energia solar é limpa e infinita. Usada em larga escala, diminui a dependência por fontes sujas, como o carvão, grande emissor de CO2, o principal gás causador do aquecimento global
5.                O aspecto do aquecimento da economia também teria sua fatia de ganho: incentivando esse mercado, haveria o aumentando na demanda por placas foltovoltaicas, portanto os investidores teriam seus lucros; haveria mais investimentos em pesquisas para o desenvolvimento de equipamentos mais eficazes; linhas de crédito seriam criadas para a compra desses equipamentos, gerando lucro também para os bancos; e novos empregos seriam criados.
Por outro lado, esse tipo de iniciativa ameaça o controle de um mercado com grande potencial de crescimento: o das energias limpas. Tornar os consumidores independentes de um provedor acaba com a possibilidade de apenas um grande jogador abocanhar sozinho todo o pote de ouro. Nós brasileiros sabemos muito bem como essas coisas funcionam. E são modelos mentais ultrapassados como esse que justificam investimentos como o de Belo Monte e a “privatização do sol” espanhol.
artigo recebido por e-mail e referenciado no site: http://mercadoetico.terra.com.br/

sábado, 24 de agosto de 2013

O ex-chairman confirma a "coincidência da linha PS-PSD para a energia", admite aumentos de preços e queixa-se que o governo não o atendia

Entrevista ao http://economico.sapo.pt/

“O Estado fez bem em sair da EDP”

África é uma boa aposta em termos de investimentos energéticos, mas a EDP não tem capacidade financeira para avançar para o mercado asiático.

O Estado fez bem em alienar parte da EDP aos chineses?
Independentemente das conversas de empresas  estratégicas, e da experiência que tive durante seis anos como ‘chairman' da EDP, o Estado fez bem em sair da EDP. Porque tinha ali uma participação importante mas não actuava como accionista com o poder que tinha. Ou seja, os accionistas com uma participação infinitamente menor do que a do Estado acabam por ter muito mais poder do que o próprio Estado. Ainda cheguei a propor ao primeiro-ministro Passos Coelho, num documento que lhe dei, que o Estado podia, pelo menos, ficar com uma posição residual (2% a 3%). Era uma maneira de no conselho geral e de supervisão acompanhar de perto uma empresa com a importância da EDP.

A proposta não vingou.
Esta proposta não vingou. O que falta reflectir nesta transacção é qual a filosofia do Estado português quando alienou e qual é a filosofia dos chineses quando adquiriram. E a ideia que tenho dos investimentos chineses é que são muito cautelosos, estudam muito bem os problemas e participam sempre numa perspectiva de que a sua indústria, de que a sua tecnologia possa vir a beneficiar de investimentos em que as empresas em que participam...



“O poder político pode ajustar a fixação de preços da energia”

Reduzir o défice tarifário é uma exigência da ‘troika’ e só há duas soluções: aumentar o preço da energia ou reduzir o seu custo.

Uma das exigências da ‘troika' é que se reduza o défice tarifário da electricidade até acabar em 2020. Vai ser difícil?
Mas tem de terminar... O défice tarifário, que foi um bocado uma cópia do que Espanha criou, é um elemento negativo.

O défice tarifário do sector eléctrico este ano vai agravar-se em 200 milhões, de 500 para 700 milhões. É uma situação preocupante? Temos um défice fora de controlo?
Há duas soluções: ou aumentam o preço da energia, agravando a competitividade das empresas e os custos das famílias ou reduzem o custo da energia. Não é preciso ser economista... Ou então fazem as duas coisas em simultâneo.


“Em Portugal a supervisão é sempre branda”

Na privatização da EDP que permitiu a entrada da Three Gorges no capital, António de Almeida “nem pelo telefone” foi atendido.

Tem uma vida profissional muito recheada, um percurso muito rico.
Acho que é rico demais... porque considero-me um homem feliz do ponto de vista pessoal, mas também profissional porque venho de uma origem muito humilde - o meu pai era caiador, a minha mãe era trabalhadora rural.

Sente que o país reconheceu em si aquilo que deu ao país?
Numa determinada fase da vida sim. Nesta fase final não. Na parte final da minha carreira tenho uma história que de facto demonstra o ponto a que chegámos. Como ‘chairman' da EDP, na última fase de privatização, com a entrada dos chineses, nem pelo telefone com o chefe de gabinete da então secretária de Estado, consegui falar.

É estranho que o presidente do órgão onde estão representados todos os accionistas não seja ouvido em questões fundamentais.
Fui ouvido, fui sempre ouvido. Quando o actual Governo tomou posse deixei de ser ouvido, nem pelo telefone... Na grande operação de privatização através da qual a Three Gorges entrou no capital nem pelo telefone consegui ser atendido.

Porque o primeiro-ministro era Passos Coelho e o senhor tem ligações desde sempre ao PS?
Não... Não faço essa ligação, até porque o primeiro-ministro Passos Coelho teve a gentileza de me receber em Agosto de 2011. O primeiro-ministro foi impecável comigo, mas na altura (Agosto de 2011) não havia ainda a escolha e o processo de privatização. O problema foi no Ministério das Finanças. Não sei se tem a ver com o facto de eu ter uma conotação - embora não seja militante - ao PS.

O titular das Finanças nessa altura era Vítor Gaspar.
Não tentei falar com o ministro Vítor Gaspar porque reconheci que estava muito ocupado. Como quem tinha o pelouro das privatizações era a secretária de Estado, tentei pelo telefone, pessoalmente, por carta, pedir que me ouvissem. Não tive sucesso. Não deixei de dormir nenhuma noite por causa disso.

Fica magoado com este Governo por essa circunstância?
Não. Quem fica mal visto é o Governo, não sou eu.

No tempo do PS não era tudo rosas. Também teve uma relação algo conflituosa com Manuel Pinho.
Não. Isso não é verdade. Com o ministro Manuel Pinho, a minha relação, do ponto de vista pessoal, foi sempre excelente e ele deu-me um apoio que jamais esquecerei quando, em 2009, fique gravemente doente. Havia depois aspectos profissionais em que de facto não coincidiam as nossas opiniões.

Do ponto de vista institucional não correu muito bem.
Correu bem...

O senhor é que contou que Manuel Pinho ameaçou despedi-lo três vezes.
A minha escolha para o conselho geral e de supervisão teve uma base racional que envolveu o próprio primeiro-ministro José Sócrates escolheu alguém que pudesse, de certa maneira, exercer a supervisão do conselho do António Mexia. Mas aquilo logo desde início começou a deturpar-se. O próprio regulamento do conselho geral e de supervisão foi redigido por alguns accionistas e no gabinete do ministro das Finanças sem a minha presença. Portanto, logo de início se tentou criar condições regulamentares que de alguma maneira limitassem aquilo que se temia, que era uma intervenção excessiva do António de Almeida na actividade do António Mexia.

Mas de onde vinham esses receios? Da parte do próprio António Mexia?
Admito que sim... A minha relação com o António Mexia durante seis anos foi excelente porque fizemos um pacto logo no princípio. Falávamos todos os dias e sempre procurámos, e conseguimos, resolver diferendos numa base saudável e leal.

Mas nem sempre foi fácil.
Com o António Mexia foi fácil. Ele tem um estilo de gestão e pessoal muito activo e eu também não sou uma pessoa amorfa. Quando ataco um problema ataco mesmo e muita gente pensava que estes dois estilos iriam produzir uma faísca enorme, que não conseguiríamos viver e conviver durante muito tempo. Não foi verdade. Tivemos um almoço muito simpático num café aqui junto ao rio e civilizadamente definimos as regras de convivência. António Mexia respeitou essas regras até ao fim.

Foi uma boa decisão manter Mexia na liderança da EDP?
Indiscutivelmente. A grande viragem da EDP inicia-se com o João Talone, mas teve uma aceleração espectacular com António Mexia.

António Mexia e Eduardo Catroga são da mesma área política, não há o risco de uma supervisão branda?
Em Portugal, infelizmente, a supervisão, de uma forma geral, é sempre branda.

Os membros independentes do conselho de supervisão são nomeados pelo Estado, logo não são assim tão independentes.
Não são independentes. Chamar independentes a pessoas que são escolhidas pelos accionistas, muitas vezes com outras intervenções, e cuja manutenção do lugar depende exclusivamente disso, perdem completamente a característica de independentes.

Como definiria a supervisão que é feita actualmente na EDP?
Não faço ideia. Sabe que tenho uma regra na vida que sempre segui e sempre me dei bem: no dia que corto, corto.

Acredita que já se festejaram algumas escolhas em algumas nomeações do Governo na EDP, como foi noticiado?
Li nos jornais, é o que consta.

Fala-se do ‘lobby' eólico. Há uma forte possibilidade de isto ter acontecido?
Se pergunta se é uma possibilidade, dir-lhe-ei que sim.

Mexia é um homem poderoso que mexe neste momento com muitos milhões.
É um homem poderoso, isso é indiscutível. Qualquer presidente executivo da EDP que não esteja em desgraça com o poder político, com os accionistas, é um dos homens mais poderosos da sociedade portuguesa.

Ainda fala com ele hoje?
Sim, telefonamo-nos e almoçamos de vez em quando.

Ficou uma amizade.
Ficou uma amizade muito marcada pelo respeito que tivemos um pelo outro, mas sobretudo por um acontecimento: no dia em que me foi detectado cancro do cólon muito avançado falei com o Mexia e a reacção dele foi de grande emotividade e ajudou-me de uma forma em que eu jamais esquecerei a combater o cancro.

Voltamos a Manuel Pinho. Ele ligava-lhe assim do nada e dizia-lhe "vou despedi-lo"?
A minha relação com o Manuel Pinho foi muito boa. Houve duas ou três situações que nem levei a sério porque não acredito que o Manuel Pinho me quisesse despedir, mas ele reagia a quente. Quando alguma coisa o contrariava reagia dessa maneira. Eram ameaças que nunca me perturbaram muito.

Nunca ameaçou bater com a porta nessas alturas?
Não, porque havia uma pessoa que tinha confiança total em mim, que era José Sócrates.

Era Sócrates que lhe dizia "não ligue ao que Manuel Pinho diz" e lhe pedia para ficar?
Não. Nunca disse a José Sócrates que ele me tentou despedir.

Continua a ter uma boa relação com José Sócrates?
Tenho uma boa relação com José Sócrates. Foi das poucas pessoas que quando fui fazer o tratamento de radioterapia e quimioterapia em Junho de 2009, ligou para a minha secretária a saber de mim e sempre muito preocupado comigo.

É fácil tirar o poder a uma pessoa em Portugal?
Sim, é facílimo.

Há uma excessiva interferência do poder político nas empresas em Portugal?
Directamente não, mas o exercício do poder político nas empresas faz-se, sobretudo, de forma indirecta através da escolha de pessoas para determinados órgãos.

Foi substituído por Catroga no conselho geral e de supervisão da EDP. Foi uma boa escolha?
A escolha possível. A escolha natural no conselho geral era o vice-presidente, que exerceu funções durante seis anos, subir a presidente. Falamos do professor Alberto Castro. Não foi.

Houve uma escolha política.
Indiscutivelmente.

Mas de competência?
De competência. A maior parte das escolhas políticas são de gente competente. O facto de uma pessoa ser escolhida politicamente não pode ser um elemento negativo.

Referia-me concretamente ao caso de Eduardo Catroga para este cargo.
Eduardo Catroga é uma pessoa competente para qualquer cargo. Seria completamente negativo fazer-se uma referência negativa relativamente a Eduardo Catroga.

Um homem muitas vezes polémico também, sem papas na língua.
Sim. Isso é uma característica dele. As sociedades sem pessoas polémicas, de cordeirinhos, sempre todos a abanar com a cabeça e todos de acordo com o discurso oficial do momento são sociedades com uma comida sem sal nenhum. O Ulrich é polémico, o Belmiro de Azevedo muitas vezes foi polémico, como eu já muitas vezes fui polémico na vida.

Catroga é um homem com uma relação muito próxima com Passos Coelho...
Não sei.

Ajuda no desempenho deste tipo de funções?
Não. Não é uma vantagem. Tratei uma vez em seis anos um assunto com o primeiro-ministro José Sócrates. Nunca falei com ele sobre assuntos da EDP. O meu diálogo era com o António Mexia e, de três em três meses, ia ao Ministério das Finanças apresentar as contas da EDP.

Continua a falar com Catroga?
Sim. Encontramo-nos muitas vezes no elevador ou no parque de estacionamento.”

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Comunicado da CT da EDP Distribuição


" A 30 de Julho, realizou-se em Lisboa, uma reunião entre a Comissão de Trabalhadores (CT) e o Conselho de Administração da EDP Distribuição (CA), onde foram colocados diversos assuntos, alguns deles ainda integrados nos constantes da reunião anterior e cuja informação consta de comunicado datado de 11 de Junho de 2013.
Contas 1º Semestre 2013
O CA fez uma breve informação sobre a situação económica da empresa relativa ao 1º Semestre de 2013, marcado pela continuidade da quebra de energia distribuída (-3%) e do número de clientes (- 0,6%).
De registar neste período, ainda, uma diminuição dos custos com Pessoal (de 61 para 58 milhões).
O CA deu nota que a empresa tinha decidido avançar com um processo de Providência Cautelar relativo à questão dos contadores, por considerar que a sanção aplicada pela ERSE não estava justamente fundamentada.
A CT considera que os dados de gestão apresentados revelam cuidado sobre a evolução da situação político/ legislativa do sector e espera que os dados do 2º semestre possam tornar mais clara a situação para o futuro da empresa.
A CT considera ainda que a descida de custos com pessoal é um claro indicador dos efeitos da diminuição do custo do trabalho, imposto unilateralmente em Agosto passado, e volta a apelar que a empresa repense este procedimento a breve trecho.
Nova Empresa/ Velha Empresa/ Sempre EDP
O CA informou a CT que o processo de criação de uma nova empresa (EDP-OD) que tinha sido abordada em recente reunião sofreu uma alteração de concepção dentro do Grupo EDP e, embora mantendo as características e objectivos então apresentados, o processo continuará mas sobre alçada de uma empresa já existente no Grupo EDP (O&M).
A CT mantém a sua posição anterior e considera que todo o trabalho deverá manter-se no seio da EDP/Distribuição considerando que todo este processo de admissão de novos colaboradores só é assim realizado por forma a que estes não fiquem abrangidos pelo actual ACT.
A CT vai seguir o processo de recrutamento e as condições de admissão e em tempo tomará posição e intervir se necessário.
Sistema Informático – Aplicação SIT/DM
Questionado sobre as inúmeras queixas que tem chegado à CT sobre a dificuldade encontrada em se trabalhar em muitos dias com a aplicação SIT/DM, com consequentes quebras de produtividade completamente alheias aos trabalhadores, o CA informou que está a recolher informação e tem já em análise os resultados um inquérito que permitirá proceder às diligências necessárias para a resolução do problema.
A CT espera que este processo seja rapidamente resolvido considerando que a lentidão de resposta do sistema informático se tem vindo a agravar com perdas significativas de tempo de trabalho.
Manobras na MT
Questionado pela CT sobre se é do conhecimento da Empresa que haja trabalhadores das PSE a intervir em atos de manobras de MT o CA. Considerou que:
a) O pessoal das PSE não faz manobras MT;
b) Há no momento em curso uma experiência piloto, em 3 polos (Aveiro, Portimão e Viseu) em que se estuda a hipótese de possibilidade de serem credenciados elementos das PSE, para intervenção em situações de trabalhos programados que envolvam unicamente uma ou duas pequenas manobras.
Face a esta resposta a CT vai seguir estes processos pilotos reafirmando contudo que sempre exigirá que todos os aspetos legais sejam cumpridos.
A CT apela ainda aos trabalhadores que, caso tomem conhecimento de intervenções dos PSE neste tipo de manobras, a informem logo que possível.
A próxima reunião da CT com o CA está agendada para o dia 15 de Outubro.
Lisboa, 09/08/2013 "

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Siemens torna-se parceira da EDP na atualização de sistemas energéticos

noticia e imagem daqui
LISBOA – O setor de Infrastructure & Cities da Siemens Portugal torna-se parceiro da EDP – Energias de Portugal na atualização de sistemas com vista à melhoria da qualidade de gestão e abertura de novas unidades de produção, nomeadamente hídricas, que estão a entrar em funcionamento. Esta parceria demonstra a confiança acumulada em projectos anteriores com a EDP, e que são marcados pela excelência e qualidade das soluções e dos serviços prestados pela empresa.
O sistema de gestão de produção de energia fornecido pela Siemens representa um processo crucial em todo o funcionamento do sistema elétrico, tornando-se responsável pela recolha e armazenamento de diversas medidas e sinalizações provenientes das várias centrais hídricas e térmicas da EDP. Estas medidas são fulcrais para a tomada de decisão da empresa e passam por identificar as centrais que deverão ser colocadas em serviço, por quanto tempo, quando deverá a empresa vender energia bem como adquirir combustíveis.
Este sistema inovador da Siemens conta com o mais recente e avançado sistema de gestão de energia da empresa, o Spectrum Power 5, o qual será instalado em Lisboa com um servidor redundante na Régua. A instalação, que se prolongará até meados de 2014, trará uma solução de gestão incomparavelmente mais robusta, quer ao nível do poder de processamento e dos algoritmos utilizados, quer ao nível do hardware, sistemas de redundância e disaster recovery disponibilizados, assim como representará para o cliente uma melhoria na já elevada fiabilidade do sistema de despacho, com ferramentas adicionais que o tornarão ambientalmente mais sustentável.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Comunicado do SIESI compara milhões da Administração com cortes feitos aos trabalhadores

Segundo o Correio da Manhã, António Mexia, "segundo um relatório e contas da Empresa enviado à CMVM, recebeu 1,2 milhões de euros em 2012, mais o prémio plurianual relativo ao mandato de três anos anteriores, o que dá um total de 3,1 milhões de euros". Ou seja, nota o diário, "Mexia recebe o equivalente a 6391 salários mínimos nacionais".
O jornal refere que em situação semelhante se encontra Eduardo Catroga, que preside ao Conselho Geral e de Supervisão da empresa. Catroga "recebeu 430 mil euros em remunerações em 2012", escreve que o Correio da Manhã.
O diário, citando documentos da EDP, escreve que o "montante global bruto das remunerações pagas aos membros dos órgãos de administração e fiscalização, em 2012, rondou os 18 milhões. A EDP fechou o ano de 2012 com lucros de 1012 milhões, menos 10% do que em 2011".
Clique aqui e leia todo o comunicado do sindicato.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

avança greve nos turnos

" 10 a 23 de Agosto de 2013
Os trabalhadores dos regimes especiais de trabalho voltam à greve. Este foi o único caminho que a EDP deixou face a uma insistência inaceitável na redução do pagamento do trabalho suplementar e quase abolição do descanso compensatório.
Esta desvalorização do trabalho, contrariando acordos livremente assinados, torna este processo numa luta mais alargada pelos direitos, respeito e dignidade.
Todos na Greve!
A ter em atenção…
A coordenação e informação sobre os procedimentos nos dias da Greve obrigam a que todas as situações passem por um contacto com a Coordenadora, por forma a encontrar as soluções adequadas.
Também, mesmo que em data anterior, as dúvidas, informações sobre tentativas de pressão ou de intimidação, bem como outras do mesmo tipo, devem merecer igual procedimento.
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Contactos
 21 816 15 90 ● 21 816 16 38 ●93 819 03 77 ● 96 013 61 79 ● 91 821 08 39 ● 91 821 06 03
 21 81616 39
@ siesi@siesi.pt ● frenteenergia@siesi.pt "

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Mexia diz que "Défice tarifário está um pouco acima do que o esperavamos"

Notícia dinheiro vivo
" O défice tarifário - a diferença entre o preço que os consumidores pagam de eletricidade e aquilo que ela custou a ser produzida - surpreendeu a EDP. A parte que entra nas contas da empresa cresceu no primeiro semestre e deverá fechar este ano uns 200 milhões de euros acima do previsto.
"O défice tarifário está um pouco acima do que esperávamos", disse o administrador financeiro da EDP, Nuno Alves, sexta-feira, na conference call de apresentação dos resultados aos analistas do mercado. 
E acrescenta: "Na segunda metade do ano deverá continuar a crescer, mas de forma menos acentuado e por isso, em vez dos 500 a 600 milhões de euros para o ano será entre 700 e 800 milhões". 
Segundo explicou Nuno Alves, este aumento está relacionado com o preço na pool, ou seja, no mercado ibérico, uma espécie de supermercado/bolsa onde as empresas compram e vendem a energia. Diz o CFO da EDP que, neste semestre o preço a EDP vendeu a eletricidade foi mais baixo e que "isso gera um défice" porque a produção custou mais.
A pate do défice tarifário que entra nas contas da EDP poderia ser ainda maior se a empresa não tivesse realizado várias securitizações. No total foram três no valor de 714 milhões de euros. "

 O défice tarifário surpreendeu a EDP e cresceu uns 200 milhões de euros no primeiro semestre