sábado, 28 de junho de 2014

EDP não quer que namorados trabalhem juntos!

Segundo o jornal expresso não podemos namorar com colega ao lado. 
"Juristas e Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) consideram que a prática é ilegal e viola a Constituição.
Entre as empresas que não querem funcionários apaixonados a trabalhar juntos estão a McDonalds, EDP, IBM, Pepsi e Banco Santander. Especialistas em recursos humanos revelam que a prática se estende a muitas outras empresas.
"As pressões contra relacionamentos ocorrem em consultoras, bancos e seguradoras", exemplifica Jorge Gomes, professor do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG).
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/grandes-empresas-vetam-amor-no-trabalho=f878139#ixzz35ws9clwL"

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Mais um trabalhador dos PSE morto

"Um trabalhador de uma empresa subcontratada da EDP morreu esta quarta-feira eletrocutado, quando trabalhava num poste de eletricidade, em Oliveira de Azeméis, disse fonte da corporação local de Bombeiros. O alerta foi dado cerca das 13h30. Quando chegaram ao local do acidente, os bombeiros encontraram a vítima, de 36 anos, em paragem cardiorrespiratória, tendo sido realizadas manobras de reanimação, sem sucesso. O óbito foi declarado no local do acidente e o corpo da vítima foi transportado para o gabinete médico-legal do hospital da Feira para ser submetido a autópsia. Estiveram no local os bombeiros de Oliveira de Azeméis, com dois homens, e a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Hospital da Feira, além da GNR."
Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/operario-morre-eletrocutado-em-oliveira-de-azemeis

quarta-feira, 25 de junho de 2014

EDP leva fisco a tribunal e exige indemnização de 1,4 milhões

Notícia jornal Público
"Empresa quer ser ressarcida por ter sido obrigada a apresentar uma garantia bancária como condição do reembolso do IVA. Fisco diz que cumpriu a lei.
Os factos remontam a 2011, quando a EDP Serviço Universal solicitou às Finanças o reembolso de IVA no montante de 128,7 milhões de euros relativo ao imposto suportado com a compra de energia no mercado espanhol, mas a acção só deu entrada em Fevereiro no Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa.

De acordo com o processo consultado pelo PÚBLICO, movido contra a Direcção dos Serviços de Reembolso do IVA (DSRI), a EDP alega ter incorrido num prejuízo de 1,4 milhões de euros pelo facto de a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) lhe ter exigido uma garantia bancária como condição do reembolso do imposto. Para esta contabilização entram os custos incorridos com a contratualização de garantias bancárias no BES, BCP e Banco Popular (para perfazer o valor do reembolso) e os prejuízos decorrentes do atraso de 63 dias no reembolso após a apresentação da “garantia indevida”. Isto porque a empresa alega que o dinheiro poderia ter sido canalizado para amortização parcial de financiamentos decorrentes da compra de electricidade.

A EDP diz só ter sido notificada pelos Serviços de Reembolso do IVA para apresentar a referida garantia a 5 de Janeiro de 2012, um dia antes do final do prazo de reembolso (que a empresa estimava que viesse a ocorrer a 6 de Janeiro, 30 dias depois da data do pedido, mas que só veio a ocorrer no dia 9 de Março, 93 dias depois). Uma das justificações apresentadas pelo fisco para a necessidade de análise do pedido foi o facto de se tratar do primeiro reembolso solicitado e de ser um valor elevado.

No decurso da exposição que fazem do caso, os advogados da EDP destacam aquilo a chamam uma “leitura perversa” da lei. Segundo os advogados da empresa liderada por António Mexia, quando os serviços fiscais concluem que não vão conseguir efectuar o reembolso no prazo legal, pedem uma garantia que automaticamente suspende o prazo de contagem dos juros indemnizatórios. Nesta lógica, quanto mais próximo do fim do prazo do reembolso for pedida a garantia, mais o fisco fica salvaguardado dos referidos juros, sustentam os advogados da EDP.

No início deste mês, o juiz responsável pelo processo citou o Ministério Público para, em representação do Estado, contestar a acção no prazo de 30 dias. Contactada pelo PÚBLICO, fonte oficial do ministério tutelado por Maria Luís Albuquerque recusou comentar se o Estado vai contestar a acção, justificando que “o Ministério das Finanças não se pronuncia sobre a situação de contribuintes em concreto”. Porém, a mesma fonte acrescentou que “a exigência da prestação de uma garantia está prevista na lei para reembolsos de IVA que ultrapassem 30.000 euros e que a actuação da AT cumpre com o disposto na lei”.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Denúncia e negociação do ACT

"Na 39a reunião de negociações do ACT/EDP, realizada no dia 18/06/2014, a CNS/Fiequimetal deu acordo à cláusula 19a - (Disposições gerais sobre prestação de trabalho); cláusula 22a - (Horário fixo); cláusula 33a - (Noção e regime de trabalho 
noturno); cláusula 98a - (Dirigentes Sindicais); cláusula 110a - (Energia Elétrica) e à cláusula 118a - (Benefícios complementares de previdência).
Em relação aos Anexos a situação transmitida na reunião foi a seguinte:
Anexo I – Enquadramento e Carreiras Profissionais – Ainda falta todo o trabalho relativo aos Apêndices (Perfis e Carreiras) dado a empresa ainda não ter apresentado a sua proposta bem como regras de transição entre os modelos de evolução profissional.
Anexo III - Regimes e situações especiais de trabalho - Falta acordo sobre a disposição que permite a saída de turnos e no Apenso as regras sobre o tempo dos remanescentes.
Anexo V – Tabela Salarial e outras prestações pecuniárias – Falta acordo sobre os valores das remunerações de turnos, folgas rotativas e disponibilidade. No Apenso falta acordo sobre a redação final do artigo sobre isolamento.
Anexo VIII – Falta ainda o acordo sobre os valores da mútua e do co-pagamento.
Assinalando o esforço negocial feito declarámos o nosso empenhamento na continuação das negociações de forma a garantir um acordo que traduza os resultados dos plenários que foram realizados em todos os locais da empresa.
Com o mandato aí obtido encaramos este processo com o único objectivo sempre presente: a defesa dos direitos de TODOS os trabalhadores da EDP, sem cair em precipitações e perdas de direitos sem qualquer sentido. 
A próxima reunião negocial está marcada para o dia 16 de Julho/2014 e, ai, se procurará encontrar o acordo global final.
Lisboa, 18.06.2014"

NOVO ACT – ACORDO GLOBAL

" O SINDEL declara que, após a realização dos plenários nos locais de trabalho e a reunião nacional de dirigentes e delegados sindicais da EDP, realizado ontem em Coimbra, dá nesta reunião plenária da negociação, o seu acordo de princípio global aos textos objetos de negociação relativos ao Clausulado Geral e Anexos, da que será a nova convenção coletiva para o Grupo EDP, salvo nas poucas matérias ainda divergentes, nomeadamente a participação dos trabalhadores nos custos da saúde, o pagamento do trabalho suplementar e as regras de transição para o novo modelo de evolução profissional. "

segunda-feira, 16 de junho de 2014

EDP vende quatro edifícios no Marquês de Pombal a fundo norte-americano

Notícia jornal Público
"A EDP assinou esta segunda-feira a escritura de venda de quatro edifícios no Marquês de Pombal, em Lisboa, entre eles o edifício onde está instalada a sua sede, confirmou ao PÚBLICO fonte oficial da empresa. O comprador foi o fundo norte-americano GA – Capital (Global Asset Capital), que tem escritórios nos Estados Unidos e na Europa.
Em causa estão os edifícios localizados na Praça Marquês de Pombal 12 e 13 e Rua Camilo Castelo Branco 43 e 45, que acolhem actualmente “diversas empresas do grupo EDP” e totalizam 24.000 m2. A EDP está na praça Marquês de Pombal há cerca de 14 anos e há aproximadamente cinco décadas nos edifícios contíguos da Camilo Castelo Branco.
Fonte da EDP explicou ao PÚBLICO que “a EDP Imobiliária e Participações, com o apoio da CBRE e agindo em representação do Fundo de Pensões da EDP”, concretizou a “maior operação de investimento imobiliário da última década no centro de Lisboa”, mas escusou-se a adiantar os montantes envolvidos.
Com este negócio, a empresa consolida uma estratégia que visa “concentrar todos os seus colaboradores em dois pólos”: a nova sede, em construção na Avenida 24 de Julho, e um novo edifício projectado para a zona de Cabo Ruivo.
A nova sede da EDP deverá estar concluída no final do ano e irá acomodar 770 trabalhadores. O projecto é assinado pelo arquitecto Manuel Aires Mateus e a EDP quer que a sua nova sede seja também um marco a nível de sustentabilidade.
Com ele espera obter “um dos mais elevados níveis de certificação do sistema LEED (Leadership in Energy and Environmental Design)”."

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Trabalhadores do call center de novo em greve, têm o nosso apoio!

Aos Trabalhadores do Projecto EDP
  • Todos sabemos que apenas nos move o trabalho com Direitos e melhores condições de Trabalho!!!
  • Construímos um projecto, criámos riqueza, garantimos um serviço de qualidade e não podemos ser meros números!!!
  • Rejeitamos o discurso do “melhor do pior”  para sustentar a precariedade!!!
  • Exigimos respeito, lutamos por salários justos e apresentamos Trabalho!!!
 Sem repostas, a Greve Continua!!!
16 e 17 de Junho de 2014
(nos períodos das 01 horas às 03 horas, 10 horas às 12 horas, 15 horas às 17 horas e das 19 horas às 21 horas)
E, ainda, nos dias 23, 24, 30 de Junho e 1 de Julho nos mesmos períodos
Lisboa, 12 de Junho de 2014
                                                           A Direção/A Comissão Sindical

sábado, 7 de junho de 2014

Excitação geral, aí estão as cartas com a distribuição de lucros

Excitação geral, aí estão as cartas com a distribuição de lucros. Uns recebem mais ou ainda mais, a esmagadora maioria fica na mesma. Se tiveste doente és "castigado", ninguém te mandou adoecer!
Foste obediente, deste graxa ao chefe, talvez te calhe, talvez, não é garantido...
Quase todos escondem as cartas, uns porque têm "vergonha" de dizer que receberem menos, outros porque não querem dizer quanto recebem. É o reino da divisão, da desconfiança, do secretismo...
És bom trabalhador, esforçaste por trabalhar com qualidade, mas não passas da mesma? Pois, se calhar não fazes parte do "sistema", do "grupo"... Deixa lá! Para o ano há mais. Passa a vir mais cedo e a sair mais tarde, a família é uma chatice, é só problemas, foge dos problemas... Trabalha mais tempo...
Estás chateado, não te chateias ou vais andar sempre assim!
O quê? Tens mérito! É uma injustiça! Claro, e daí? Briga com o colega do lado, vai dizer ao chefe que és melhor do que ele o teu colega, conta-lhe dos seus pontos fracos, manda-o abaixo... Há já mandaste e ficaste na mesma! Pois, briga mais,,, E lembra-te: há quem ganhe menos, há quem tenha menos direitos, "baixa a bola", fala na bola, sim fala na bola, fala na seleção, a seleção é a nação, a nação...
Não, não fales do governo, és parvo ou quê? Fala da bola, a política não interessa, são todos iguais, fala na bola, sim na bola, há um jogador novo, dois jogadores novos no teu clube...
Há plenário do sindicato? Não vás, o chefe vê. Depois diz mal, são todos iguais... É como a comissão de trabalhadores, todos querem é tacho... Resolveram-te um problema, não interessa, querem é tacho, são todos iguais.
Tu é que estás certo, não te metes em política! Isso! Não metas... A política é uma merda...

sexta-feira, 6 de junho de 2014

CT da Distribuição volta a denunciar sobre-exploração dos trabalhadores dos PSEs

"... Novos trabalhadores da O&M
Neste momento estão a estagiar 59 trabalhadores e 36 estão em formação em Seia. Sem detalhar profusamente, podemos informar que Guimarães terá uma equipa para manutenção de subestações e serão colocados mais trabalhadores em Tomar, Santarém, Barreiro, S. Sebastião, Algueirão/Mem Martins, Abrantes, Boavista/Portalegre, Évora, Loulé… Estão identificadas as chefias, idas da Distribuição, que a partir de 1 de Junho serão nomeadas. Para a colocação destes trabalhadores estão a ser realizadas obras em várias instalações. A CT coloca-se à disposição destes trabalhadores para eventuais apoios mas solicita que se informem bem antes de assinar o contrato de cedência da Distribuição à O&M.
A CT colocou a questão dos salários baixos dos novos trabalhadores, tendo sido respondido serem “remunerações equilibradas nas regras de mercado” e que os trabalhadores só têm contrato de um ano. Nós, CT, conhecemos o mercado “muito generoso para uns poucos, muito parco para muitos outros”. A realidade é que estes trabalhadores desempenharão um importante papel de transmissão de conhecimento e garantia de funcionamento de um sector estratégico que deve – responsavelmente – ser melhor remunerado. A não ser assim, mesmo nos atuais níveis de desemprego, a empresa poderá não conseguir garantir o seu futuro devido à sangria de trabalhadores qualificados para o estrangeiro.
Futuro da EME2
O CA sobre esta matéria foi muito vago e não afirmou qual seja o futuro desta empresa. A intervenção da CT e dos sindicatos favoreceu a uniformização e o aumento salarial na EME2. Iremos continuar a acompanhar esta situação e tomaremos posição em devido tempo.
Telemóveis
Na DRCN detetaram-se trabalhadores a fazer disponibilidade sem telemóvel fornecido pela empresa e alguns sem plafond. Posta a questão foi visto que a Valor iria avaliar a situação. A CT continuará a acompanhar esta questão
Quiosque
Voltámos a colocar as situações de falta de pagamentos de assiduidade, prémios de condução, faltas injustificadas que reaparecem, marcações que de repente aparecem em duplicado, ausência ou muito atraso na resposta aos e-mails por parte do call-center, descontos salariais de centenas de euros… Colocámos ainda a situação de muitos colegas que mudaram de residência e não estão a ter os direitos de desconto na energia. O CA diz que irá tratar os assuntos. A CT vai continuar a seguir estas situações de inteira responsabilidade da empresa e exigir a sua rápida solução para que não haja prejuízos para os trabalhadores.
Má prestação de trabalho pelos PSEs
Fomos confrontados, na ida à DRCN, com muitas manifestações de desagrado perante múltiplas situações relativas ao trabalho desenvolvido pelos PSE’s quer a nível do trabalho desenvolvido quer em matéria de Segurança e Saúde no trabalho. Desde projetos feitos por PSEs que chegam com inconformidades a trabalhadores sub-sub-contratados a reparar avarias sozinhos em viaturas sem qualquer identificação, viaturas com plásticos a substituir vidros [entregámos fotos] ou trabalhadores sem equipamentos de segurança… Estes assuntos são recorrentes e abrangem o território nacional.
Conheceu-se também a existência de trabalhadores dos PSEs com salários em atraso ou parcialmente pagos, situação a que o CA não se pode continuar a alhear.
Nestas circunstâncias questionamos se o CA estará conformado com esta degradação da qualidade e da segurança no trabalho, assim como desta imagem “terceiro-mundista” que se passa à sociedade? De comum, situações de violação dos direitos dos trabalhadores às quais o dono de obra – EDP Distribuição – não está a responder com determinação! "
Leia aqui todo o comunicado da CT da EDIS

terça-feira, 3 de junho de 2014

EDP Distribuição ganha prémio internacional, mas "quem sabe do convento..."

Pois... conhecem aquela frase "quem sabe do convento... ". E mais não dizemos!

"Notícias ao Minuto"
"A EDP Distribuição ganhou o prémio “Most Effective Recovery of the Year”, atribuído pelo BCI - Business Continuity Institute, pela eficácia no restabelecimento do serviço aos clientes de electricidade, afectados pela Tempestade Gong, entre 19 e 23 de Janeiro do ano passado.
O grupo eléctrico destaca que mais de dois mil operacionais recuperaram a rede de distribuição, destruída pela tempestade com ventos de 200km/h, considerada a mais devastadora dos últimos anos em território nacional.

Este galardão visa distinguir os profissionais e organizações sedeadas na Europa que se destacam no âmbito das respectivas áreas de actividade, que se tenham evidenciado na área da ‘Continuidade do Negócio', conferindo entrada automática no BCI Global Awards, o qual terá lugar no próximo mês de Novembro, em Londres.
"O júri reconheceu a eficácia da recuperação em todo o espectro de gestão de emergências e incidentes, incluindo planeamento estratégico, táctico e operacional. Era igualmente exigido provas sobre como foi utilizado o Plano Operacional de Actuação em Crise, POAC, na gestão do incidente e dos operacionais que trabalharam para a recuperação da rede, que lições foram aprendidas durante o processo e como estas lições ajudaram a melhorar a resiliência da organização", sublinha a EDP em comunicado."