Enquanto no call center há quem ganhe menos de 4 euros à hora...
Notícia Correio da Manhã
"Sete ex-governantes, todos das áreas do PSD, PS e CDS, ganharam, em 2013, mais de 812 mil euros como membros do Conselho Geral e de Supervisão da EDP, órgão de aconselhamento da elétrica liderada por António Mexia, também ele ex-ministro. Eduardo Catroga, ex-ministro das Finanças e presidente daquele órgão, obteve a remuneração anual mais elevada: 490 500 euros. Ou seja: em 14 meses, Catroga ganhou mais de 35 mil euros por mês. No grupo de sete ex-governantes, há seis ex-ministros e um ex-secretário de Estado. Do PSD, são, além de Catroga, os ex-ministros Jorge Braga de Macedo (Finanças, 1991-1993) e Luís Filipe Pereira (Saúde, 2002-2005). Do PS, são os ex-ministros Rui Pena (Defesa, em 2001 e 2002) e Augusto Mateus (Economia, 1996-1997). Do CDS-PP, Celeste Cardona (Justiça, de 2002 a 2004). Paulo Teixeira Pinto é o ex-secretário de Estado. Deste grupo, Celeste Cardona recebeu a segunda remuneração anual mais elevada: 69 999 euros. Em 14 meses, são quase cinco mil euros por mês. Os restantes ex-governantes ganharam de 33 927 a 57 mil euros por ano."
Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/edp--paga-milhares--a-ex-governantes
domingo, 30 de março de 2014
segunda-feira, 24 de março de 2014
Mudança na presidência da China Three Gorges
Notícia Jornal de Negócios
" Cao Guangjing, presidente da China Three Gorges, a maior accionista da EDP, foi nomeado vice-governador da província de Hubei, devendo abandonar a direcção da empresa estatal chinesa, segundo uma comunicação interna a que agência Lusa teve acesso esta segunda-feira.
A presidência da China Three Gorges passará a ser ocupada por Lu Chun, que já tinha trabalhado com Cao Guangjing (na foto a 29 de Fevereiro de 2012 durante a assinatura do acordo entre a China Three Gorges e a Parpública sobre a privatização da EDP) na construção da Barragem das Três Gargantas do rio Yangtze, refere a mesma comunicação.
A província de Hubei, onde se encontra aquele complexo hidroeléctrico, tem cerca de o dobro da superfície de Portugal e mais de 60 milhões de habitantes.
Engenheiro civil, nascido em 1964, Cao Guangjing é também membro suplente do Comité Central do Partido Comunista Chinês (PCC).
A entrada de Cao Guangjing para a direcção do PCC ocorreu durante o XVIII Congresso do partido, em Novembro de 2012, que assinalou a ascensão ao topo do poder de uma nova geração de líderes, encabeçada pelo presidente Xi Jinping.
A China Three Gorges tornou-se a maior accionista da EDP (Energias de Portugal) em 2012, depois de ter pago 2,7 mil milhões de euros por 21,35% do capital da eléctrica portuguesa.
A participação no capital da EDP detida agora pela China Three Gorges foi comprada ao Estado português na sequência de um processo de privatização a que concorreram também duas empresas brasileiras e uma alemã.
Depois dessa operação, outra grande empresa estatal chinesa, a State Grid, comprou 25% do capital da REN e em Janeiro passado, o governo português aceitou a proposta de um consórcio privado de Xangai, o grupo Fosun, para comprar as seguradoras da Caixa Geral Depósitos."
" Cao Guangjing, presidente da China Three Gorges, a maior accionista da EDP, foi nomeado vice-governador da província de Hubei, devendo abandonar a direcção da empresa estatal chinesa, segundo uma comunicação interna a que agência Lusa teve acesso esta segunda-feira.
A presidência da China Three Gorges passará a ser ocupada por Lu Chun, que já tinha trabalhado com Cao Guangjing (na foto a 29 de Fevereiro de 2012 durante a assinatura do acordo entre a China Three Gorges e a Parpública sobre a privatização da EDP) na construção da Barragem das Três Gargantas do rio Yangtze, refere a mesma comunicação.
A província de Hubei, onde se encontra aquele complexo hidroeléctrico, tem cerca de o dobro da superfície de Portugal e mais de 60 milhões de habitantes.
Engenheiro civil, nascido em 1964, Cao Guangjing é também membro suplente do Comité Central do Partido Comunista Chinês (PCC).
A entrada de Cao Guangjing para a direcção do PCC ocorreu durante o XVIII Congresso do partido, em Novembro de 2012, que assinalou a ascensão ao topo do poder de uma nova geração de líderes, encabeçada pelo presidente Xi Jinping.
A China Three Gorges tornou-se a maior accionista da EDP (Energias de Portugal) em 2012, depois de ter pago 2,7 mil milhões de euros por 21,35% do capital da eléctrica portuguesa.
A participação no capital da EDP detida agora pela China Three Gorges foi comprada ao Estado português na sequência de um processo de privatização a que concorreram também duas empresas brasileiras e uma alemã.
Depois dessa operação, outra grande empresa estatal chinesa, a State Grid, comprou 25% do capital da REN e em Janeiro passado, o governo português aceitou a proposta de um consórcio privado de Xangai, o grupo Fosun, para comprar as seguradoras da Caixa Geral Depósitos."
quinta-feira, 20 de março de 2014
Comunicado Fiequimetal sobre ACT
" Realizou-se mais uma reunião de negociação do ACT/EDP (19/03/2014) que, segundo a Empresa, aproxima a data limite para encerramento do processo. Aflorada à Mesa a cláusula 107ª, que enquadra os direitos para os novos trabalhadores, a CNS/Fiequimetal foi surpreendida pela generalidade das posições de aceitação da mesma cláusula, por não ser inteiramente positiva, já que não atribui todos os direitos do futuro contrato aos novos trabalhadores.
Não existe fundamento verdadeiramente válido para além do economicista, já que a prática futura aprofundará as desigualdades entre trabalhadores da mesma empresa, avolumando as injustiças na repartição da riqueza criada, pelo que, a CNS/Fiequimetal continuará a desenvolver esforços que possibilitem uma maior aproximação no campo dos direitos entre gerações.
A CNS/Fiequimetal, depois de longo debate com a Empresa sobre o conteúdo do Anexo VII - Complementos dos benefícios da previdência, e limados alguns aspetos divergentes que melhoram a formulação inicial, deu acordo de princípio ao referido Anexo.
Relativamente ao ajustamento do direito à antecipação da reforma para os trabalhadores que reúnam as condições para tal, a CNS/Fiequimetal subscreveu o Protocolo que introduz as modificações geradas pela alteração da legislação relativa à idade legal de reforma.
Entendemos que o ajustamento é globalmente positivo porque apenas altera as situações de requerimento da reforma antecipada aos trabalhadores com 60 anos de idade e 36 anos de antiguidade, que passam a ser possíveis apenas aos 61 de idade e 37 de antiguidade.
Mesmo assim, e nas situações em que os trabalhadores reúnam as condições da lei para pedir a reforma por velhice aos 65 anos, mantém-se os 60 anos e os 36 de antiguidade. Para todos os trabalhadores que perfaçam 40 anos de antiguidade e com qualquer idade, mantém-se a possibilidade de poderem requerer a imediata passagem à reforma antecipada.
Face ao momento que aproxima a conclusão da negociação do novo ACT/EDP, a CNS/Fiequimetal informa os trabalhadores que os seus sindicatos vão realizar plenários em todos os locais de trabalho.
É importante que todos participem nesta última discussão sobre os mais variados temas em negociação, pois ainda é possível melhorarmos algumas matérias de maior dificuldade negocial, caso se verifique empenhamento dos trabalhadores no apoio que a CNS/Fiequimetal necessita.
Lisboa, 19.03.2014
A CNS/FIEQUIMETAL "
Não existe fundamento verdadeiramente válido para além do economicista, já que a prática futura aprofundará as desigualdades entre trabalhadores da mesma empresa, avolumando as injustiças na repartição da riqueza criada, pelo que, a CNS/Fiequimetal continuará a desenvolver esforços que possibilitem uma maior aproximação no campo dos direitos entre gerações.
A CNS/Fiequimetal, depois de longo debate com a Empresa sobre o conteúdo do Anexo VII - Complementos dos benefícios da previdência, e limados alguns aspetos divergentes que melhoram a formulação inicial, deu acordo de princípio ao referido Anexo.
Relativamente ao ajustamento do direito à antecipação da reforma para os trabalhadores que reúnam as condições para tal, a CNS/Fiequimetal subscreveu o Protocolo que introduz as modificações geradas pela alteração da legislação relativa à idade legal de reforma.
Entendemos que o ajustamento é globalmente positivo porque apenas altera as situações de requerimento da reforma antecipada aos trabalhadores com 60 anos de idade e 36 anos de antiguidade, que passam a ser possíveis apenas aos 61 de idade e 37 de antiguidade.
Mesmo assim, e nas situações em que os trabalhadores reúnam as condições da lei para pedir a reforma por velhice aos 65 anos, mantém-se os 60 anos e os 36 de antiguidade. Para todos os trabalhadores que perfaçam 40 anos de antiguidade e com qualquer idade, mantém-se a possibilidade de poderem requerer a imediata passagem à reforma antecipada.
Face ao momento que aproxima a conclusão da negociação do novo ACT/EDP, a CNS/Fiequimetal informa os trabalhadores que os seus sindicatos vão realizar plenários em todos os locais de trabalho.
É importante que todos participem nesta última discussão sobre os mais variados temas em negociação, pois ainda é possível melhorarmos algumas matérias de maior dificuldade negocial, caso se verifique empenhamento dos trabalhadores no apoio que a CNS/Fiequimetal necessita.
Lisboa, 19.03.2014
A CNS/FIEQUIMETAL "
Problemas com PSEs continuam...
Comunicado da CT da Distribuição:
" A 18 de Fevereiro passado, realizou-se em Lisboa, uma reunião entre a Comissão de Trabalhadores (CT) e o Conselho de Administração da EDP Distribuição (CA), onde foram colocados diversos assuntos:
SITUAÇÃO GERAL DA EMPRESA
A empresa informou que no momento se esta a proceder ao fecho das contas de 2013, a finalizar o Orçamento para 2014 e está em preparação o Plano de Desenvolvimento da Rede para 2015/2019.
Deu ainda conta de que foi lançado o concurso de qualificação para a Empreitada Continua em 2015.
Entrou em funcionamento em Janeiro o novo Regulamento de Qualidade de Serviço e o novo Regime Sancionatório. Informou ainda que se espera para breve a definição jurídica sobre o novo Operador Logístico.
A C.T. vai continuar a acompanhar os documentos referidos e em devido tempo dará o seu parecer.
ALGUNS RESULTADOS DE 2013
A energia distribuída em 2013, comparada com o ano anterior, baixou 1,8% tendo subido em AT e MT.
Os pontos de ligação de rede mantiveram-se ao mesmo nível, tendo sido registado uma leve descida de 0,3%.
Registaram-se, com sério prejuízo para a empresa, perdas na rede da ordem dos 10%.
O TIE foi de 109 minutos em 2013.
O indexante dos ativos desceu.
Prevê-se que o resultado liquido fique ao mesmo nível de 2012.
INVESTIMENTOS
O investimento ficou abaixo do previsto para 2013 em especial pelo atraso na colocação das Energy Box. Para 2014 espera-se um investimento na ordem dos 310 milhões de euros face aos 280 milhões executados em 2013.
Prossegue o recrutamento de novos trabalhadores através da O&M. Já se registou a entrada de 45 novos trabalhadores e seguir-se-ão mais 30. A CT está a recolher informação sobre estas contratações e solicita aos colegas que nos façam chegar dados.
A empresa informou a C.T. de um reajustamento organizativo, tendo sido criada a AO do Algarve por fusão das duas AO’s existentes naquela área. Esta evolução era expectável, a CT há mais de um ano que tinha questionado o CA sobre a matéria, e acompanha a situação com a SUB. CT da DRCS.
ALGUMAS QUESTÕES COLOCADAS PELA CT
A CT realizou uma reunião com a SUB. CT da DRCT e após um trabalho conjunto colocou várias questões ao CA, entre elas:
A recente distribuição de telemóveis poderá ter acentuado alguma diferenciação negativa entre os trabalhadores. Acresce a verificação de que houve colegas a quem foi reduzido o plafond tornando-o insuficiente para fazer face às necessidades do trabalho.
A CT voltou a abordar o problema dos sistemas informáticos, nomeadamente do DM. A conclusão que se poderá retirar é que a empresa espera que a crescente subcontratação do projeto, e outras tarefas a PSEs, retirem necessidade de uso e capacidade à rede informática.
Repetem-se, na DODT, as dificuldades dos PSE na prestação de um trabalho de qualidade. Há imensas reclamações de inclusão errada de dados SIT, não reposição de iluminação pública, casos de consumidores três dias sem energia, atrasos significativos na chegada às avarias (a que os trabalhadores dos PSEs argumentam com a proibição de passagem em autoestradas), equipas sem elementos suficientes, sem qualificação profissional e a crónica ausência ou insuficiência de equipamentos de segurança.
Estes elementos poderão justificar um ligeiro aumento dos acidentes de trabalho – que se mantem desde 2011 -, conforme registo da EDP Distribuição para Fevereiro: “8 acidentes com baixa, em serviço (6 em 2013); 6 acidentes de origem elétrica (5 em 2013); 1 acidente por queda em altura (nenhum em 2013); 63% dos acidentes (5) foram com subcontratados (33% em 2013)”.
A próxima reunião da CT com o CA está agendada para o dia 8 de Maio.
Lisboa, 20/03/2014"
" A 18 de Fevereiro passado, realizou-se em Lisboa, uma reunião entre a Comissão de Trabalhadores (CT) e o Conselho de Administração da EDP Distribuição (CA), onde foram colocados diversos assuntos:
SITUAÇÃO GERAL DA EMPRESA
A empresa informou que no momento se esta a proceder ao fecho das contas de 2013, a finalizar o Orçamento para 2014 e está em preparação o Plano de Desenvolvimento da Rede para 2015/2019.
Deu ainda conta de que foi lançado o concurso de qualificação para a Empreitada Continua em 2015.
Entrou em funcionamento em Janeiro o novo Regulamento de Qualidade de Serviço e o novo Regime Sancionatório. Informou ainda que se espera para breve a definição jurídica sobre o novo Operador Logístico.
A C.T. vai continuar a acompanhar os documentos referidos e em devido tempo dará o seu parecer.
ALGUNS RESULTADOS DE 2013
A energia distribuída em 2013, comparada com o ano anterior, baixou 1,8% tendo subido em AT e MT.
Os pontos de ligação de rede mantiveram-se ao mesmo nível, tendo sido registado uma leve descida de 0,3%.
Registaram-se, com sério prejuízo para a empresa, perdas na rede da ordem dos 10%.
O TIE foi de 109 minutos em 2013.
O indexante dos ativos desceu.
Prevê-se que o resultado liquido fique ao mesmo nível de 2012.
INVESTIMENTOS
O investimento ficou abaixo do previsto para 2013 em especial pelo atraso na colocação das Energy Box. Para 2014 espera-se um investimento na ordem dos 310 milhões de euros face aos 280 milhões executados em 2013.
Prossegue o recrutamento de novos trabalhadores através da O&M. Já se registou a entrada de 45 novos trabalhadores e seguir-se-ão mais 30. A CT está a recolher informação sobre estas contratações e solicita aos colegas que nos façam chegar dados.
A empresa informou a C.T. de um reajustamento organizativo, tendo sido criada a AO do Algarve por fusão das duas AO’s existentes naquela área. Esta evolução era expectável, a CT há mais de um ano que tinha questionado o CA sobre a matéria, e acompanha a situação com a SUB. CT da DRCS.
ALGUMAS QUESTÕES COLOCADAS PELA CT
A CT realizou uma reunião com a SUB. CT da DRCT e após um trabalho conjunto colocou várias questões ao CA, entre elas:
A recente distribuição de telemóveis poderá ter acentuado alguma diferenciação negativa entre os trabalhadores. Acresce a verificação de que houve colegas a quem foi reduzido o plafond tornando-o insuficiente para fazer face às necessidades do trabalho.
A CT voltou a abordar o problema dos sistemas informáticos, nomeadamente do DM. A conclusão que se poderá retirar é que a empresa espera que a crescente subcontratação do projeto, e outras tarefas a PSEs, retirem necessidade de uso e capacidade à rede informática.
Repetem-se, na DODT, as dificuldades dos PSE na prestação de um trabalho de qualidade. Há imensas reclamações de inclusão errada de dados SIT, não reposição de iluminação pública, casos de consumidores três dias sem energia, atrasos significativos na chegada às avarias (a que os trabalhadores dos PSEs argumentam com a proibição de passagem em autoestradas), equipas sem elementos suficientes, sem qualificação profissional e a crónica ausência ou insuficiência de equipamentos de segurança.
Estes elementos poderão justificar um ligeiro aumento dos acidentes de trabalho – que se mantem desde 2011 -, conforme registo da EDP Distribuição para Fevereiro: “8 acidentes com baixa, em serviço (6 em 2013); 6 acidentes de origem elétrica (5 em 2013); 1 acidente por queda em altura (nenhum em 2013); 63% dos acidentes (5) foram com subcontratados (33% em 2013)”.
A próxima reunião da CT com o CA está agendada para o dia 8 de Maio.
Lisboa, 20/03/2014"
Mercado livre de electricidade cresce e EDP Comercial aumenta quota
Notícia Jornal Público
"O mercado liberalizado de electricidade ganhou mais de 118 mil clientes em Fevereiro, totalizando no final do mês 2,5 milhões de consumidores, que representavam 75% do consumo total em Portugal continental, segundo a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
De acordo com o resumo informativo mensal divulgado nesta quinta-feira, em Fevereiro, o número de clientes no mercado livre cresceu 4,9% em relação ao mês anterior e o consumo de electricidade em regime liberalizado aumentou cerca de 1,8% no mesmo período.
Desde Fevereiro de 2013, o número de consumidores no mercado livre praticamente duplicou, a uma taxa média mensal de cerca de 4,8%; enquanto o consumo aumentou 18%, o que corresponde a uma taxa mensal de 1,4%.
Mais de metade do consumo doméstico (54%) ainda decorre em mercado regulado, apesar da transferência para o mercado livre ter acelerado desde o final de 2012, como refere o boletim do regulador do mercado.
No mês de Fevereiro foram ainda registadas mais de 9.000 mudanças de carteira entre comercializadores de mercado livre, sendo a maior parte empreendida nos segmentos de menor consumo (residencial e pequenos negócios).
A EDP Comercial reforçou a sua posição como o principal operador no mercado livre em número de clientes, tendo cerca de 85% do total, e em consumos, com cerca de 45% dos fornecimentos no mercado livre.
Entre Janeiro e Fevereiro, apenas a EDP Comercial aumentou a sua quota de mercado, enquanto a Endesa (6,4%) e a Iberdrola (2,8%) reduziram a sua quota.
O processo de liberalização do mercado retalhista de energia eléctrica está em período de transição, com a liberalização plena a ocorrer no final de 2015."
"O mercado liberalizado de electricidade ganhou mais de 118 mil clientes em Fevereiro, totalizando no final do mês 2,5 milhões de consumidores, que representavam 75% do consumo total em Portugal continental, segundo a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).
De acordo com o resumo informativo mensal divulgado nesta quinta-feira, em Fevereiro, o número de clientes no mercado livre cresceu 4,9% em relação ao mês anterior e o consumo de electricidade em regime liberalizado aumentou cerca de 1,8% no mesmo período.
Desde Fevereiro de 2013, o número de consumidores no mercado livre praticamente duplicou, a uma taxa média mensal de cerca de 4,8%; enquanto o consumo aumentou 18%, o que corresponde a uma taxa mensal de 1,4%.
Mais de metade do consumo doméstico (54%) ainda decorre em mercado regulado, apesar da transferência para o mercado livre ter acelerado desde o final de 2012, como refere o boletim do regulador do mercado.
No mês de Fevereiro foram ainda registadas mais de 9.000 mudanças de carteira entre comercializadores de mercado livre, sendo a maior parte empreendida nos segmentos de menor consumo (residencial e pequenos negócios).
A EDP Comercial reforçou a sua posição como o principal operador no mercado livre em número de clientes, tendo cerca de 85% do total, e em consumos, com cerca de 45% dos fornecimentos no mercado livre.
Entre Janeiro e Fevereiro, apenas a EDP Comercial aumentou a sua quota de mercado, enquanto a Endesa (6,4%) e a Iberdrola (2,8%) reduziram a sua quota.
O processo de liberalização do mercado retalhista de energia eléctrica está em período de transição, com a liberalização plena a ocorrer no final de 2015."
terça-feira, 18 de março de 2014
sexta-feira, 14 de março de 2014
Partido Comunista Chinês detecta "irregularidades" no maior acionista da EDP
http://www.noticiasaominuto.com
"A China Three Gorges, o maior acionista da EDP, está a reduzir a dimensão dos gabinetes dos seus líderes e a usar automóveis de serviço mais baratos, corrigindo "irregularidades" detetadas pela Comissão Central de Disciplina do Partido Comunista Chinês.
A correção foi anunciada na segunda-feira pela agência noticiosa oficial chinesa Xinhua, que cita um relatório no sítio na Internet da China Three Gorges (CTG). Trata-se de uma das maiores estatais chinesas na área da energia, com cerca de 11.000 trabalhadores.
Alguns gabinetes foram considerados "demasiado grandes" ou "excessivamente decorados", e, em vez de um Audi 2.8L, os dois principais executivos da empresa passaram a andar num Audi 2.4L, indicou a mesma fonte.
Na sequência de uma inspeção de dois meses feita pela Comissão Central de Disciplina do PCC, a empresa "prometeu continuar a reduzir os gastos em veículos, viagens ao estrangeiro e receções, que tradicionalmente são as três maiores fontes de corrupção e de desperdício", afirma a Xinhua.
Em 2013, houve uma redução de 52,49 milhões de yuan (6,3 milhões de euros) naquelas rubricas e este ano haverá mais um corte de 10%, refere a agência.
Segundo a Xinhua, os inspetores da Comissão Central de Disciplina do PCC detetaram também "abuso de poder em licitações e contratos de projetos", "falta de transparência no processo de decisão da companhia" e "ineficiências na comunicação entre funcionários com cargos importantes".
O presidente da CTG, Cao Guangjing, é membro suplente do Comité Central do PCC.
Cao Guangdong disse que "a companhia adotará uma atitude de tolerância zero face à corrupção e punirá severamente os que estiverem envolvidos em casos de corrupção", afirmou a Xinhua.
O combate à corrupção, nomeadamente nas grandes empresas estatais, tem sido uma prioridade da nova liderança do PCC, eleita há menos de um ano e meio.
A CTG tornou-se o maior acionista da EDP em 2012, depois de ter pago 2.700 milhões de euros por 21,35% do capital da elétrica portuguesa.
A participação foi vendida pelo Estado português num concurso internacional a que concorreram também uma empresa alemã e duas brasileiras."
terça-feira, 11 de março de 2014
Só 385 mil euros? Os eletricistas ganham mais!
Notícia Sapo
"A este valor acresce uma componente variável, como um máximo de 426 mil euros.
A remuneração fixa bruta do presidente da comissão executiva da REN, cargo que será ocupado por Rui Vilar a partir da próxima assembleia-geral de 3 de Abril, é de 385 mil euros. O gestor sucede a Rui Cartaxo que renunciou ao cargo antes do fim do mandato. No caso dos restantes administradores executivos, o salário baixa para 305 mil euros anuais.
A este montante acresce um conjunto de benefícios complementares respeitantes à utilização de viatura, fixados, para 2014, em 20 mil euros por administrador.
A par da componente fixa, o cargo incorpora uma componente de remuneração variável de curto prazo e médio prazo, em função de um conjunto de objectivos fixados.
O valor máximo potencial da remuneração variável poderá ascender a 462 mil euros, no caso do presidente da comissão executiva e 366 mil euros para os restantes administradores executivos.
A política de remuneração da gestora de infra-estruturas nacionais de electricidade e gás natural, aprovada em 2012, tem como referência, segundo a convocatória para a assembleia-geral, o modelo adoptado por algumas das suas congéneres do sector energético, como a Brisa, em Portugal, a Red Eléctrica de Espanha, sua accionista com 5%, a National Grid do Reino Unido, a Dong, no Reino Unido e a EDP Renováveis."
"A este valor acresce uma componente variável, como um máximo de 426 mil euros.
A remuneração fixa bruta do presidente da comissão executiva da REN, cargo que será ocupado por Rui Vilar a partir da próxima assembleia-geral de 3 de Abril, é de 385 mil euros. O gestor sucede a Rui Cartaxo que renunciou ao cargo antes do fim do mandato. No caso dos restantes administradores executivos, o salário baixa para 305 mil euros anuais.
A este montante acresce um conjunto de benefícios complementares respeitantes à utilização de viatura, fixados, para 2014, em 20 mil euros por administrador.
A par da componente fixa, o cargo incorpora uma componente de remuneração variável de curto prazo e médio prazo, em função de um conjunto de objectivos fixados.
O valor máximo potencial da remuneração variável poderá ascender a 462 mil euros, no caso do presidente da comissão executiva e 366 mil euros para os restantes administradores executivos.
A política de remuneração da gestora de infra-estruturas nacionais de electricidade e gás natural, aprovada em 2012, tem como referência, segundo a convocatória para a assembleia-geral, o modelo adoptado por algumas das suas congéneres do sector energético, como a Brisa, em Portugal, a Red Eléctrica de Espanha, sua accionista com 5%, a National Grid do Reino Unido, a Dong, no Reino Unido e a EDP Renováveis."
quinta-feira, 6 de março de 2014
Comunicado Sindel sobre ACT
" Está prestes a finalizar a negociação do novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). A tarefa tem sido árdua e o SINDEL vem encarando esta frente de modo empenhado, decidido que está a conseguir um Acordo que sirva, da melhor forma, todos os trabalhadores do Grupo. O novo ACT irá determinar, entre outras matérias, o desenvolvimento das carreiras dos trabalhadores de todas as empresas do Grupo EDP. Estamos, portanto, perante temas que são caros a todos e que exigem uma reflexão alargada. Ou seja: o SINDEL, sem enjeitar as suas responsabilidade e competência nesta área, quer – ao mesmo tempo que partilha o seu conhecimento do processo – recolher a opinião dos trabalhadores do Grupo e, com isso, validar e/ou enriquecer os seus argumentos no debate.
A negociação, que se prevê terminar durante este primeiro trimestre de 2014, dará, decerto, tão melhores frutos quanto maior for a participação de todos nas sessões de esclarecimento que vamos levar a cabo nos locais de trabalho.
Queremos pô-lo ao corrente de tudo o que se passar; e queremos recolher o seu parecer, a sua posição – independentemente de ser, ou não, sócio do SINDEL. Estas sessões, terão sucesso apenas na proporção da sua participação.
Enviaremos, brevemente, informação dos locais e horas das ações programadas, apelando desde já para a sua presença. Connosco, a sua voz será ouvida; e a sua preocupação será sentida! "
A negociação, que se prevê terminar durante este primeiro trimestre de 2014, dará, decerto, tão melhores frutos quanto maior for a participação de todos nas sessões de esclarecimento que vamos levar a cabo nos locais de trabalho.
Queremos pô-lo ao corrente de tudo o que se passar; e queremos recolher o seu parecer, a sua posição – independentemente de ser, ou não, sócio do SINDEL. Estas sessões, terão sucesso apenas na proporção da sua participação.
Enviaremos, brevemente, informação dos locais e horas das ações programadas, apelando desde já para a sua presença. Connosco, a sua voz será ouvida; e a sua preocupação será sentida! "
Com base na lei, EDP apresenta proposta enquadradora das pré-reformas
" Realizou-se hoje (05.03.14) a reunião de negociações do ACT/EDP. No início da reunião, a CNS/Fiequimetal colocou à Empresa as seguintes questões:
Atraso no pagamento por trabalho suplementar - a Empresa informou que, ultrapassada a fase de implementação do novo programa, será dada prioridade à regularização da situação do pagamento retribuições em atraso, ficando regularizadas as situações aprovadas até meio de fevereiro.
Regularização das folgas por trabalho suplementar - esta situação, que já deveria ter sido resolvida no final do ano passado, depois de dificuldades de vária ordem, será resolvida muito brevemente.
Consumo de eletricidade dos trabalhadores - Verifica-se atraso da Empresa no envio dos recibos de eletricidade para cobrança, tal acarretando uma acumulação de valores a pagar pelos trabalhadores. Empresa reconhece que há dificuldades e promete resolver o assunto de forma definitiva junto ao início das férias (maio).
Beneficiários que ainda não usufruem do direito da eletricidade a preços reduzidos - a Empresa diz que está a preparar uma solução alternativa que resolverá o assunto, o mais tardar, em março.
Declaração de rendimentos para efeitos de IRS - a Empresa informa que ficarão prontas ainda esta semana ou, no mais tardar, para a próxima.
Relativamente à negociação do ACT/EDP, a Empresa apresentou aos sindicatos uma proposta que visa alterar a atual Cláusula 112ª, que enquadra a reforma antecipada:
No essencial, a proposta alarga para 37 anos de antiguidade e 61 anos de idade como condição reunida pelos trabalhadores para poderem passar à situação de reforma antecipada.
Os trabalhadores que detenham condições de passar à reforma por velhice aos 65 anos, continuam a poder passar à situação de reforma antecipada aos 60 anos de idade, com 36 anos de antiguidade.
Todos os trabalhadores que tenham manifestado intenção de passagem à reforma antecipada até 31.12.2013, não estão sujeitos à alteração pretendida pela Empresa.
Os trabalhadores que tenham 40 ou mais anos de antiguidade na Empresa continuam a poder fazê-lo nas condições atuais. Brevemente serão prestadas informações mais atualizadas.
Lisboa, 05.03.2014
A CNS/FIEQUIMETAL "
Atraso no pagamento por trabalho suplementar - a Empresa informou que, ultrapassada a fase de implementação do novo programa, será dada prioridade à regularização da situação do pagamento retribuições em atraso, ficando regularizadas as situações aprovadas até meio de fevereiro.
Regularização das folgas por trabalho suplementar - esta situação, que já deveria ter sido resolvida no final do ano passado, depois de dificuldades de vária ordem, será resolvida muito brevemente.
Consumo de eletricidade dos trabalhadores - Verifica-se atraso da Empresa no envio dos recibos de eletricidade para cobrança, tal acarretando uma acumulação de valores a pagar pelos trabalhadores. Empresa reconhece que há dificuldades e promete resolver o assunto de forma definitiva junto ao início das férias (maio).
Beneficiários que ainda não usufruem do direito da eletricidade a preços reduzidos - a Empresa diz que está a preparar uma solução alternativa que resolverá o assunto, o mais tardar, em março.
Declaração de rendimentos para efeitos de IRS - a Empresa informa que ficarão prontas ainda esta semana ou, no mais tardar, para a próxima.
Relativamente à negociação do ACT/EDP, a Empresa apresentou aos sindicatos uma proposta que visa alterar a atual Cláusula 112ª, que enquadra a reforma antecipada:
No essencial, a proposta alarga para 37 anos de antiguidade e 61 anos de idade como condição reunida pelos trabalhadores para poderem passar à situação de reforma antecipada.
Os trabalhadores que detenham condições de passar à reforma por velhice aos 65 anos, continuam a poder passar à situação de reforma antecipada aos 60 anos de idade, com 36 anos de antiguidade.
Todos os trabalhadores que tenham manifestado intenção de passagem à reforma antecipada até 31.12.2013, não estão sujeitos à alteração pretendida pela Empresa.
Os trabalhadores que tenham 40 ou mais anos de antiguidade na Empresa continuam a poder fazê-lo nas condições atuais. Brevemente serão prestadas informações mais atualizadas.
Lisboa, 05.03.2014
A CNS/FIEQUIMETAL "
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