Aqui fica a notícia do jornal Público:
"Modelo eléctrico brasileiro deve "servir de inspiração" à Europa
Secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, diz que o país é uma
referência em termos de mercado sem barreiras de
interligação.
O Brasil tem dado passos significativos na regulação do seu sector eléctrico que “devem servir de inspiração” não só a Portugal, mas à própria União Europeia, defendeu Artur Trindade, secretário de Estado da Energia
Artur Trindade defendeu esta cooperação num encontro dedicado a redes inteligentes e cidades inteligentes (cujo desenvolvimento depende em muito da indústria eléctrica), organizado pelo Grupo de Estudos do Sector Eléctrico (GESEL) da Universidade Federal do Rio de Janeiro e pelo centro de engenharia e inovação CEIIA, de Portugal. O encontro decorreu esta sexta-feira no Rio de Janeiro.
O CEIIA desenvolve neste momento dois projectos de mobilidade, um em parceria com a eléctrica CPFL de Campinas e outro no Rio de Janeiro com a ONG Redes, o Observatório de Favelas e a Perfeitura para o complexo da Maré, onde se localizam 16 favelas. A EDP tem em curso na cidade de Aparecida, dentro da sua área de concessão, um projecto que partiu da experiência que teve em Évora com o InovCity. Para o mercado brasileiro, trata-se de aproveitar e desenvolver o conhecimento que Portugal adquiriu em gestão da mobilidade inteligente e cidades inteligentes."
O Brasil tem dado passos significativos na regulação do seu sector eléctrico que “devem servir de inspiração” não só a Portugal, mas à própria União Europeia, defendeu Artur Trindade, secretário de Estado da Energia
O sistema eléctrico brasileiro construiu e gere
praticamente à escala continental uma rede com forte peso de renováveis,
representando “uma oportunidade para a Europa aprender” como funciona um mercado
assim, sem barreiras de interligação. A falta de capacidade de interligação
entre vários países da União Europeia, começando entre Espanha e França é
apontada como a grande barreira ao desenvolvimento de um mercado eléctrico
integrado, impedindo os países ibéricos, por exemplo, de escoarem a sua energia
excedentária, especialmente renovável “para a Europa onde ainda se queima
carvão”.
Para o secretário de Estado, este é um exemplo em que Portugal e Brasil “têm
muito a ganhar em termos de cooperação no sector eléctrico”. Por um lado,
“Portugal deve promover essa aprendizagem do modelo brasileiro”, por outro,
“pode mostrar caminho” em áreas como a eficiência energética, as redes
inteligentes, a contagem inteligente e mobilidade inteligente. “Mostrar o
positivo e as correcções para que não se façam os mesmos erros vai poupar tempo
a que entrar agora nestes desafios”, acrescentou.Artur Trindade defendeu esta cooperação num encontro dedicado a redes inteligentes e cidades inteligentes (cujo desenvolvimento depende em muito da indústria eléctrica), organizado pelo Grupo de Estudos do Sector Eléctrico (GESEL) da Universidade Federal do Rio de Janeiro e pelo centro de engenharia e inovação CEIIA, de Portugal. O encontro decorreu esta sexta-feira no Rio de Janeiro.
O CEIIA desenvolve neste momento dois projectos de mobilidade, um em parceria com a eléctrica CPFL de Campinas e outro no Rio de Janeiro com a ONG Redes, o Observatório de Favelas e a Perfeitura para o complexo da Maré, onde se localizam 16 favelas. A EDP tem em curso na cidade de Aparecida, dentro da sua área de concessão, um projecto que partiu da experiência que teve em Évora com o InovCity. Para o mercado brasileiro, trata-se de aproveitar e desenvolver o conhecimento que Portugal adquiriu em gestão da mobilidade inteligente e cidades inteligentes."
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