"0,25% ASSIM, NÃO VAMOS LÁ!...
Teve hoje início o processo de negociação da tabela salarial para 2014.
A reunião iniciou-se com a presença do Administrador do CAE Eng.º Pita de Abreu, que abordou a situação da empresa e do país e destacou o interesse por parte da EDP em que as negociações cheguem a bom termo. Após esta intervenção delegou no Eng.º Eugénio de Carvalho a liderança das negociações.
Os principais argumentos adiantados pela CN/EDP para a proposta de aumento salarial que viria a ser anunciada foram que: - muitas empresas já declararam que não vão, este ano, proceder a revisão salarial (coisa que a EDP poderia, também, fazer…); - a empresa está interessada em manter um clima de paz social; - atravessamos um período de inflações baixas; - a EDP encontra-se sob forte pressão externa, que tende a reduzir-lhe margens de lucro; - a contribuição da parcela portuguesa para os resultados globais tem vindo a baixar.
Por todas estas razões, a CN/EDP disse-se “fortemente condicionada” para esta negociação, mas que a proposta que ia apresentar tinha em conta a inflação global registada no ano passado e pressupunha a necessidade de que os Sindicatos dessem ali sinal de estar interessados em negociar.
E apresentou uma proposta de 0,25%!!!
O SINDEL/FETESE declarou que perante este número não tinha nada a contrapropor e manteve a proposta de 3%, arredondado ao Euro superior, para a Tabela Salarial e todas as cláusulas de expressão pecuniária. A próxima reunião será no dia 22 de Janeiro.
Até lá, apelamos a que os trabalhadores em geral e os nossos associados em particular reflitam sobre o modo como a EDP – dizendo-se aberta ao diálogo e interessada em repor o poder de compra dos seus colaboradores – age, numa altura em que os maiores sacrifícios são impostos aos trabalhadores que não são, de todo, os culpados pela crise que o país atravessa! "
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