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Notícia e foto Dinheiro Vivo
António Mexia, CEO da EDP
D.R.
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O gestor explica, contudo, que apesar destas contratações, o objetivo de cortar nos custos mantém-se e a ideia é mesmo reforçar esses cortes para 180 milhões de euros por ano até 2017. O ano passado a redução foi de 120 milhões.
Para Mexia, o corte de custos tem sido um dos motivos para a empresa mostrar resultados tão “fortes” apesar das adversidades que têm penalizado a empresa, como os cortes nas rendas e a nova taxa extraordinária que agora de prolongará também para 2015.
Estas contratações surgem num momento em que a empresa vai começar a desenvolver uma estratégia de contenção, com menos investimento e um crescimento mais moderado, e ainda de procura de redução da dívida e do custo média da dívida.
O novo plano de negócios foi apresentado quarta-feira, 14 de maio, em Londres e tem como horizonte 2017, o ano em que a EDP deixa de ter os famosos CMEC em Portugal, ou seja, em que os contratos que tem com o Estado acabam e a empresa deixa de receber uma tarifa fixa e passa a receber ao preço a que a produção e a venda de eletricidade estiverem no mercado, onde os preços são mais voláteis e onde se pode perder mais dinheiro.
Mas a EDP tem já um backup que lhe permite chegar a 2017 com 73% da produção baseada em contratos regulados, ou seja, com tarifas fixadas e menos risco no negócio, sendo a maior parte deles nos EUA e referentes a parques eólicos não só existentes como já contratados no ano passado.
*Em Londres, a convite da EDP
*Em Londres, a convite da EDP
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