É uma injustiça o que se passa com estes trabalhadores, desempenham funções permanentes e essenciais à EDP - mas continuam a ser tratados como temporários duplamente explorados. Estes trabalhadores deviam ser nossos colegas: funcionários da EDP e abrangidos pelo ACT.
Temos obrigação de ser solidários com eles!
- - -
Notícia: esquerda.net
" Os trabalhadores do centro de atendimento de Seia, contratados pela Reditus, uma empresa de trabalho temporário a quem a EDP entregou o serviço, agendaram uma paralisação para esta segunda feira. Os trabalhadores exigem, entre outros, o aumento geral dos seus salários.
O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro-Norte (SITE Centro-Norte) convocou uma greve de 24 horas, para dia 27, segunda feira, que abrange os trabalhadores da Reditus que prestam serviço no centro de atendimento da EDP, em Seia.
No pré aviso de greve, o sindicato indica que são objectivos desta paralisação o aumento salarial e o aumento do valor do subsídio de refeição e ainda o pagamento das horas extraordinárias e o gozo dos descansos compensatórios como sempre foi prática, até à redução que a empresa decidiu impor há alguns meses.
No centro de atendimento de Seia trabalham atualmente cerca de 500 trabalhadores, o que representa um acréscimo de perto de duas centenas de trabalhadores face ao ano passado, aos quais é pago o salário mínimo nacional, equivalente a 485 euros (valor bruto, antes de serem efectuados quaisquer descontos).
Após um período de negociações, que se veio a provar infrutífero mediante a indisponibilidade da empresa em atender às reivindicações dos trabalhadores, a administração da Reditus decidiu, por ato de gestão, estipular um aumento salarial mensal de 10 euros somente para quem conta com mais de dois anos de casa, não abrangendo uma grande parte dos trabalhadores.
Num plenário realizado esta sexta feira, que contou com a participação de cerca de 250 pessoas, foi estipulado que a greve seria mantida e que a reivindicação dos trabalhadores passa por um aumento salarial geral de 30 euros por mês.
Esta não é a primeira vez que os trabalhadores da Reditus lutam pelos seus direitos laborais. Em 22 de março aderiram, pela primeira vez, à greve geral, registando uma adesão surpreendente que suplantou largamente os 50%. Segundo adiantou o jornal web da Fiequimetal, cem trabalhadores deslocaram-se “para a entrada do parque industrial da EDP, que dá acesso ao call-center, onde se concentraram e manifestaram, levando o seu protesto ao conhecimento da população de Seia e colocando a greve geral na rua”.
Em junho do mesmo ano, os trabalhadores promoveram ainda uma paralisação parcial de dois dias, pelo aumento dos salários, que, mais uma vez, teve uma adesão superior a 50%. Em novembro a adesão à greve geral de dia 14 foi idêntica".
- - -
Mais informações sobre a lura destes trabalhadores:
http://siesi.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=248&Itemid=1
Temos obrigação de ser solidários com eles!
- - -
Notícia: esquerda.net
" Os trabalhadores do centro de atendimento de Seia, contratados pela Reditus, uma empresa de trabalho temporário a quem a EDP entregou o serviço, agendaram uma paralisação para esta segunda feira. Os trabalhadores exigem, entre outros, o aumento geral dos seus salários.
O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Centro-Norte (SITE Centro-Norte) convocou uma greve de 24 horas, para dia 27, segunda feira, que abrange os trabalhadores da Reditus que prestam serviço no centro de atendimento da EDP, em Seia.
No pré aviso de greve, o sindicato indica que são objectivos desta paralisação o aumento salarial e o aumento do valor do subsídio de refeição e ainda o pagamento das horas extraordinárias e o gozo dos descansos compensatórios como sempre foi prática, até à redução que a empresa decidiu impor há alguns meses.
No centro de atendimento de Seia trabalham atualmente cerca de 500 trabalhadores, o que representa um acréscimo de perto de duas centenas de trabalhadores face ao ano passado, aos quais é pago o salário mínimo nacional, equivalente a 485 euros (valor bruto, antes de serem efectuados quaisquer descontos).
Após um período de negociações, que se veio a provar infrutífero mediante a indisponibilidade da empresa em atender às reivindicações dos trabalhadores, a administração da Reditus decidiu, por ato de gestão, estipular um aumento salarial mensal de 10 euros somente para quem conta com mais de dois anos de casa, não abrangendo uma grande parte dos trabalhadores.
Num plenário realizado esta sexta feira, que contou com a participação de cerca de 250 pessoas, foi estipulado que a greve seria mantida e que a reivindicação dos trabalhadores passa por um aumento salarial geral de 30 euros por mês.
Esta não é a primeira vez que os trabalhadores da Reditus lutam pelos seus direitos laborais. Em 22 de março aderiram, pela primeira vez, à greve geral, registando uma adesão surpreendente que suplantou largamente os 50%. Segundo adiantou o jornal web da Fiequimetal, cem trabalhadores deslocaram-se “para a entrada do parque industrial da EDP, que dá acesso ao call-center, onde se concentraram e manifestaram, levando o seu protesto ao conhecimento da população de Seia e colocando a greve geral na rua”.
Em junho do mesmo ano, os trabalhadores promoveram ainda uma paralisação parcial de dois dias, pelo aumento dos salários, que, mais uma vez, teve uma adesão superior a 50%. Em novembro a adesão à greve geral de dia 14 foi idêntica".
- - -
Mais informações sobre a lura destes trabalhadores:
http://siesi.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=248&Itemid=1
Sem comentários:
Enviar um comentário