A Direção do SIEAP defende aumento salarial de 50€ igual para todos, no documento que colocou à votação das e dos associados. Outra inovação assinalável é a alteração do conceito de subsídio de penosidade pois custando fisicamente igual a todos o valor do subsídio deve também ser igual. Confira nas imagens abaixo:
sábado, 10 de dezembro de 2016
quinta-feira, 1 de dezembro de 2016
ANTE-PROPOSTA TABELA SALARIAL EDP 2017
Foi enviado para todos os associados uma ante-proposta de tabela salarial 2017, via e-mail.
Pretende-se que esta seja construída democraticamente pelo que os associados devem fazer propostas.
Todas as propostas serão submetidas a votação secreta através de plataforma eletrónica.
Após a votação dos associados o SIEAP tornará pública a sua proposta para a mesa de negociações.
ASSOCIA-TE NO SIEAP-Sindicato das Industrias, Energia e Águas de Portugal - O SINDICATO ONDE TU DECIDES DEMOCRATICAMENTE.
Pretende-se que esta seja construída democraticamente pelo que os associados devem fazer propostas.
Todas as propostas serão submetidas a votação secreta através de plataforma eletrónica.
Após a votação dos associados o SIEAP tornará pública a sua proposta para a mesa de negociações.
ASSOCIA-TE NO SIEAP-Sindicato das Industrias, Energia e Águas de Portugal - O SINDICATO ONDE TU DECIDES DEMOCRATICAMENTE.
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
SIEAP lança site e facebook
O SIEAP lançou o seu site na net, http://www.sieap.pt/ , tal como a sua página de facebook. O Sindicato, que surge em rápida progressão, lançou a versão experimental do site desenvolvendo a sua comunicação com os trabalhadores.
O link do facebook pode ser encontrado aqui: https://www.facebook.com/SIEAPPortugal/?fref=ts
terça-feira, 1 de novembro de 2016
domingo, 30 de outubro de 2016
Novo Sindicato SIEAP divulga texto aos trabalhadores da EDP
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
Comunicado Asosi: E o acordo aqui tão perto!...
Queremos que a empresa subscreva o Protocolo, desta nova negociação conforme acordo da
maioria dos Sindicatos (no tempo de 8 dias para todas as coisas!...).
Uma alteração que a EDP na negociação do ACT2014 sempre sugeriu. O peso da burocracia e a incerteza das informações, que eram pedidas no anterior sistema, foi sempre um dos argumentos da empresa, que com alguma informalidade falava em proposta mais vantajosa para os trabalhadores. Oportunidade desaproveitada!...
A ASOSI sempre preferiu a mudança de paradigma nesta matéria negocial e por isso a introdução da cláusula 110ª veio permitir esta discussão, embora tardia, e que lamentamos que uns ainda estejam agarrados ao passado, sabendo que a cláusula 108ª do ACT excluía quase 50% dos trabalhadores deste subsídio.
Valores propostos pela empresa com majoração de 10% no 2º filho e seguintes:
Uma alteração que a EDP na negociação do ACT2014 sempre sugeriu. O peso da burocracia e a incerteza das informações, que eram pedidas no anterior sistema, foi sempre um dos argumentos da empresa, que com alguma informalidade falava em proposta mais vantajosa para os trabalhadores. Oportunidade desaproveitada!...
A ASOSI sempre preferiu a mudança de paradigma nesta matéria negocial e por isso a introdução da cláusula 110ª veio permitir esta discussão, embora tardia, e que lamentamos que uns ainda estejam agarrados ao passado, sabendo que a cláusula 108ª do ACT excluía quase 50% dos trabalhadores deste subsídio.
Valores propostos pela empresa com majoração de 10% no 2º filho e seguintes:
Comunicado Sindel: SUBSÍDIO DE ESTUDO A DESCENDENTES 45% DOS TRABALHADORES FICAM DE FORA…
Enquanto no Auditório da nova sede decorria uma conferência sobre o país do maior acionista da empresa, tinha lugar (numa sala de reuniões em que não cabem, em condições de conforto, todos os elementos que compõem as comissões dos vários sindicatos) mais uma reunião plenária para negociação do subsídio de estudo para descendentes.
Foi ontem, dia 26 de outubro de 2016, um dia que para nós fica na História (e que triste História): a EDP, claramente imbuída já do espírito do centralismo
maoísta, tomou a posição surpreendente de apresentar uma proposta final (não muito diferente da sua proposta anterior, já rejeitada pelo SINDEL) e declarar que a negociação não só não passava deste dia como, se os Sindicatos não aceitassem a sua proposta, a Empresa aplicaria por ato de gestão o que está no
ACT, mesmo com o reconhecido texto indevidamente publicado e incompleto! O que, na prática, retira a 45% dos trabalhadores elegíveis o direito ao benefício contratual do Subsídio de Estudo.
OBVIAMENTE QUE O SINDEL REJEITOU esta posição unilateral da EDP! Porque é injusta; e porque não houve um único associado do SINDEL que nos transmitisse uma opinião positiva sobre esta proposta!
O que se passou nesta reunião não é para esquecer mas é indigno de ser relatado. No entanto – e já que o clima está alterado – abramos uma exceção e contrariemos os nossos princípios.
Para vos dizer, caros associados, da arrogância e prepotência; do desprezo pelas posições e pelas intervenções dos representantes dos trabalhadores – que mais não fazem do que veicular a opinião destes;
da imposição pura e simples de condições; da clara manifestação de um repentino ataque de surdez profunda… Um comportamento intolerável, que vai contra todos os modelos que devem nortear o relacionamento entre uma empresa e os seus trabalhadores!
Perante isto, a delegação do SINDEL levantou-se. Mas ainda ficou na sala o tempo necessário para confirmar que – após uma hora de silêncios e discórdias – o que nesse preciso momento se iniciava era mesmo o sinal de que os “ventos de mudança” sopram arrasadores. As voltas que a vida (e a postura nela) dá…
Ao que julgamos saber a maioria dos restantes sindicatos presentes deu o acordo à proposta da EDP.
Foi ontem, dia 26 de outubro de 2016, um dia que para nós fica na História (e que triste História): a EDP, claramente imbuída já do espírito do centralismo
maoísta, tomou a posição surpreendente de apresentar uma proposta final (não muito diferente da sua proposta anterior, já rejeitada pelo SINDEL) e declarar que a negociação não só não passava deste dia como, se os Sindicatos não aceitassem a sua proposta, a Empresa aplicaria por ato de gestão o que está no
ACT, mesmo com o reconhecido texto indevidamente publicado e incompleto! O que, na prática, retira a 45% dos trabalhadores elegíveis o direito ao benefício contratual do Subsídio de Estudo.
OBVIAMENTE QUE O SINDEL REJEITOU esta posição unilateral da EDP! Porque é injusta; e porque não houve um único associado do SINDEL que nos transmitisse uma opinião positiva sobre esta proposta!
O que se passou nesta reunião não é para esquecer mas é indigno de ser relatado. No entanto – e já que o clima está alterado – abramos uma exceção e contrariemos os nossos princípios.
Para vos dizer, caros associados, da arrogância e prepotência; do desprezo pelas posições e pelas intervenções dos representantes dos trabalhadores – que mais não fazem do que veicular a opinião destes;
da imposição pura e simples de condições; da clara manifestação de um repentino ataque de surdez profunda… Um comportamento intolerável, que vai contra todos os modelos que devem nortear o relacionamento entre uma empresa e os seus trabalhadores!
Perante isto, a delegação do SINDEL levantou-se. Mas ainda ficou na sala o tempo necessário para confirmar que – após uma hora de silêncios e discórdias – o que nesse preciso momento se iniciava era mesmo o sinal de que os “ventos de mudança” sopram arrasadores. As voltas que a vida (e a postura nela) dá…
Ao que julgamos saber a maioria dos restantes sindicatos presentes deu o acordo à proposta da EDP.
Comunicado Fiequimetal: ADMINISTRAÇÃO FOGE A ACORDO COM OS TRABALHADORES
"Na reunião plenária realizada dia 26/10/2016, para a negociação do subsídio de estudo a descendentes de trabalhadores e reformados, a CN/EDP voltou a esconder‐se atrás da posição de que o acordo teria de ser com a totalidade das CNS’s ou não haveria acordo, informando que, nesse caso, a Administração aplicaria, por acto de gestão, as clausulas 109 e 110 do ACT, o que levará ao afastamento de cerca de metade dos 1200 trabalhadores com direito a subsídio.
A CNS/FIEQUIMETAL questionou a CN/EDP sobre qual era posição da Administração em relação aos dois pontos que tinham ficado pendentes da discussão da sua ultima proposta. Em resposta, a CN/EDP informou que poderia alterar a sua posição, o que fez, passando a majoração para segundo filho e seguintes para 10% (posição anterior da CN/EDP era de apenas 5%) e o limite do último escalão de vencimento para os 2650 €, caso existisse compromisso de que o acordo seria alcançado com todas as partes, o que ainda assim não se verificou, pois uma das CNS presentes entendeu não dar o seu acordo.
A CNS/Fiequimetal, tendo em conta a aproximação da CN/EDP ao que tínhamos reivindicado, afirmou estar em condições de fechar acordo, por forma a desbloquear esta questão, no sentido de garantir a universalidade do subsídio e o seu pagamento urgente.
Perante a intransigência da CN/EDP, informámos que iremos consultar os trabalhadores e, com eles, tomar as iniciativas que se entendam ajustadas a este processo que consideramos, no mínimo, sinuoso.
Não aceitamos que pelo simples facto de algumas organizações sindicais decidirem não chegar a acordo devam os trabalhadores ficar lesados, ao mesmo tempo que nos é imposta limitação à nossa autonomia sindical. Responsabilizamos a Administração pelo fracasso deste processo.
A CN/EDP disse que iria transmitir à Administração da EDP a nossa posição nesta reunião e que nos informaria da sua decisão no prazo máximo de 8 dias".
terça-feira, 11 de outubro de 2016
O MAAT não é da EDP
Artigo no Jornal Público de Lurdes Ferreira.
"O MAAT, o Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia que a Fundação EDP acaba de inaugurar, resgatou do abandono uma zona ribeirinha de Lisboa de condições excepcionais de enquadramento. Desafia diferentes disciplinas a entenderem-se e é uma oferta cultural e de lazer que excede as melhores expectativas de procura, quer dos portugueses, quer até dos turistas da geração tuc-tuc que andam como formigas à procura do carreiro.À volta deste museu há um ponto que o distingue de muitos outros equipamentos. A Fundação EDP arrancou entre 2004 e 2005, nesse período áureo de subsídios e decisões políticas favoráveis ao sector da energia, que geraram o bolo de “rendas da energia”, odiado pelos consumidores e perscrutado pela troika. Hoje é a grande obra de responsabilidade social da EDP, a empresa que já foi monopolista e continua a ser a maior do sector da energia. Os tempos de então aconselharam a empresa a apostar numa nova imagem, face à percepção social de que os lucros que anunciava anualmente eram excessivos sem que houvesse contrapartidas óbvias para os consumidores. Fossem elas através da conta de electricidade ou por via de uma redistribuição para a comunidade.
A Fundação vive de três fontes de subsídios, que na verdade são uma mesma (o grupo EDP), e os valores não têm variado muito ao longo dos últimos tempos. Recebeu no ano passado. 13,7 milhões de euros, dos quais 7,2 milhões decididos pelos accionistas na assembleia geral, 3,6 milhões de euros da EDP Produção e os restantes 2,9 milhões da EDP Distribuição.
A receita da EDP que lhe permite alimentar a Fundação tem em grande parte origem num mesmo ponto, mesmo que pareça distante, ou seja, nas tarifas que cada consumidor paga, directa ou indirectamente. Olhando para o circuito do dinheiro será justo dizer que o MAAT não é da EDP. É dos seus clientes directos, que nas suas facturas mensais de electricidade contribuíram para ele. É dos 5,4 milhões de consumidores actuais de electricidade e dos mais de meio milhão no gás em Portugal; é do milhão na electricidade e dos mais 800 mil no gás em Espanha; é ainda dos 3,2 milhões de electricidade no Brasil. E por fim é um bocadinho dos clientes da EDP de países onde esta só na produção. França, Bélgica, Itália, Polónia, Roménia, EUA e Canadá. De uma forma ou de outra, no final deste enredo, está a casa do consumidor, qualquer que seja a fórmula de definição das tarifas que pagam as actividades necessárias até os electrões chegarem ao destino. Deste ponto de vista, o MAAT será de todos nós e a EDP, sua administradora.
Devolver parte dos ganhos, das referidas rendas à comunidade, pode ser construir um museu para os portugueses. Pode ser “levá-lo” a outros países, colocando-o “no mapa do circuito internacional da arte contemporânea”, como prometeu António Mexia, que chegou à presidência da EDP no ano em que a Fundação foi autorizada e, por isso, leva a sua marca.
Na estratégia de imagem, a Fundação é uma face importante da EDP. O relatório de 2015, calculava que a sua presença noticiosa na imprensa equivaleu, nesse ano, a 5,5 milhões de euros de valor publicitário. Agora junta-se o museu, prenunciando que esse valor vai saltar, de forma rentável. O novo equipamento à beira-rio equivale apenas a 0,6% de todo o investimento que a EDP fez nos três anos da sua construção, mas chamou 60 mil pessoas no primeiro dia, obrigou a encerrar uma ponte pedonal por riscos de segurança, a serem assumidos compromissos de construção de uma nova e a ser desenterrada a história mal contada de uma outra que está para nascer desde 2013.
Com estas obras a terminarem em Março de 2017, o MAAT promete que vai manter as entradas gratuitas nos próximos cinco meses. Cabe perguntar se a comunidade não terá direito a dele usufruir livremente para lá dessa data. Sempre."
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
Comunicado do Siesi
"Realizou-se no dia 23/09/2016 mais uma reunião plenária para a negociação da atribuição do subsidio de
estudo aos descendentes dos trabalhadores.
A CNS/FIEQUIMETAL questionou a CN/EDP sobre eventuais alterações em relação sua ultima proposta e
perguntou qual a posição da Administração em relação à última proposta que tínhamos apresentado.
Em resposta, a CN/EDP informou que só poderia apresentar alguma alteração se existisse compromisso de
que o acordo seria alcançado com todas as partes, o que não se verificou.
Como é lógico, afirmámos que estamos dispostos a negociar mas não podemos “passar cheques em
branco”, ainda por cima quando a última proposta da Administração retira cerca de 600 Mil Euros ao
montante total dos Subsídios a atribuir (cálculos com base em números de 2014).
Nesta perspectiva, declarámos não haver condições para proceder a uma reformulação da nossa parte e
exortámos a CN/EDP a apresentar alterações significativas que permitam uma negociação real.
A CN/EDP afirmou então que a Administração está a ponderar a aplicação do subsídio por ato de gestão
pretendendo ignorar cerca de um ano de negociações que já realizou com a CNS/FIEQUIMETAL e
procurando assim desaproveitar o nosso esforço para alcançar o acordo.
A CNS/FIEQUIMETAL repudia esta posição e afirma que continua na firme disposição de chegar a um
acordo rapidamente o que só será possível através de evoluções significativas da CN/EDP traduzindo assim
uma posição de bom senso por parte da Administração da Empresa "
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
Comunicado da ASOSI
"O benefício para todos…
Os outorgantes do ACT na altura do acordo, porque era necessário continuar a negociar,
mencionaram no mesmo a clausula 110ª , assim estamos a finalizar o protocolo Subsidio de Estudo a descendentes de trabalhadores e reformados Os sindicatos têm vindo a discutir com a Companhia vários assuntos e a edp no que toca ao Subsídio de Estudo já avançou para valores que ainda consideramos escassos e inaceitáveis.
Os cinco escalões propostos pela empresa com majoração de 5% após o 2º filho são os seguintes:
Ensino Básico (1º ciclo)
Ensino Basico (2º ciclo e 3º ciclo)
Ensino secundário
Pós secundário
Ensino superior
Estes valores irão abranger também descendentes a estudar no estrangeiro.
Continuamos a negociar e pensamos até sexta-feira (Dia 23/09/16 reunião com todos os Sindicatos), melhorar os valores e a abrangência dos mesmos.
HORÁRIOS DE TRABALHO
Na dinâmica que é a negociação Sindical para além de outras matérias que continuamos a considerar melhorar, temos o Ajuste de Protocolos sobre horários de turno em algumas Instalações de trabalho contínuo que terá de resultar em melhor compensação para os trabalhadores.
DESLOCAÇÃO DE TRABALHADORES da Produção
A comunicação que agora nos é formalmente dada, deixa-nos algumas preocupações para o cumprimento do ACT e ao mesmo tempo o conciliar a vida de cada um, nesta família que a EDP sempre quis ser…
Os outorgantes do ACT na altura do acordo, porque era necessário continuar a negociar,
mencionaram no mesmo a clausula 110ª , assim estamos a finalizar o protocolo Subsidio de Estudo a descendentes de trabalhadores e reformados Os sindicatos têm vindo a discutir com a Companhia vários assuntos e a edp no que toca ao Subsídio de Estudo já avançou para valores que ainda consideramos escassos e inaceitáveis.
Os cinco escalões propostos pela empresa com majoração de 5% após o 2º filho são os seguintes:
Ensino Básico (1º ciclo)
Ensino Basico (2º ciclo e 3º ciclo)
Ensino secundário
Pós secundário
Ensino superior
Estes valores irão abranger também descendentes a estudar no estrangeiro.
Continuamos a negociar e pensamos até sexta-feira (Dia 23/09/16 reunião com todos os Sindicatos), melhorar os valores e a abrangência dos mesmos.
HORÁRIOS DE TRABALHO
Na dinâmica que é a negociação Sindical para além de outras matérias que continuamos a considerar melhorar, temos o Ajuste de Protocolos sobre horários de turno em algumas Instalações de trabalho contínuo que terá de resultar em melhor compensação para os trabalhadores.
DESLOCAÇÃO DE TRABALHADORES da Produção
A comunicação que agora nos é formalmente dada, deixa-nos algumas preocupações para o cumprimento do ACT e ao mesmo tempo o conciliar a vida de cada um, nesta família que a EDP sempre quis ser…
"
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
Comunicado da Fiequimetal
Realizou-se no dia 16 de Setembro mais uma ronda de negociação do ACT da EDP. A revisão do subsídio do Subsídio de Estudo é uma das matérias ainda em aberto para cuja reivindicação o sindicato considera importante a participação ativa dos trabalhadores, face à posição recuada da empresa. Estiveram ainda em cisma da mesa as questões relacionadas com os protocolos acordados e a vigorar nas Centrais de Mortágua e da FISIGEN (Barreiro), bem como a transferência do Centro de Telecomando da Régua para o Porto.
Continua a negociação para melhorar o ACT. Exigimos que a Administração assuma o espirito da negociação do ACT
Realizou-se dia 16 de Setembro uma reunião Plenária das CNS's com a CN/EDP, convocada por esta, para se discutirem as matérias do ACT ainda em aberto.
Negociação do Subsídio de Estudo exige participação ativa dos trabalhadores!
Sobre o Subsídio de Estudos a descendentes de trabalhadores e reformados a CN/FIEQUIMETAL reiterou que considera os valores apresentados pela CN/EDP aquém das reais possibilidades da Empresa e do minimamente aceitável. Continuamos a pugnar para que o subsídio cumpra o seu objetivo de apoio real aos estudos dos descendentes de todos os trabalhadores e reformados. A CNS/FIEQUIMETAL continua a exigir que a CN/EDP esteja nesta negociação aberta a uma revisão do subsídio na base do espírito com que se procedeu à negociação do atual ACT e que não procure fazer desta negociação um negócio lucrativo para a sua parte.
Durante a próxima semana continuar-se-ão a realizar reuniões com a CN/EDP no sentido de se chegar a uma posição que possibilite o acordo desejado
Protocolos das centrais de Mortágua e FISIGEN
A empresa lançou ainda para cima da mesa questões sobre os protocolos acordados e a vigorar nas Centrais de Mortágua e da FISIGEN (Barreiro). Dado que ainda estamos a desenvolver contactos e auscultação dos trabalhadores envolvidos ficou esta matéria adiada para a próxima reunião plenária.
Centro de Telecomando da Régua
Aproveitando esta reunião a EDP Produção informou os sindicatos de uma alteração orgânica que leva à transferência do Centro de Telecomando da Régua para o Porto.
A Empresa na sua apresentação reafirmou que a transferência dos trabalhadores envolvidos se faria de forma a acautelar os seus direitos e tendo em conta a vida pessoal dos envolvidos, além de que não serão feitas sobre eles pressões.
A FIEQUIMETAL registou a informação dada e está a acompanhar este processo junto dos trabalhadores envolvidos, para que tudo se processe de forma legal e correta no respeito pelos trabalhadores.
A próxima reunião Plenária terá lugar na sexta-feira, 23 de setembro.
Mantém-te atento. Sindicaliza-te.
Lisboa, 16 de Setembro de 2016
A CNS/Fiequimetal
Continua a negociação para melhorar o ACT. Exigimos que a Administração assuma o espirito da negociação do ACT
Realizou-se dia 16 de Setembro uma reunião Plenária das CNS's com a CN/EDP, convocada por esta, para se discutirem as matérias do ACT ainda em aberto.
Negociação do Subsídio de Estudo exige participação ativa dos trabalhadores!
Sobre o Subsídio de Estudos a descendentes de trabalhadores e reformados a CN/FIEQUIMETAL reiterou que considera os valores apresentados pela CN/EDP aquém das reais possibilidades da Empresa e do minimamente aceitável. Continuamos a pugnar para que o subsídio cumpra o seu objetivo de apoio real aos estudos dos descendentes de todos os trabalhadores e reformados. A CNS/FIEQUIMETAL continua a exigir que a CN/EDP esteja nesta negociação aberta a uma revisão do subsídio na base do espírito com que se procedeu à negociação do atual ACT e que não procure fazer desta negociação um negócio lucrativo para a sua parte.
Durante a próxima semana continuar-se-ão a realizar reuniões com a CN/EDP no sentido de se chegar a uma posição que possibilite o acordo desejado
Protocolos das centrais de Mortágua e FISIGEN
A empresa lançou ainda para cima da mesa questões sobre os protocolos acordados e a vigorar nas Centrais de Mortágua e da FISIGEN (Barreiro). Dado que ainda estamos a desenvolver contactos e auscultação dos trabalhadores envolvidos ficou esta matéria adiada para a próxima reunião plenária.
Centro de Telecomando da Régua
Aproveitando esta reunião a EDP Produção informou os sindicatos de uma alteração orgânica que leva à transferência do Centro de Telecomando da Régua para o Porto.
A Empresa na sua apresentação reafirmou que a transferência dos trabalhadores envolvidos se faria de forma a acautelar os seus direitos e tendo em conta a vida pessoal dos envolvidos, além de que não serão feitas sobre eles pressões.
A FIEQUIMETAL registou a informação dada e está a acompanhar este processo junto dos trabalhadores envolvidos, para que tudo se processe de forma legal e correta no respeito pelos trabalhadores.
A próxima reunião Plenária terá lugar na sexta-feira, 23 de setembro.
Mantém-te atento. Sindicaliza-te.
Lisboa, 16 de Setembro de 2016
A CNS/Fiequimetal
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
Nasceu o SIEAP
Um novo sindicato foi criado a partir de ativistas no setor anunciando "objetivos de uma proximidade dos locais de trabalho".
O SIEAP pretende "introduzir no panorama nacional um sindicalismo de classe e de caráter unitário, moderno e com futuro".
É público que vários ativistas que dinamizaram a lista B à direção do SIESI participam na criação do SIEAP.
Segundo a informação que nos chegou o referido sindicato "está a ganhar, desde já, implantação em grandes empresas do setor elétrico como na Visteon e na EDP ou na EPAL".
Os trabalhadores que criaram o novo sindicato já iniciaram algum trabalho de divulgação, apresentando como contato o telefone 912636444 e a página do facebook: SIEAP-Sindicato das Industrias, Energia e Águas de Portugal
O SIEAP pretende "introduzir no panorama nacional um sindicalismo de classe e de caráter unitário, moderno e com futuro".
É público que vários ativistas que dinamizaram a lista B à direção do SIESI participam na criação do SIEAP.
Segundo a informação que nos chegou o referido sindicato "está a ganhar, desde já, implantação em grandes empresas do setor elétrico como na Visteon e na EDP ou na EPAL".
Os trabalhadores que criaram o novo sindicato já iniciaram algum trabalho de divulgação, apresentando como contato o telefone 912636444 e a página do facebook: SIEAP-Sindicato das Industrias, Energia e Águas de Portugal
sábado, 27 de agosto de 2016
A Central Termoelétrica de Sines é a unidade que mais polui o ar em Portugal
Notícia TSF
A Central Termoelétrica de Sines é a unidade que mais polui o ar em Portugal, enquanto a poluição dos recursos hídricos é liderada pela estação de tratamento de águas residuais de Matosinhos, segundo a Zero.
A Associação Sistema Terrestre Sustentável - Zero analisou os dados reunidos pela Agência Europeia do Ambiente (EEA na sigla em inglês) para as instalações em Portugal e fez dois 'rankings'.
Nas emissões atmosféricas, a lista tinha 280 instalações e um total de 29 poluentes, e no meio aquático, foram avaliados dados de 56 instalações para 27 poluentes.
De acordo com Francisco Ferreira, presidente da Associação ZERO, no que respeita ao ar, as cinco primeiras instalações têm na primeira posição a Central Termoelétrica de Sines, da EDP, seguida de duas fábricas de pasta de papel, da Portucel, em Setúbal e Cacia, respetivamente, depois a Unicer, em Leça do Balio, e em quinto lugar uma cimenteira, da Cimpor, em Alhandra.
Ainda na poluição atmosférica, seguem-se outras indústrias na área da refinação -a Petrogal-, novamente a pasta de papel, madeiras e alimentação animal.
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
EDP tem luz verde para comprar pontos de abastecimento de gás da Repsol
"Operação está avaliada em 116 milhões de euros e vai permitir à EDP aumentar a rede de distribuição de gás em Espanha em 9%
A Autoridade da Concorrência espanhola (CNMC, na sigla em castelhano) deu autorização à EDP para avançar com o acordo, estabelecido em janeiro, para a aquisição de pontos de abastecimento de gás que a Repsol detém em Espanha. “A CNMC autorizou, sem condições, que a EDP adquira os 82.000 pontos de abastecimento de gás propano liquefeito (GPL) que a Repsol tem nas áreas onde aquela energética é incumbente no mercado do gás: País Basco, Astúrias e Cantábria”, refere o regulador, citado pelo jornal espanhol Cinco Días.
A operação está avaliada em 116 milhões de euros e deverá representar um contributo de 13 milhões de euros para o EBITDA (lucros antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) da EDP Espanha. Por outro lado, a operação vai permitir à EDP aumentar a sua rede de distribuição de gás em Espanha em 9%, totalizando cerca de um milhão de pontos de abastecimento."
segunda-feira, 1 de agosto de 2016
Acordo à esquerda para cortar fatura da energia já tem quatro projetos que afetam EDP, REN e ERSE
Notícia e foto Jornal Expresso:
"O grupo de trabalho do BE, PS e Governo para reduzir a fatura energética das famílias portuguesas já identificou vários projetos comuns com pernas para andar. Na sua maioria, as iniciativas visam intervir em áreas e rendas criadas pelo próprio PS, na era de José Sócrates. Um pormenor incómodo?
“Não temos nenhum complexo nesta matéria. O que estamos a fazer é afinar as medidas implementadas, algumas delas criadas pelo PS”, comenta o deputado socialista Carlos Pereira. E para o Bloco como é atacar rendas criadas no passado pelo agora seu parceiro de trabalho? “A obrigação dos deputados do BE é responder agora aos problemas de agora. O grupo não se fez para fazer o balanço de governos anteriores”, afirma o deputado Jorge Costa, do Bloco.
Os benefícios dos vários projetos não são fáceis de contabilizar. Mas o grupo de trabalho está otimista. “A satisfação é grande, porque houve um esforço significativo de fazermos um trabalho sério, com conhecimento das questões essenciais no quadro da energia”, comenta Carlos Pereira. “Os projetos são difíceis porque exigem medidas audaciosas, porque interferem com interesses instalados na economia”, acrescenta Jorge Costa.
Há para já quatro iniciativas que nos próximos meses serão trabalhadas. Um primeiro projeto é acabar com a atribuição direta dos contratos de garantia de potência (a EDP é o maior beneficiário) e sujeitá-los a um processo de leilão, que minimize o custo para o sistema elétrico (e, por conseguinte, para os consumidores). É um regime criado em 2007 e entrou em vigor em 2010.
Bloco e PS querem ainda que os planos de investimento da REN e da EDP para a rede elétrica sejam “apresentados pelo Governo ao Parlamento e ali escrutinados”. Hoje, esses planos são avaliados pelo Governo, após parecer da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), sem discussão parlamentar. Estes planos estão previstos desde 2006.
Outro ponto de sintonia é criar na ERSE uma equipa especializada para auditar os Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC), uma renda recebida desde 2007 pela EDP nas suas centrais elétricas. Essa equipa deverá gerir em 2017 o processo de cálculo das parcelas finais de acerto destes contratos. Este regime foi criado em 2004 (no Governo de Santana Lopes), mas os contornos finais foram definidos em 2007 (com Sócrates como primeiro-ministro).
Um quarto ponto de entendimento Bloco-PS é, como o Expresso já noticiou, rever o regime de interruptibilidade (que atribui a grandes indústrias um desconto na fatura elétrica como compensação para estarem disponíveis para cortes no abastecimento). Este subsídio foi criado em 2010, no segundo Governo de Sócrates. Bloco e PS estimam conseguir aqui poupar €60 milhões por ano, sem pôr em causa a segurança de abastecimento de consumidores intensivos de energia, como a Siderurgia Nacional."
"O grupo de trabalho do BE, PS e Governo para reduzir a fatura energética das famílias portuguesas já identificou vários projetos comuns com pernas para andar. Na sua maioria, as iniciativas visam intervir em áreas e rendas criadas pelo próprio PS, na era de José Sócrates. Um pormenor incómodo?
“Não temos nenhum complexo nesta matéria. O que estamos a fazer é afinar as medidas implementadas, algumas delas criadas pelo PS”, comenta o deputado socialista Carlos Pereira. E para o Bloco como é atacar rendas criadas no passado pelo agora seu parceiro de trabalho? “A obrigação dos deputados do BE é responder agora aos problemas de agora. O grupo não se fez para fazer o balanço de governos anteriores”, afirma o deputado Jorge Costa, do Bloco.
Os benefícios dos vários projetos não são fáceis de contabilizar. Mas o grupo de trabalho está otimista. “A satisfação é grande, porque houve um esforço significativo de fazermos um trabalho sério, com conhecimento das questões essenciais no quadro da energia”, comenta Carlos Pereira. “Os projetos são difíceis porque exigem medidas audaciosas, porque interferem com interesses instalados na economia”, acrescenta Jorge Costa.
Há para já quatro iniciativas que nos próximos meses serão trabalhadas. Um primeiro projeto é acabar com a atribuição direta dos contratos de garantia de potência (a EDP é o maior beneficiário) e sujeitá-los a um processo de leilão, que minimize o custo para o sistema elétrico (e, por conseguinte, para os consumidores). É um regime criado em 2007 e entrou em vigor em 2010.
Bloco e PS querem ainda que os planos de investimento da REN e da EDP para a rede elétrica sejam “apresentados pelo Governo ao Parlamento e ali escrutinados”. Hoje, esses planos são avaliados pelo Governo, após parecer da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), sem discussão parlamentar. Estes planos estão previstos desde 2006.
Outro ponto de sintonia é criar na ERSE uma equipa especializada para auditar os Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC), uma renda recebida desde 2007 pela EDP nas suas centrais elétricas. Essa equipa deverá gerir em 2017 o processo de cálculo das parcelas finais de acerto destes contratos. Este regime foi criado em 2004 (no Governo de Santana Lopes), mas os contornos finais foram definidos em 2007 (com Sócrates como primeiro-ministro).
Um quarto ponto de entendimento Bloco-PS é, como o Expresso já noticiou, rever o regime de interruptibilidade (que atribui a grandes indústrias um desconto na fatura elétrica como compensação para estarem disponíveis para cortes no abastecimento). Este subsídio foi criado em 2010, no segundo Governo de Sócrates. Bloco e PS estimam conseguir aqui poupar €60 milhões por ano, sem pôr em causa a segurança de abastecimento de consumidores intensivos de energia, como a Siderurgia Nacional."
sexta-feira, 29 de julho de 2016
EDP reduz mais de 900 milhões de dívida
Artigo site Expresso
A EDP terminou o primeiro semestre com uma dívida líquida de 16,48 mil milhões de euros, um valor que consubstancia um corte de 900 milhões de euros face ao final de 2015, de acordo com o relatório de resultados que a empresa enviou à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Esta redução da dívida foi conseguida principalmente através de várias operações de venda de dívida tarifária do sector elétrico, mas também pela geração de ganhos nas operações do grupo, libertando recursos que permitiram à EDP baixar o seu nível de endividamento.
O corte agora conseguido posiciona o grupo dentro do limite que tinha sido prometido pela equipa de gestão liderada por António Mexia. O presidente executivo da EDP havia anunciado em março a intenção de deixar a EDP este ano com uma dívida líquida inferior a 16,5 mil milhões de euros.
António Mexia afirmou ao Expresso que “o resultado final do ano em termos de dívida será melhor do que este”. E para essa redução do endividamento contribuirá a venda de défice tarifário, a estratégia de rotação de ativos e a obtenção de ganhos através da política de gestão de energia do grupo.
A dívida em junho equivalia a 4,3 vezes o EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações). Descontando o peso da dívida tarifária na dívida da própria EDP, o rácio de endividamento é de 3,8 vezes o EBITDA.
Este é um dos temas mais sensíveis na gestão financeira do grupo, já que quanto mais elevada a dívida (que chegou a superar 18 mil milhões de euros), tendencialmente maior será o encargo anual que a EDP tem com juros.
A par com a redução da dívida a EDP beneficiou no primeiro semestre de uma ligeira diminuição do custo médio dessa dívida (de 4,7% para 4,5%), o que permitiu à empresa baixar o encargo com juros de 454 milhões de euros no primeiro semestre de 2015 para 398 milhões no mesmo período de 2016.
Também a rubrica de custos operacionais líquidos evoluiu positivamente, alcançando, de acordo com Mexia, “o melhor rácio de sempre” no grupo.
No capítulo financeiro, a EDP terá, ainda este ano, de reembolsar 1,6 mil milhões de euros de empréstimos e outras linhas de crédito que vão vencer. Em 2017 os reembolsos que a EDP terá de pagar somam 1,3 mil milhões de euros. Em 2018 ascendem a 1,8 mil milhões.
A elétrica assegura ter atualmente ao seu dispor uma posição de liquidez (entre montante em caixa e linhas de crédito disponíveis) de 5,6 mil milhões de euros, que são suficientes para cobrir as necessidades de refinanciamento do grupo “para além de 2018”.
A EDP terminou o primeiro semestre com uma dívida líquida de 16,48 mil milhões de euros, um valor que consubstancia um corte de 900 milhões de euros face ao final de 2015, de acordo com o relatório de resultados que a empresa enviou à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Esta redução da dívida foi conseguida principalmente através de várias operações de venda de dívida tarifária do sector elétrico, mas também pela geração de ganhos nas operações do grupo, libertando recursos que permitiram à EDP baixar o seu nível de endividamento.
O corte agora conseguido posiciona o grupo dentro do limite que tinha sido prometido pela equipa de gestão liderada por António Mexia. O presidente executivo da EDP havia anunciado em março a intenção de deixar a EDP este ano com uma dívida líquida inferior a 16,5 mil milhões de euros.
António Mexia afirmou ao Expresso que “o resultado final do ano em termos de dívida será melhor do que este”. E para essa redução do endividamento contribuirá a venda de défice tarifário, a estratégia de rotação de ativos e a obtenção de ganhos através da política de gestão de energia do grupo.
A dívida em junho equivalia a 4,3 vezes o EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações). Descontando o peso da dívida tarifária na dívida da própria EDP, o rácio de endividamento é de 3,8 vezes o EBITDA.
Este é um dos temas mais sensíveis na gestão financeira do grupo, já que quanto mais elevada a dívida (que chegou a superar 18 mil milhões de euros), tendencialmente maior será o encargo anual que a EDP tem com juros.
A par com a redução da dívida a EDP beneficiou no primeiro semestre de uma ligeira diminuição do custo médio dessa dívida (de 4,7% para 4,5%), o que permitiu à empresa baixar o encargo com juros de 454 milhões de euros no primeiro semestre de 2015 para 398 milhões no mesmo período de 2016.
Também a rubrica de custos operacionais líquidos evoluiu positivamente, alcançando, de acordo com Mexia, “o melhor rácio de sempre” no grupo.
No capítulo financeiro, a EDP terá, ainda este ano, de reembolsar 1,6 mil milhões de euros de empréstimos e outras linhas de crédito que vão vencer. Em 2017 os reembolsos que a EDP terá de pagar somam 1,3 mil milhões de euros. Em 2018 ascendem a 1,8 mil milhões.
A elétrica assegura ter atualmente ao seu dispor uma posição de liquidez (entre montante em caixa e linhas de crédito disponíveis) de 5,6 mil milhões de euros, que são suficientes para cobrir as necessidades de refinanciamento do grupo “para além de 2018”.
segunda-feira, 25 de julho de 2016
A nova sede da EDP “vai crescer”. E fica pronta em 2021
notícia e foto site dinheiro vivo
A nova sede da EDP, situada na Av. 24 de Julho, em Lisboa, ficou pronta há cerca de um ano, mas a empresa já está a preparar a construção de mais um edifício igualmente emblemático, mesmo por trás do atual, na Rua Dom Luís I, e que estará pronto o mais tardar em 2021. “Será o prolongamento da atual sede para as pessoas que ainda estão nos edifícios da José Malhoa e do Marquês de Pombal”, ou seja, “para mais ou menos o mesmo que a nova sede, cerca de 800 pessoas”, disse ao Dinheiro Vivo o CEO da empresa, António Mexia.
Veja mais em: https://www.dinheirovivo.pt/empresas/a-nova-sede-da-edp-vai-crescer-e-fica-pronta-em-2021/#sthash.pUVvTZp8.dpuf
A nova sede da EDP, situada na Av. 24 de Julho, em Lisboa, ficou pronta há cerca de um ano, mas a empresa já está a preparar a construção de mais um edifício igualmente emblemático, mesmo por trás do atual, na Rua Dom Luís I, e que estará pronto o mais tardar em 2021. “Será o prolongamento da atual sede para as pessoas que ainda estão nos edifícios da José Malhoa e do Marquês de Pombal”, ou seja, “para mais ou menos o mesmo que a nova sede, cerca de 800 pessoas”, disse ao Dinheiro Vivo o CEO da empresa, António Mexia.
Veja mais em: https://www.dinheirovivo.pt/empresas/a-nova-sede-da-edp-vai-crescer-e-fica-pronta-em-2021/#sthash.pUVvTZp8.dpuf
Call center de novo em justa greve
Os trabalhadores dos call-centers da EDP, contratados através do regime de prestação de serviços pela Randstad, estão em greve hoje e amanhã. Hoje, entre as 9:00 e as 16:00 horas, realizam uma concentração junto à sede da Randstad, contra a intransigência da administração da empresa que continua a oferecer um aumento salarial de 1 euro por mês. O secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, participou na concentração, ao início da manhã.
Os trabalhadores querem ver cumpridas as suas reivindicações de aumento salarial, melhores condições de trabalho e a passagem dos trabalhadores em regime de prestação de serviços aos quadros da empresa utilizadora, a EDP.
Os trabalhadores querem ver cumpridas as suas reivindicações de aumento salarial, melhores condições de trabalho e a passagem dos trabalhadores em regime de prestação de serviços aos quadros da empresa utilizadora, a EDP.
Toda a informação no site da Comissão Sindical: https://csrandstad.wordpress.com/
terça-feira, 12 de julho de 2016
FMI recomenda a Portugal que congele investimento na rede elétrica
Notícia em expresso.pt
O Fundo Monetário Internacional (FMI) continua a olhar com preocupação para o custo da energia em Portugal. Já assim era durante a intervenção da troika, mas agora a entidade exorta o Governo português a não autorizar a realização de novos investimentos na rede de transporte de eletricidade.
Num relatório divulgado esta sexta-feira sobre a Zona Euro, entre as recomendações deixadas a Portugal está a “continuação da redução dos custos da energia e a não realização de novos investimentos na infraestrutura de transporte [de eletricidade] até que a dívida [tarifária] do sector energético esteja paga”.
Embora o anterior Governo tenha previsto inicialmente eliminar a dívida tarifária até 2020 (prazo flexibilizado num par de anos já no final da legislatura), hoje a perspetiva com que o Executivo e o regulador da energia trabalham é de que a dívida elétrica possa ser extinta apenas em 2025. O que significaria, se a recomendação do FMI fosse acolhida, nove anos de travessia no deserto por parte da REN, a empresa concessionária da rede de transporte de eletricidade.
Enquanto concessionária, a REN alimenta o seu negócio através das receitas reguladas: a empresa fatura tanto mais quanto maior for o investimento que realiza e o registo desse investimento na base regulada de ativos.
A recomendação agora feita pelo FMI vem reforçar a mensagem já deixada pelo regulador da energia de que quaisquer novos investimentos na rede elétrica devem ser encarados com grande cautela, de forma a não agravar os encargos futuros dos consumidores de energia.
No seu parecer ao plano de investimento da REN para a rede elétrica para o período de 2016 a 2025, emitido em fevereiro deste ano, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) tinha deixado um leque de reparos, sugerindo ao Governo a não aprovação do plano submetido pela empresa.
Embora privada, a REN, tendo o estatuto de concessionária, precisa do aval do Estado (o concedente) para realizar novos investimentos nas infraestruturas energéticas.
Sobre o plano de investimento da REN para a eletricidade, a ERSE notou que “o atual contexto do quadro económico e financeiro nacional e o nível de endividamento que carateriza o sistema elétrico nacional (SEN) obrigam a que os investimentos nas redes do SEN, cujos custos são recuperados pelas tarifas de acesso, sejam efetuados com prudência”.
A REN propôs investir na rede elétrica 1165 milhões de euros na próxima década, dos quais 607 milhões até 2020. Um plano que, diz a ERSE, “continua a parecer desajustado face à evolução ocorrida e prevista do consumo e da ponta de utilização da RNT [rede nacional de transporte], à excelente qualidade de serviço e à inexistência de constrangimentos estruturais da RNT”.
Além disso, concluiu a ERSE em fevereiro, “o nível de investimento proposto é, aliás, superior ao volume necessário para garantir a manutenção da reposição do imobilizado que atinge o fim de vida útil contabilística”.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) continua a olhar com preocupação para o custo da energia em Portugal. Já assim era durante a intervenção da troika, mas agora a entidade exorta o Governo português a não autorizar a realização de novos investimentos na rede de transporte de eletricidade.
Num relatório divulgado esta sexta-feira sobre a Zona Euro, entre as recomendações deixadas a Portugal está a “continuação da redução dos custos da energia e a não realização de novos investimentos na infraestrutura de transporte [de eletricidade] até que a dívida [tarifária] do sector energético esteja paga”.
Embora o anterior Governo tenha previsto inicialmente eliminar a dívida tarifária até 2020 (prazo flexibilizado num par de anos já no final da legislatura), hoje a perspetiva com que o Executivo e o regulador da energia trabalham é de que a dívida elétrica possa ser extinta apenas em 2025. O que significaria, se a recomendação do FMI fosse acolhida, nove anos de travessia no deserto por parte da REN, a empresa concessionária da rede de transporte de eletricidade.
Enquanto concessionária, a REN alimenta o seu negócio através das receitas reguladas: a empresa fatura tanto mais quanto maior for o investimento que realiza e o registo desse investimento na base regulada de ativos.
A recomendação agora feita pelo FMI vem reforçar a mensagem já deixada pelo regulador da energia de que quaisquer novos investimentos na rede elétrica devem ser encarados com grande cautela, de forma a não agravar os encargos futuros dos consumidores de energia.
No seu parecer ao plano de investimento da REN para a rede elétrica para o período de 2016 a 2025, emitido em fevereiro deste ano, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) tinha deixado um leque de reparos, sugerindo ao Governo a não aprovação do plano submetido pela empresa.
Embora privada, a REN, tendo o estatuto de concessionária, precisa do aval do Estado (o concedente) para realizar novos investimentos nas infraestruturas energéticas.
Sobre o plano de investimento da REN para a eletricidade, a ERSE notou que “o atual contexto do quadro económico e financeiro nacional e o nível de endividamento que carateriza o sistema elétrico nacional (SEN) obrigam a que os investimentos nas redes do SEN, cujos custos são recuperados pelas tarifas de acesso, sejam efetuados com prudência”.
A REN propôs investir na rede elétrica 1165 milhões de euros na próxima década, dos quais 607 milhões até 2020. Um plano que, diz a ERSE, “continua a parecer desajustado face à evolução ocorrida e prevista do consumo e da ponta de utilização da RNT [rede nacional de transporte], à excelente qualidade de serviço e à inexistência de constrangimentos estruturais da RNT”.
Além disso, concluiu a ERSE em fevereiro, “o nível de investimento proposto é, aliás, superior ao volume necessário para garantir a manutenção da reposição do imobilizado que atinge o fim de vida útil contabilística”.
terça-feira, 5 de julho de 2016
ERSE espera poupanças de 400 milhões de euros até 2020 no sistema eléctrico
Notícia jornal Público
Leilões de renováveis deverão cortar 200 milhões às tarifas e diminuição do gás comprado pela central da Turbogás poderá gerar poupanças de 214 milhões.
A ERSE revelou esta segunda-feira que espera obter poupanças de aproximadamente 400 milhões de euros para os consumidores de electricidade com medidas regulatórias como os leilões da chamada produção em regime especial (ou PRE), e a renegociação das quantidades de gás natural que a central da Turbogás na Tapada do Outeiro está contratualmente obrigada a comprar.
No primeiro caso estão em causa poupanças que, até 2020, andarão entre os 170 e os 200 milhões de euros e, no segundo, uma redução de custos que poderá ter ficado entre os 134 e 214 milhões de euros, entre 2011 e 2015, explicou fonte oficial da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), num encontro com a imprensa.
Os leilões de PRE (a electricidade produzida a partir de fontes renováveis e cogeração), que a ERSE introduziu no final de 2011, vieram “transformar o que seria um problema numa oportunidade”, disse fonte do regulador. Entre 2012 e 2015, as poupanças registadas para o sistema com estes leilões atingiram 79 milhões de euros e, no primeiro semestre deste ano, outros 43 milhões, num total de 122 milhões.
Estes são ganhos obtidos com a redução do sobrecusto gerado pela PRE – cujos produtores têm tarifas garantidas próximas de 100 euros por megawatt/hora, quase o dobro daquilo que é o preço da electricidade no mercado ibérico. De acordo com a configuração do sistema eléctrico, a EDP Serviço Universal (que é o comercializador de último recurso, ou CUR) está obrigada a comprar toda a PRE (que por sua vez tem prioridade de injecção na rede eléctrica). A diferença entre o preço que a EDP paga aos produtores da PRE e a receita gerada com a venda de electricidade no mercado grossista representa o chamado sobrecusto, que é pago por todos os consumidores, nas tarifas de acesso à rede. Foi o diferimento deste sobrecusto para anos seguintes (de modo a limitar o agravamento anual das tarifas) que deu origem ao défice tarifário. Por exemplo, este ano, o sobrecusto total previsto é de 1262 milhões de euros, a recuperar em cinco anos.
Uma vez que, o volume de produção das renováveis aumentou nos últimos anos e que, em virtude da liberalização do mercado, a EDP Serviço Universal perdeu muitos clientes para os comercializadores em regime de concorrência (incluindo a própria EDP Comercial), a electricidade que está obrigada a comprar passou a ser excedentária para a sua carteira de clientes, obrigando-a revender o remanescente. Em 2011, a ERSE criou os leilões (onde é comercializada 50% da PRE), ou seja, um mecanismo que veio privilegiar a colocação desta energia no mercado a prazo, onde os preços de venda são mais elevados que no mercado diário - já que os compradores (as empresas comercializadoras) estão dispostos a pagar um prémio por terem maior previsibilidade sobre o custo da energia necessária para fornecer os seus clientes.
Assim, ao conseguir que a EDP Serviço Universal venda esta energia a um preço superior àquele que seria pago no mercado à vista, os leilões organizados pela ERSE contribuem para estreitar o diferencial entre o preço em mercado e o valor a que a electricidade é comprada aos produtores das renováveis. Com isso, permitem também que haja uma redução no sobrecusto a recuperar nas facturas mensais dos consumidores de electricidade. Segundo a ERSE, a poupança média anual desde 2012 tem sido de 20 milhões de euros por ano.
Este mecanismo também dá à entidade reguladora presidida por Vítor Santos "maior previsibilidade ao cálculo do sobrecusto da PRE” e ao seu impacto nas tarifas que define anualmente, já que a oscilação de preços é menor no mercado a prazo. Além disso, permite aos pequenos comercializadores, em particular aos novos entrantes no mercado, muitos dos quais não têm geração eléctrica em Portugal, acesso a fontes de aprovisionamento que lhes permitem comprar quantidades de energia a prazos e preços pré-definidos, livrando-se dos riscos da oscilação de preços e de custos como o da interligação Espanha/Portugal. Com isto, têm condições de “praticar preços mais competitivos” para o consumidor final. Ainda assim, não é certo que os comercializadores não façam reflectir os preços mais elevados nos seus tarifários, admitiu fonte da ERSE.
O próximo leilão vai realizar-se em Setembro e serão comercializados três produtos: contratos para o último trimestre deste ano, para o primeiro trimestre de 2017 e também para o ano de 2017.
Outra das vertentes onde a ERSE tem procurado reduzir os encargos dos consumidores de electricidade tem sido com a renegociação das quantidades de gás que a central da Turbogás (do grupo Trustenergy) está contratualmente obrigada a comprar.
Esta central, que beneficia de um contrato de aquisição de energia (CAE), o que significa que é remunerada através das tarifas dos consumidores, tem um contrato de aprovisionamento de gás (celebrado entre a Transgás/Galp e a REN, que é a gestora do CAE) desajustado face ao que é a realidade do consumo actual de electricidade. Daí que, em 2011, o regulador tenha promovido a renegociação da quantidade de gás a adquirir pela central, reduzindo-a para cerca de 44% do volume mínimo inicialmente contratado.
Segundo o balanço da ERSE, esta renegociação terá permitido poupanças que andarão entre os 134 e os 214 milhões de euros até 2015. “O custo de produção da central é superior às receitas que obtém em mercado e os consumidores são chamados a assumir a diferença”, disse fonte da ERSE, adiantando que o regulador não só admite voltar a reduzir as quantidades contratadas, como revender o excesso de gás natural no mercado.
Assim, encomendou um estudo que “avalie os benefícios e o redesenho dos incentivos regulatórios à REN Trading considerando a possibilidade de comercialização do gás”, em vez da sua queima para produção eléctrica.
A ERSE revelou esta segunda-feira que espera obter poupanças de aproximadamente 400 milhões de euros para os consumidores de electricidade com medidas regulatórias como os leilões da chamada produção em regime especial (ou PRE), e a renegociação das quantidades de gás natural que a central da Turbogás na Tapada do Outeiro está contratualmente obrigada a comprar.
No primeiro caso estão em causa poupanças que, até 2020, andarão entre os 170 e os 200 milhões de euros e, no segundo, uma redução de custos que poderá ter ficado entre os 134 e 214 milhões de euros, entre 2011 e 2015, explicou fonte oficial da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), num encontro com a imprensa.
Os leilões de PRE (a electricidade produzida a partir de fontes renováveis e cogeração), que a ERSE introduziu no final de 2011, vieram “transformar o que seria um problema numa oportunidade”, disse fonte do regulador. Entre 2012 e 2015, as poupanças registadas para o sistema com estes leilões atingiram 79 milhões de euros e, no primeiro semestre deste ano, outros 43 milhões, num total de 122 milhões.
Estes são ganhos obtidos com a redução do sobrecusto gerado pela PRE – cujos produtores têm tarifas garantidas próximas de 100 euros por megawatt/hora, quase o dobro daquilo que é o preço da electricidade no mercado ibérico. De acordo com a configuração do sistema eléctrico, a EDP Serviço Universal (que é o comercializador de último recurso, ou CUR) está obrigada a comprar toda a PRE (que por sua vez tem prioridade de injecção na rede eléctrica). A diferença entre o preço que a EDP paga aos produtores da PRE e a receita gerada com a venda de electricidade no mercado grossista representa o chamado sobrecusto, que é pago por todos os consumidores, nas tarifas de acesso à rede. Foi o diferimento deste sobrecusto para anos seguintes (de modo a limitar o agravamento anual das tarifas) que deu origem ao défice tarifário. Por exemplo, este ano, o sobrecusto total previsto é de 1262 milhões de euros, a recuperar em cinco anos.
Uma vez que, o volume de produção das renováveis aumentou nos últimos anos e que, em virtude da liberalização do mercado, a EDP Serviço Universal perdeu muitos clientes para os comercializadores em regime de concorrência (incluindo a própria EDP Comercial), a electricidade que está obrigada a comprar passou a ser excedentária para a sua carteira de clientes, obrigando-a revender o remanescente. Em 2011, a ERSE criou os leilões (onde é comercializada 50% da PRE), ou seja, um mecanismo que veio privilegiar a colocação desta energia no mercado a prazo, onde os preços de venda são mais elevados que no mercado diário - já que os compradores (as empresas comercializadoras) estão dispostos a pagar um prémio por terem maior previsibilidade sobre o custo da energia necessária para fornecer os seus clientes.
Assim, ao conseguir que a EDP Serviço Universal venda esta energia a um preço superior àquele que seria pago no mercado à vista, os leilões organizados pela ERSE contribuem para estreitar o diferencial entre o preço em mercado e o valor a que a electricidade é comprada aos produtores das renováveis. Com isso, permitem também que haja uma redução no sobrecusto a recuperar nas facturas mensais dos consumidores de electricidade. Segundo a ERSE, a poupança média anual desde 2012 tem sido de 20 milhões de euros por ano.
Este mecanismo também dá à entidade reguladora presidida por Vítor Santos "maior previsibilidade ao cálculo do sobrecusto da PRE” e ao seu impacto nas tarifas que define anualmente, já que a oscilação de preços é menor no mercado a prazo. Além disso, permite aos pequenos comercializadores, em particular aos novos entrantes no mercado, muitos dos quais não têm geração eléctrica em Portugal, acesso a fontes de aprovisionamento que lhes permitem comprar quantidades de energia a prazos e preços pré-definidos, livrando-se dos riscos da oscilação de preços e de custos como o da interligação Espanha/Portugal. Com isto, têm condições de “praticar preços mais competitivos” para o consumidor final. Ainda assim, não é certo que os comercializadores não façam reflectir os preços mais elevados nos seus tarifários, admitiu fonte da ERSE.
O próximo leilão vai realizar-se em Setembro e serão comercializados três produtos: contratos para o último trimestre deste ano, para o primeiro trimestre de 2017 e também para o ano de 2017.
Outra das vertentes onde a ERSE tem procurado reduzir os encargos dos consumidores de electricidade tem sido com a renegociação das quantidades de gás que a central da Turbogás (do grupo Trustenergy) está contratualmente obrigada a comprar.
Esta central, que beneficia de um contrato de aquisição de energia (CAE), o que significa que é remunerada através das tarifas dos consumidores, tem um contrato de aprovisionamento de gás (celebrado entre a Transgás/Galp e a REN, que é a gestora do CAE) desajustado face ao que é a realidade do consumo actual de electricidade. Daí que, em 2011, o regulador tenha promovido a renegociação da quantidade de gás a adquirir pela central, reduzindo-a para cerca de 44% do volume mínimo inicialmente contratado.
Segundo o balanço da ERSE, esta renegociação terá permitido poupanças que andarão entre os 134 e os 214 milhões de euros até 2015. “O custo de produção da central é superior às receitas que obtém em mercado e os consumidores são chamados a assumir a diferença”, disse fonte da ERSE, adiantando que o regulador não só admite voltar a reduzir as quantidades contratadas, como revender o excesso de gás natural no mercado.
Assim, encomendou um estudo que “avalie os benefícios e o redesenho dos incentivos regulatórios à REN Trading considerando a possibilidade de comercialização do gás”, em vez da sua queima para produção eléctrica.
segunda-feira, 4 de julho de 2016
Comunicado Sindel sobre energia
Recentemente chegaram alertas ao SINDEL, sobre a suspensão por parte da EDP Comercial e da EDP Serviço Universal da faturação da energia elétrica respeitante aos beneficiários dos direitos consagrados no ACT EDP para esta matéria.
De imediato o SINDEL solicitou uma reunião à Direção da EDP para clarificar esta questão, a qual se realizou no dia 21/6/2016. Nessa reunião foi-nos informado que tinha sido decidido a suspensão da faturação, para que se procedessem às alterações impostas pelas Finanças no sentido de se retificar a incidência do IVA, que estava a ser considerado apenas quanto ao valor a pagar depois de feito o desconto previsto no ACT para a energia e taxa de potência. Segundo a EDP, as Finanças exigem que o IVA incida sobre o valor da fatura antes do desconto e por isso iria cumprir essas instruções.
O SINDEL não concorda com esta interpretação! E “estranha” a complacência da empresa perante as entidades fiscais, pois bem sabe que o benefício da energia já é tributado em sede de IRS como Retribuição em espécie e, como tal, não deverá haver lugar a uma dupla tributação (IRS e IVA).
Bem como “estranhamos” que a EDP tenha entendido que um assunto desta relevância e abrangência não merece o atempado e profundo acompanhamento dos parceiros sociais subscritores do ACT!...
Nessa circunstância, o SINDEL sugeriu que a EDP deveria manter suspensa a faturação (com as facilidades habituais, depois, para o pagamento das faturas suspensas) até a situação estar inteiramente esclarecida, nomeadamente a questão da dupla tributação, manifestando a sua disponibilidade, como sempre, para apresentar propostas viáveis à resolução do problema. Face à nossa posição, os representantes da EDP solicitaram mais algum tempo para estudarem a possibilidade de concertarmos a forma de ultrapassar esta situação, mas estranhamente ou não, no mesmo dia da reunião, começaram a enviar as faturas com o novo método de cálculo do IVA.
O SINDEL não vai aceitar esta situação sem que legalmente seja exigido. Vamos falar com quem de direito, serviços tributários ou os tribunais.
O SINDEL vai encetar os passos legais no sentido da suspensão da faturação até que o assunto esteja inteiramente esclarecido.
A EDP tem que voltar aos tempos em que o diálogo social era uma prática. A agitação laboral não favorece ninguém, mas não hesitaremos na defesa dos nossos direitos!
O SINDEL informará, como sempre, todo o desenvolvimento deste processo.
De imediato o SINDEL solicitou uma reunião à Direção da EDP para clarificar esta questão, a qual se realizou no dia 21/6/2016. Nessa reunião foi-nos informado que tinha sido decidido a suspensão da faturação, para que se procedessem às alterações impostas pelas Finanças no sentido de se retificar a incidência do IVA, que estava a ser considerado apenas quanto ao valor a pagar depois de feito o desconto previsto no ACT para a energia e taxa de potência. Segundo a EDP, as Finanças exigem que o IVA incida sobre o valor da fatura antes do desconto e por isso iria cumprir essas instruções.
O SINDEL não concorda com esta interpretação! E “estranha” a complacência da empresa perante as entidades fiscais, pois bem sabe que o benefício da energia já é tributado em sede de IRS como Retribuição em espécie e, como tal, não deverá haver lugar a uma dupla tributação (IRS e IVA).
Bem como “estranhamos” que a EDP tenha entendido que um assunto desta relevância e abrangência não merece o atempado e profundo acompanhamento dos parceiros sociais subscritores do ACT!...
Nessa circunstância, o SINDEL sugeriu que a EDP deveria manter suspensa a faturação (com as facilidades habituais, depois, para o pagamento das faturas suspensas) até a situação estar inteiramente esclarecida, nomeadamente a questão da dupla tributação, manifestando a sua disponibilidade, como sempre, para apresentar propostas viáveis à resolução do problema. Face à nossa posição, os representantes da EDP solicitaram mais algum tempo para estudarem a possibilidade de concertarmos a forma de ultrapassar esta situação, mas estranhamente ou não, no mesmo dia da reunião, começaram a enviar as faturas com o novo método de cálculo do IVA.
O SINDEL não vai aceitar esta situação sem que legalmente seja exigido. Vamos falar com quem de direito, serviços tributários ou os tribunais.
O SINDEL vai encetar os passos legais no sentido da suspensão da faturação até que o assunto esteja inteiramente esclarecido.
A EDP tem que voltar aos tempos em que o diálogo social era uma prática. A agitação laboral não favorece ninguém, mas não hesitaremos na defesa dos nossos direitos!
O SINDEL informará, como sempre, todo o desenvolvimento deste processo.
Comunicado Siesi sobre subsídio de estudo e energia
Subsídio de estudo a descendentes:
A CNS/ FIEQUIMETAL continua em negociação com a empresa tendo o objectivo de desbloquear a figura dos subsídios de estudo aos filhos dos trabalhadores e reformados, tendo-se realizado uma reunião no passado dia 1 de Julho, onde foi discutido este assunto.
Esta situação terá de ficar resolvida até ao início do próximo ano lectivo, estando já marcada uma reunião para o próximo dia 8 de Agosto.
“Benefício” de energia:
Considerando que a EDP informou da posição das entidades oficiais quanto à obrigação de pagamento de IVA sobre o “benefício” na energia, manifestámos o nosso desacordo pela forma intempestiva com que se iniciou a sua cobrança, sem que fosse comprovada a sua legitimidade. Mais, informámos que não aceitamos que nos seja, por esta forma, reduzido este direito e que exigimos uma solução urgente e que reponha o quadro do direito acordado.
Informámos, ainda, que não existe justificação para o facto de, passado tanto tempo sobre o acordo, o processo de atribuição deste “benefício”, a EDP ainda não ter conseguido que o sistema informático o processe tal como foi estabelecido.
A CNS/ FIEQUIMETAL continua em negociação com a empresa tendo o objectivo de desbloquear a figura dos subsídios de estudo aos filhos dos trabalhadores e reformados, tendo-se realizado uma reunião no passado dia 1 de Julho, onde foi discutido este assunto.
Esta situação terá de ficar resolvida até ao início do próximo ano lectivo, estando já marcada uma reunião para o próximo dia 8 de Agosto.
“Benefício” de energia:
Considerando que a EDP informou da posição das entidades oficiais quanto à obrigação de pagamento de IVA sobre o “benefício” na energia, manifestámos o nosso desacordo pela forma intempestiva com que se iniciou a sua cobrança, sem que fosse comprovada a sua legitimidade. Mais, informámos que não aceitamos que nos seja, por esta forma, reduzido este direito e que exigimos uma solução urgente e que reponha o quadro do direito acordado.
Informámos, ainda, que não existe justificação para o facto de, passado tanto tempo sobre o acordo, o processo de atribuição deste “benefício”, a EDP ainda não ter conseguido que o sistema informático o processe tal como foi estabelecido.
domingo, 19 de junho de 2016
Greve nos call-centers da EDP esta segunda e terça
"Mesmo depois de renovar o contrato com a EDP, a Randstad insiste em pagar salários de miséria aos trabalhadores que são a voz da companhia eléctrica no contacto diário com os utentes. À proposta de mais três cêntimos por dia, responde-se com dois dias de greve e uma concentração, informou o SIESI.
18.6.2016
A greve está marcada para dias 20 e 21, próximas segunda e terça-feira. A concentração terá lugar às 9 horas de dia 20, frente à sede da Randstad.
Em plenários, nos dias 1, 2 e 3 de Junho, os trabalhadores aprovaram uma moção que foi entregue à empresa, com uma proposta de aumentos salariais. A administração respondeu com valores muito inferiores e muito aquém da disponibilidade financeira da Randstad.
O SIESI apresentou várias propostas à Randstad, a última das quais com base nos recursos financeiros que a própria administração afirmou ter disponíveis. Esta proposta do sindicato contemplava aumentos salariais em todos os escalões. Foi rejeitada pela administração, que se limitou a apresentar contrapropostas ainda inferiores.
Desde 2012 que os trabalhadores reclamam um aumento de um euro por dia, assim como a melhoria do subsídio de alimentação, de forma também a uniformizar as actuais diferenças (há subsídios de 5,00 euros, de 5,25, de 5,40, de 5,75 e de 6,00 euros).
Para discutir um caderno reivindicativo, o SIESI teve reuniões com a administração ao longo de vários meses, até ao final de 2015. A Randstad sempre alegou que tudo dependeria do resultado do concurso para a adjudicação do contrato com a EDP, do qual dependia a manutenção das operações nos call-centers desta. Desde o final de 2015 rejeitou encarar qualquer melhoria dos salários. Agora, mesmo após a adjudicação do contrato, apresenta propostas insuficientes e que demonstram falta de respeito pelo valor do trabalho.
Os trabalhadores da HC Espanha, empresa do Grupo EDP, consideram insuficiente a proposta patronal e vão estar na luta com os restantes camaradas."
Mais informação em siesi.pt /
Notícia site fiequimetal.pt
18.6.2016
A greve está marcada para dias 20 e 21, próximas segunda e terça-feira. A concentração terá lugar às 9 horas de dia 20, frente à sede da Randstad.
Em plenários, nos dias 1, 2 e 3 de Junho, os trabalhadores aprovaram uma moção que foi entregue à empresa, com uma proposta de aumentos salariais. A administração respondeu com valores muito inferiores e muito aquém da disponibilidade financeira da Randstad.
O SIESI apresentou várias propostas à Randstad, a última das quais com base nos recursos financeiros que a própria administração afirmou ter disponíveis. Esta proposta do sindicato contemplava aumentos salariais em todos os escalões. Foi rejeitada pela administração, que se limitou a apresentar contrapropostas ainda inferiores.
Desde 2012 que os trabalhadores reclamam um aumento de um euro por dia, assim como a melhoria do subsídio de alimentação, de forma também a uniformizar as actuais diferenças (há subsídios de 5,00 euros, de 5,25, de 5,40, de 5,75 e de 6,00 euros).
Para discutir um caderno reivindicativo, o SIESI teve reuniões com a administração ao longo de vários meses, até ao final de 2015. A Randstad sempre alegou que tudo dependeria do resultado do concurso para a adjudicação do contrato com a EDP, do qual dependia a manutenção das operações nos call-centers desta. Desde o final de 2015 rejeitou encarar qualquer melhoria dos salários. Agora, mesmo após a adjudicação do contrato, apresenta propostas insuficientes e que demonstram falta de respeito pelo valor do trabalho.
Os trabalhadores da HC Espanha, empresa do Grupo EDP, consideram insuficiente a proposta patronal e vão estar na luta com os restantes camaradas."
Mais informação em siesi.pt /
Notícia site fiequimetal.pt
sexta-feira, 10 de junho de 2016
CTG faz balanço positivo do investimento na EDP mas rejeita reforço
Wu Shengliang defende aumento salarial de Mexia e diz que é "ajustamento normal"
notícia jornal Público
"O vice-presidente executivo da China Three Gorges (CTG) International, Wu Shengliang, considerou nesta quinta-feira que as expectativas que a sua empresa tinha quando investiu na EDP "foram cumpridas", mas excluiu um reforço da participação na eléctrica portuguesa.
"Consideramos, sobretudo, as metas estratégicas e, nesse aspecto, estamos satisfeitos", disse Wu à agência Lusa em Pequim, enaltecendo o contributo da EDP para a internacionalização da estatal chinesa.
Em 2012, na sequência de um concurso internacional, a CTG pagou ao Estado português 2700 milhões de euros por uma participação de 21,35% no capital da EDP, num dos maiores investimentos chineses na Europa.
"Hoje, a CTG é a segunda maior geradora de energia com capital privado no Brasil (...) temos projectos conjuntos com a EDP em Inglaterra e França, e presença em Itália, Polónia e Portugal", afirmou Wu.
Por outro lado, o gestor chinês lembrou que a entrada da CGT permitiu à elétcrica portuguesa financiar-se junto do Banco de Desenvolvimento da China, uma instituição financeira do Governo chinês, "num período em que os mercados se fecharam ao sul da Europa".
"Foi só após um primeiro empréstimo [da China] de mil milhões de euros que a EDP conseguiu voltar aos mercados", lembrou.
Wu Shengliang, 45 anos, formado em engenharia hidráulica e mestre em Economia e Gestão, é também membro do Conselho Geral e de Supervisão da EDP e director-adjunto do Departamento de Planeamento Estratégico da CTG.
Questionado sobre a possibilidade da sua empresa vir a comprar ou vender acções da eléctrica portuguesa, visto que o período de bloqueio terminou no mês passado, Wu negou ambas as hipóteses.
"Somos diferentes dos outros accionistas; temos uma visão a longo prazo e o interesse é mais estratégico do que financeiro", justificou.
E recusou também um reforço da participação na EDP, numa decisão que admitiu estar relacionada com a blindagem dos estatutos, que limita os direitos de voto a 20%, mesmo que a participação accionista seja maior.
"Esta é uma questão à qual prestamos especial atenção", disse, observando que "muitas leis em Portugal são já antigas e desajustadas face ao funcionamento actual do mercado" e constituem um "obstáculo para os investidores".
Wu Shengliang negou ainda a existência de uma concertação entre a CTG e a CNIC, a outra accionista da EDP (participação de 3,02%) detida na totalidade do capital pela República Popular da China.
Segundo explicou, a CNIC pertence à Administração Estatal das Reservas Externas (SAFE, na sigla em inglês), um braço financeiro do Estado chinês.
Já a Three Gorges é directamente tutelada pelo Governo central chinês, através de um organismo conhecido como SASAC (State-owned Assets Supervision and Administration Commission).
"A CNIC não tem nada a ver connosco", frisou Wu. "Trata-se de um "investidor puro", focado na "gestão financeira", enquanto "nós fazemos investimento industrial", disse.
Ainda assim, na estrutura accionista da EDP é aclarado que a alínea b) do n.º 1 do artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários obriga à agregação das duas participações, tornado imputável à República Popular da China 24,37% dos direitos de voto.
Para Wu, a decisão gera dúvidas: "Se, no futuro, a soma da participação de ambas as empresas ultrapassar os 25%, quem é que assume a responsabilidade", questiona.
"A China tem centenas de milhares de empresas, e ninguém tem obrigação de nos comunicar sobre os seus planos", explica.
"Caso aquela questão não seja resolvida, a CTG vai pensar duas vezes antes de continuar a investir ou comprar mais acções da EDP", concluiu.
notícia jornal Público
"O vice-presidente executivo da China Three Gorges (CTG) International, Wu Shengliang, considerou nesta quinta-feira que as expectativas que a sua empresa tinha quando investiu na EDP "foram cumpridas", mas excluiu um reforço da participação na eléctrica portuguesa.
"Consideramos, sobretudo, as metas estratégicas e, nesse aspecto, estamos satisfeitos", disse Wu à agência Lusa em Pequim, enaltecendo o contributo da EDP para a internacionalização da estatal chinesa.
Em 2012, na sequência de um concurso internacional, a CTG pagou ao Estado português 2700 milhões de euros por uma participação de 21,35% no capital da EDP, num dos maiores investimentos chineses na Europa.
"Hoje, a CTG é a segunda maior geradora de energia com capital privado no Brasil (...) temos projectos conjuntos com a EDP em Inglaterra e França, e presença em Itália, Polónia e Portugal", afirmou Wu.
Por outro lado, o gestor chinês lembrou que a entrada da CGT permitiu à elétcrica portuguesa financiar-se junto do Banco de Desenvolvimento da China, uma instituição financeira do Governo chinês, "num período em que os mercados se fecharam ao sul da Europa".
"Foi só após um primeiro empréstimo [da China] de mil milhões de euros que a EDP conseguiu voltar aos mercados", lembrou.
Wu Shengliang, 45 anos, formado em engenharia hidráulica e mestre em Economia e Gestão, é também membro do Conselho Geral e de Supervisão da EDP e director-adjunto do Departamento de Planeamento Estratégico da CTG.
Questionado sobre a possibilidade da sua empresa vir a comprar ou vender acções da eléctrica portuguesa, visto que o período de bloqueio terminou no mês passado, Wu negou ambas as hipóteses.
"Somos diferentes dos outros accionistas; temos uma visão a longo prazo e o interesse é mais estratégico do que financeiro", justificou.
E recusou também um reforço da participação na EDP, numa decisão que admitiu estar relacionada com a blindagem dos estatutos, que limita os direitos de voto a 20%, mesmo que a participação accionista seja maior.
"Esta é uma questão à qual prestamos especial atenção", disse, observando que "muitas leis em Portugal são já antigas e desajustadas face ao funcionamento actual do mercado" e constituem um "obstáculo para os investidores".
Wu Shengliang negou ainda a existência de uma concertação entre a CTG e a CNIC, a outra accionista da EDP (participação de 3,02%) detida na totalidade do capital pela República Popular da China.
Segundo explicou, a CNIC pertence à Administração Estatal das Reservas Externas (SAFE, na sigla em inglês), um braço financeiro do Estado chinês.
Já a Three Gorges é directamente tutelada pelo Governo central chinês, através de um organismo conhecido como SASAC (State-owned Assets Supervision and Administration Commission).
"A CNIC não tem nada a ver connosco", frisou Wu. "Trata-se de um "investidor puro", focado na "gestão financeira", enquanto "nós fazemos investimento industrial", disse.
Ainda assim, na estrutura accionista da EDP é aclarado que a alínea b) do n.º 1 do artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários obriga à agregação das duas participações, tornado imputável à República Popular da China 24,37% dos direitos de voto.
Para Wu, a decisão gera dúvidas: "Se, no futuro, a soma da participação de ambas as empresas ultrapassar os 25%, quem é que assume a responsabilidade", questiona.
"A China tem centenas de milhares de empresas, e ninguém tem obrigação de nos comunicar sobre os seus planos", explica.
"Caso aquela questão não seja resolvida, a CTG vai pensar duas vezes antes de continuar a investir ou comprar mais acções da EDP", concluiu.
Aumento salarial de Mexia é "ajustamento normal"
Quanto ao aumento do salário do presidente da EDP, António Mexia, Wu Shengliang considerou-o "normal", lembrando que não havia uma actualização desde 2006.
"Nos últimos nove anos, o presidente executivo manteve a mesma remuneração, e nós achamos que era altura de fazer um ajustamento", frisou.
Segundo a proposta de remuneração aprovada pela assembleia-geral de acionistas da EDP, António Mexia pode ganhar até 2,6 milhões de euros em 2016, entre remunerações fixas e variáveis, mais 600 mil do que em 2015.
Já o administrador financeiro (CFO), Nuno Alves, e o presidente da EDP Renováveis, Manso Neto, vão receber 560 mil euros de remuneração fixa anual cada. Os restantes elementos do Conselho de Administração Executivo da EDP têm uma remuneração de 480 mil euros.
Wu Shengliang defendeu aqueles valores: "Com a actual administração, a EDP passou de uma empresa doméstica para uma multinacional, com projectos e negócios em 14 países", disse.
O gestor chinês lembrou ainda que os vencimentos da administração da EDP estão abaixo do auferido pelas suas congéneres internacionais.
"Avaliamos muito positivamente a gestão da EDP e achamos que os gestores devem beneficiar dos bons resultados da empresa", afirmou."
Quanto ao aumento do salário do presidente da EDP, António Mexia, Wu Shengliang considerou-o "normal", lembrando que não havia uma actualização desde 2006.
"Nos últimos nove anos, o presidente executivo manteve a mesma remuneração, e nós achamos que era altura de fazer um ajustamento", frisou.
Segundo a proposta de remuneração aprovada pela assembleia-geral de acionistas da EDP, António Mexia pode ganhar até 2,6 milhões de euros em 2016, entre remunerações fixas e variáveis, mais 600 mil do que em 2015.
Já o administrador financeiro (CFO), Nuno Alves, e o presidente da EDP Renováveis, Manso Neto, vão receber 560 mil euros de remuneração fixa anual cada. Os restantes elementos do Conselho de Administração Executivo da EDP têm uma remuneração de 480 mil euros.
Wu Shengliang defendeu aqueles valores: "Com a actual administração, a EDP passou de uma empresa doméstica para uma multinacional, com projectos e negócios em 14 países", disse.
O gestor chinês lembrou ainda que os vencimentos da administração da EDP estão abaixo do auferido pelas suas congéneres internacionais.
"Avaliamos muito positivamente a gestão da EDP e achamos que os gestores devem beneficiar dos bons resultados da empresa", afirmou."
quinta-feira, 2 de junho de 2016
Mexia diz que ganha como "um defesa direito de um clube do meio da tabela". Nós queremos ser defesa esquerdo!
"Numa entrevista à revista "Sábado", o executivo optou por desdramatizar, fazendo uma comparação com o que aufere com o mundo do futebol.
"O meu salário equivale ao de um defesa direito de um clube do meio da tabela (risos). Não me considerando, eu, um jogador desses", afirmou, quando perguntado como é ser um dos gestores mais bem pagos do país. Na realidade, no ano passado, Mexia auferiu 1,9 milhões de euros. Este ano, poderá ganhar mais 36% face ao ano transato, ou seja, 2,6 milhões de euros. "E se olhar para o sector, na Europa e nos Estados Unidos, o meu salário é incomparavelmente mais baixo do que o de outras empresas da mesma dimensão", contemporizou, garantindo que os seus rendimentos apenas lhe dizem respeito a ele e aos acionistas da empresa. "Em Portugal, as únicas pessoas que são obrigadas a revelar a remuneração são os gestores das cotadas e os titulares de cargos públicos", respondeu.
Olhando apenas para a realidade nacional, o JN foi tentar saber quanto pode auferir um defesa direito de um clube do meio da tabela no campeonato português: cerca de seis mil euros brutos (mais ou menos metade em termos líquidos). O que, no melhor dos cenários, e multiplicando por 14 meses, resulta num rendimento anual de 84 mil euros."
"O meu salário equivale ao de um defesa direito de um clube do meio da tabela (risos). Não me considerando, eu, um jogador desses", afirmou, quando perguntado como é ser um dos gestores mais bem pagos do país. Na realidade, no ano passado, Mexia auferiu 1,9 milhões de euros. Este ano, poderá ganhar mais 36% face ao ano transato, ou seja, 2,6 milhões de euros. "E se olhar para o sector, na Europa e nos Estados Unidos, o meu salário é incomparavelmente mais baixo do que o de outras empresas da mesma dimensão", contemporizou, garantindo que os seus rendimentos apenas lhe dizem respeito a ele e aos acionistas da empresa. "Em Portugal, as únicas pessoas que são obrigadas a revelar a remuneração são os gestores das cotadas e os titulares de cargos públicos", respondeu.
Olhando apenas para a realidade nacional, o JN foi tentar saber quanto pode auferir um defesa direito de um clube do meio da tabela no campeonato português: cerca de seis mil euros brutos (mais ou menos metade em termos líquidos). O que, no melhor dos cenários, e multiplicando por 14 meses, resulta num rendimento anual de 84 mil euros."
Notícia JN a partir de uma entrevista à revista Sábado
sexta-feira, 27 de maio de 2016
Portugal com luz e gás mais caros da União Europeia
Foto e notícia do JN:
Portugal tinha no segundo semestre de 2015 a eletricidade e o gás para uso doméstico mais caros da União Europeia expressos em paridade de poder de compra padrão, divulga o Eurostat.Segundo o gabinete oficial de estatísticas da UE, o Eurostat, em Portugal, a eletricidade custava, na segunda metade do ano passado, 29,3 PPS (unidade monetária artificial que elimina as diferenças de níveis de preços entre os países) por 100 kWh (quilowatt hora) e o gás 12,6 PPS.
Entre junho e dezembro de 2015, o preço do preço da eletricidade doméstica na UE era de 21,1 PPS por 100 kWh e na zona euro de 21,6 PPS, enquanto o do gás era de 7,1 PPS por 100 kWh na UE e de 7,5 PPS na zona euro.
Além de Portugal (29,3 PPS por 100 kWh), na Alemanha (28,3), em Espanha e na Roménia (26,5 cada) a eletricidade para uso doméstico tinha os preços mais altos face aos de outros bens e serviços, enquanto a Finlândia (12,3 PPS por 100kWh), a Suécia (14,6), o Luxemburgo (14,7) e a França (15,2) apresentavam os preços mais baixos.
No que respeita ao gás, face ao custo de outros bens e serviços, os preços mais baixos registaram-se no Luxemburgo (4,0 PPS por 100 kWh), Reino Unido (5,1), Bélgica (5,6) e Dinamarca (5,7), enquanto os mais altos foram observados em Portugal (12,6), Espanha (10,4), Grécia e Suécia (9,2 cada), República Checa (9,1) e Itália (9,0).
O peso das taxas e impostos no preço da eletricidade doméstica em Portugal é o terceiro maior da UE (50%), depois da Dinamarca (69%) e da Alemanha (52%), e acima da média europeia de 33%, enquanto no gás as taxas e impostos são 23%, em média com a UE.
O preço médio da eletricidade subiu 2,4% no segundo semestre de 2015 face ao de 2014 para os 22,4 euros por 100 kWh, enquanto o do gás desceu 5,5%, para os 9,8 kWh.
Na UE, o preço médio da eletricidade subiu, em termos homólogos, 2,4% e na zona euro 1,3%, para os 21,1 e 22,1 euros por 100 kWh, respetivamente, enquanto o do gás recuou 1,7% na UE para os 7,1 euros e 3,4% na zona euro para os 7,6 euros por 100 kWh.
Leia mais: Portugal com luz e gás mais caros da União Europeia http://www.jn.pt/economia/interior/portugal-com-luz-e-gas-mais-caros-da-uniao-europeia-5195655.html#ixzz49tjGTTE9
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terça-feira, 24 de maio de 2016
Lista A vence eleições à CT da Distribuição
Apesar de ainda não terem saído os resultados oficiais tudo indica que, após consulta da afixação dos resultados nas mesas de voto dos locais de trabalho, a Lista A terá ganho as eleições à Comissão de Trabalhadores e será também maioritária nas Sub. Comissões de Direção. É provável que os mandatos para a CT fiquem A: 6, B: 5.
(imagem do cartoon de sátira pelo fato da lista B ter distribuído abre-garrafas).
(imagem do cartoon de sátira pelo fato da lista B ter distribuído abre-garrafas).
quinta-feira, 19 de maio de 2016
EDP: Empresas estatais chinesas já ganharam mais de 740 milhões em dividendos
Notícia: esquerda.net
Segundo avança o Jornal de Negócios, desde que a China Three Gorges, que detém 21,35% do capital da elétrica, entrou formalmente na EDP, a 11 de maio de 2012, já arrecadou 722 milhões de euros em dividendos.
Já o outro grupo estatal chinês, o Guoxin International Investment, que, no final de 2015, passou a ter uma posição qualificada na EDP, com 3,02%, irá agora receber um dividendo de 20,4 milhões. Juntas, as estatais chinesas receberam, desde 2012, 742,5 milhões da empresa liderada por António Mexia.
As gestoras norte-americanas Capital Group, com uma posição de 16,97%, e BlackRock, com 5%, receberão este ano 115 milhões de euros e 33,8 milhões, respetivamente.
Dos 676,46 milhões de euros distribuídos aos acionistas em 2016, 313,5 milhões de euros serão entregues às entidades chinesas e americanas.
Os investidores do Médio Oriente e Norte de África arrecadarão 58,9 milhões, os investidores espanhóis obterão 48,7 milhões e o fundo soberano da Noruega 13,56 milhões de euros. O BCP, que, com 2,44% da EDP, é a única entidade portuguesa com mais de 2% do capital da elétrica, terá direito a um dividendo de 16,5 milhões de euros.
Segundo avança o Jornal de Negócios, desde que a China Three Gorges, que detém 21,35% do capital da elétrica, entrou formalmente na EDP, a 11 de maio de 2012, já arrecadou 722 milhões de euros em dividendos.
Já o outro grupo estatal chinês, o Guoxin International Investment, que, no final de 2015, passou a ter uma posição qualificada na EDP, com 3,02%, irá agora receber um dividendo de 20,4 milhões. Juntas, as estatais chinesas receberam, desde 2012, 742,5 milhões da empresa liderada por António Mexia.
As gestoras norte-americanas Capital Group, com uma posição de 16,97%, e BlackRock, com 5%, receberão este ano 115 milhões de euros e 33,8 milhões, respetivamente.
Dos 676,46 milhões de euros distribuídos aos acionistas em 2016, 313,5 milhões de euros serão entregues às entidades chinesas e americanas.
Os investidores do Médio Oriente e Norte de África arrecadarão 58,9 milhões, os investidores espanhóis obterão 48,7 milhões e o fundo soberano da Noruega 13,56 milhões de euros. O BCP, que, com 2,44% da EDP, é a única entidade portuguesa com mais de 2% do capital da elétrica, terá direito a um dividendo de 16,5 milhões de euros.
terça-feira, 10 de maio de 2016
sexta-feira, 6 de maio de 2016
Mexia alvo de fortes críticas de Luís Fazenda
O ex. deputado Luís Fazenda teceu fortes críticas a António Mexia em artigo publicado no portal esquerda.net:
"O Mexia remexe sem pudor
António Mexia, vibrante membro do PSD, foi aumentado este ano corrente para 6.800 euros por dia, vai receber 2,58 milhões de euros ao ano. É este burguês que acha que pode falar de justiça.
6 de Maio, 2016 - 23:49h
Luís Fazenda
Diz Mexia, presidente da EDP, que "é injusto" a EDP, os acionistas, terem de pagar a totalidade da tarifa social da energia e, crueldade, só pode ser, pagar a contribuição extraordinária de energia. A invocação de um critério de injustiça, mesmo que comparativamente aos acionistas de outras empresas, é a obscenidade como crime de catálogo.
António Mexia, vibrante membro do PSD, foi aumentado este ano corrente para 6.800 euros por dia, vai receber 2,58 milhões de euros ao ano. É este burguês que acha que pode falar de justiça, ainda por cima acerca do bónus do preço da energia dos pobres dos pobres. Não vale a pena argumentar demais sobre o que é agressão social, a codícia insaciável dos imensamente ricos. Sobre a extorsão mais infra humana da pessoa pela pessoa, a esquerda tem todo latim, por isso mais amplificado por um Papa do sul, como um libelo geral e sem perdão.
O Mexia, ministro de Santana e condecorado em fim de mandato por Cavaco, quer que o Bloco remeta para os contribuintes aquilo que os acionistas não querem pagar. Diz que é europeu. Ai, Portugal não fica noutra geografia, que se saiba! Decidimos em Portugal. O parlamento tem soberania,não vale a ameaça,ainda por cima acerca de assuntos que nem são de competência da maquineta europeia.
Mexia remexe, e sobe de tom na ameaça:os patrões chineses da EDP não estão a gostar da coisa e estão a sentir-se prejudicados. Que o pseudo-comunismo chinês aperte o pescoço ao governo português, clamando por recuperação de lucros, num momento em que a conjuntura é marcada por recuperação de rendimentos populares, mostra não apenas o desdém dos investidores mas a cara do imperialismo de Pequim. À atenção do PCP, com o devido respeito.
O "camarada Mexia" representa o Comité Central do Partido Comunista da China,o conluio da Comissão europeia e, em menor grau a burguesia portuguesa. Parece uma história à antiga,mas não,é a novela da vida real.
Cabe à esquerda social e política, partidos e sindicatos, politizar este conflito. Não é conversa de gabinetes. As conquistas como a amplitude da tarifa social da energia valorizam-se quando o povo percebe quem as quer anular e tira a fotografia aos donos disto tudo.
Mexia, a fazer de excêntrico todos os dias, como diz um célebre anúncio, é uma voz a ser desautorizada na opinião pública. Basta em português, não precisa de ser em mandarim.
Sobre o/a autor(a)
"O Mexia remexe sem pudor
António Mexia, vibrante membro do PSD, foi aumentado este ano corrente para 6.800 euros por dia, vai receber 2,58 milhões de euros ao ano. É este burguês que acha que pode falar de justiça.
6 de Maio, 2016 - 23:49h
Luís Fazenda
Diz Mexia, presidente da EDP, que "é injusto" a EDP, os acionistas, terem de pagar a totalidade da tarifa social da energia e, crueldade, só pode ser, pagar a contribuição extraordinária de energia. A invocação de um critério de injustiça, mesmo que comparativamente aos acionistas de outras empresas, é a obscenidade como crime de catálogo.
António Mexia, vibrante membro do PSD, foi aumentado este ano corrente para 6.800 euros por dia, vai receber 2,58 milhões de euros ao ano. É este burguês que acha que pode falar de justiça, ainda por cima acerca do bónus do preço da energia dos pobres dos pobres. Não vale a pena argumentar demais sobre o que é agressão social, a codícia insaciável dos imensamente ricos. Sobre a extorsão mais infra humana da pessoa pela pessoa, a esquerda tem todo latim, por isso mais amplificado por um Papa do sul, como um libelo geral e sem perdão.
O Mexia, ministro de Santana e condecorado em fim de mandato por Cavaco, quer que o Bloco remeta para os contribuintes aquilo que os acionistas não querem pagar. Diz que é europeu. Ai, Portugal não fica noutra geografia, que se saiba! Decidimos em Portugal. O parlamento tem soberania,não vale a ameaça,ainda por cima acerca de assuntos que nem são de competência da maquineta europeia.
Mexia remexe, e sobe de tom na ameaça:os patrões chineses da EDP não estão a gostar da coisa e estão a sentir-se prejudicados. Que o pseudo-comunismo chinês aperte o pescoço ao governo português, clamando por recuperação de lucros, num momento em que a conjuntura é marcada por recuperação de rendimentos populares, mostra não apenas o desdém dos investidores mas a cara do imperialismo de Pequim. À atenção do PCP, com o devido respeito.
O "camarada Mexia" representa o Comité Central do Partido Comunista da China,o conluio da Comissão europeia e, em menor grau a burguesia portuguesa. Parece uma história à antiga,mas não,é a novela da vida real.
Cabe à esquerda social e política, partidos e sindicatos, politizar este conflito. Não é conversa de gabinetes. As conquistas como a amplitude da tarifa social da energia valorizam-se quando o povo percebe quem as quer anular e tira a fotografia aos donos disto tudo.
Mexia, a fazer de excêntrico todos os dias, como diz um célebre anúncio, é uma voz a ser desautorizada na opinião pública. Basta em português, não precisa de ser em mandarim.
Sobre o/a autor(a)
quarta-feira, 4 de maio de 2016
Apoiamos a Lista A às eleições para a CT e sub CTs
O nosso movimento também respondeu positivamente ao apelo de unidade feito por membros de Sub CTs. Em consequência a lista em que participamos é o resultado de uma união entre as anteriores lista A e B. A anterior lista C, agora lista B, não quis participar.
O propósito desta lista está bem patente no seu lema: UNIR OS TRABALHADORES POR DIREITOS IGUAIS PARA TODOS.
Todas as listas a todas as sub CTs podem ser consultadas aqui nete link:
https://drive.google.com/ folderview?id=0B4y5ubTMdaB_ cV8tN1BMRENQekE&usp=drive_web
O propósito desta lista está bem patente no seu lema: UNIR OS TRABALHADORES POR DIREITOS IGUAIS PARA TODOS.
Todas as listas a todas as sub CTs podem ser consultadas aqui nete link:
https://drive.google.com/
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