sexta-feira, 29 de novembro de 2013

TURNOS: EDP procura perpetuar situação

Novo período de greve de 1 a 31 de Dezembro
Hoje, se dúvidas ainda existissem, é claro que a EDP persiste no seu comportamento “cego, surdo e mudo” apenas com o objectivo de procurar que a situação que criou unilateralmente a partir de 1 de Agosto de 2012, a pretexto das alterações ao Código do Trabalho, se perpetue no tempo.
No entanto, um dos seus objectivos já se esboroou por força do Acórdão Tribunal Constitucional quanto à manutenção do descanso compensatório previsto no ACT, o que é elucidativo Assim, cada vez é mais evidente que a manutenção do conflito apenas radica na falta de vontade da EDP em encontrar uma solução, optando por gerir a situação com o recurso a métodos e meios totalmente condenáveis, consubstanciados em processos que demonstram desnorte e a incapacidade A EDP já deveria ter percebido que esta luta é estritamente pelos direitos livremente negociados entre as partes para um trabalho que em 31 de Julho de 2012 tinha as mesmas características, exigências e deste processo resulta claro a existência de duas posturas diametralmente opostas: a nossa abertura
para a procura de uma solução e o fecho da EDP para qualquer outro caminho que não o inqualificável ...
Leia aqui todo o comunicado do SIESI

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Solidariedade com os trabalhadores dos call centers

'Manif' Trabalhadores alocados à EDP exigem ser integrados na empresa
Uma centena de trabalhadores da Tempo Team/Randstad, uma empresa prestadora de serviços à EDP, manifestou-se hoje, em Lisboa, contra a repartição da empresa eléctrica por sectores operacionais e exigindo a integração de 270 funcionários na eléctrica.
A dirigente do Sindicato das Indústrias Elétricas Sul e Ilhas (SIESI), Ana Catarino, disse à Lusa que os trabalhadores reivindicam "a passagem para a EDP dos 270 trabalhadores da Tempo Team", uma empresa de 'call center' que "presta serviços de primeira linha no departamento de operações no mercado livre residencial da operadora elétrica".
As trabalhadoras da Tempo Team do grupo Randstad fazem todo o atendimento aos consumidores da EDP, desde avarias, contratos, faturas, reclamações e outros pedidos, entre outras tarefas internas.
Concentrados em frente à sede da EDP, no Marquês de Pombal, os manifestantes dizem que a estratégia da EDP vai permitir à elétrica contratar novos prestadores de serviços para o efeito, o que "implicará a descida do nível médio dos salários, o despedimento e a degradação das condições sociolaborais", sublinhou a sindicalista.
Em causa, na totalidade, está a situação e os empregos de trabalhadores de três 'call center', 1.500 em Odivelas e na Quinta do Lambert, em Lisboa, bem como outros 500 postos de trabalho em Seia, no centro do país.
De acordo com o SIESI, "o processo está em curso", sendo que a nova prestadora de serviços para este setor da EDP, a multinacional espanhola INDRA, prevê "renovar os trabalhadores dos três 'call center' em Portugal".
"A INDRA já manifestou a intenção de renovar o pessoal e passar a fazer contratos ao mês, pagando salários de 500 euros, cerca de 100 euros menos que a média salarial atual", lamentou à Lusa a sindicalista.
"Os trabalhadores ganham uma média mensal próxima dos 600 euros, quando, se pertencessem ao quadro da EDP, empresa que representam e de quem são a voz junto dos consumidores, ganhariam quase o triplo", frisou.
O SIESI está contra "o fomento da precariedade laboral" e defende que "a EDP garanta o posto de trabalho a todos".
No final da manifestação, uma delegação de trabalhadores entregou uma carta à administração da EDP explicando os motivos do protesto.
Já "em 2010, os trabalhadores que agora estão a laborar na Tempo Team, do grupo Randstad, passaram para esta empresa devido à insolvência da CRH que prestava serviços de 'call center' à EDP", disse a sindicalista.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Taxa na energia: a odisseia de uma ideia que morreu e renasceu dois anos depois

A nova contribuição "é para tapar buracos no Orçamento", atira Henrique Gomes. "É verdade", admite Artur Trindade
"Descubra as diferenças". Lado a lado, as propostas de uma contribuição do sector energético criadas em 2011 e em 2013 apresentam várias semelhanças. Mas diversas ‘nuances’ separam o documento ..
(interessante artigo de ontem, dia 24, de Miguel Prado, acessível no Negócios, só por assinatura ou compra em papel)

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

novidades na negociações 2, comunicado Sindel


" Na reunião Plenária de hoje, apenas foram transmitidos os pontos de situação nas diversas matérias discutidas nas reuniões preparatórias, sem que tenha sido dado qualquer acordo de principio.
Por outro lado, a CNS/SINDEL desafiou uma vez mais a EDP a aprofundar a discussão da questão da Energia Elétrica, tendo em consideração que começa a ser urgente uma resolução neste assunto, face ao número significativo de trabalhadores que, por terem mudado de residência, não estão a usufruir deste direito do ACT.

A EDP respondeu ao nosso desafio, tendo apresentado uma nova proposta de 1.000,00 Euros para o limite anual e posteriormente alterou a sua posição para 1.100,00 Euros.
A CNS/SINDEL perante as propostas da EDP alterou os seus valores para 1.700,00 e depois para 1.650,00 Euros . A partir daqui não foi possível avançar mais na negociação.

O SINDEL continua a entender que é necessário um acordo nesta matéria, que corresponda ao principio de que os trabalhadores não querendo “ganhar” mais, também não querem “perder” face ao que hoje possuem. Por outro lado reafirmámos a nossa proposta de que os valores finais que viermos a acordar sejam sempre alterados quando as tarifas também o forem. "

Novidades nas negociações, fiequimetal

" Na reunião negocial do ACT/EDP, ocorrida hoje (20/11/2013), a CNS/Fiequimetal deu o seu acordo à cláusula 15.ª – Admissão de trabalhadores; 16.ª – Readmissão de trabalhadores; 76.ª – Concessão de licenças [sem retribuição]; 79.ª – Noção [suspensão da prestação de trabalho por impedimento prolongado]; 85.ª – Faltas autorizadas; 90.ª – Sanções abusivas [disciplina]; 96.ª – Princípios gerais [atividade sindical na empresa].
De seguida, e relativamente à energia elétrica a preços reduzidos, a CNS/FIEQUIMETAL convidou a empresa a mexer no valor da sua proposta [850€] para posição mais realista, facilitando a abertura necessária ao desejável andamento das negociações.
A CN/EDP respondeu que cabia à CNS/FIEQUIMETAL o próximo passo, já que na última reunião tinha respondido à posição da Fiequimetal, e aguardava que a próxima posição coubesse à nossa Comissão Negociadora Sindical.
A CNS/Fiequimetal insistiu com a empresa para que esta respondesse no escrupuloso respeito pelos direitos do ACT em aplicação, provando não pretender impor aos trabalhadores e restantes beneficiários um consumo de baixa bitola ao direito em discussão. Mais reafirmamos que a posição que a empresa viesse a evoluir seria acompanhada por posição idêntica da CNS/Fiequimetal.
A CN/EDP respondeu passando o valor que tinha na Mesa para 1.100€, reconhecendo que esta posição evidencia um esforço para chegar a um entendimento sério no benefício relativo ao consumo de eletricidade.
A CNS/Fiequimetal, tal como se comprometera, acompanhada da maioria das comissões negociadoras, evoluiu a sua posição em valor semelhante, fixando-se nos 1.650€. Disse ainda ter condições para uma nova evolução caso a empresa tivesse condições também para o fazer, confrontando-a com a necessidade de subir a sua linha de disponibilidade, por esta não apontar para a convergência que sirva o interesse da generalidade dos trabalhadores.
Por não se apresentarem as melhores condições para o prosseguimento da negociação, a CN/EDP informou que o assunto continuaria a ser apreciado na próxima reunião de negociações, que se realiza no dia 04/12/2013.
Lisboa, 20 de novembro de 2013
A CNS/Fiequimetal "

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Atrasos no arranjo de avarias eléctricas dão multa de 20 euros


O Regulamento da Qualidade de Serviço do Sector Eléctrico (RQS) foi ontem aprovado pela Entidade Reguladora e alarga as obrigações da qualidade de serviço, pela primeira vez, aos comercializadores em regime de mercado. O documento impõe alterações tanto no domínio da qualidade de serviço comercial como técnica, assumindo uma abrangência de âmbito nacional (Portugal continental e Regiões Autónomas da Madeira e Açores).

Os clientes passam a ter direito a agendar visitas com um intervalo de duas horas e meia e têm direito a uma indemnização de 20 euros, caso a empresa não inicie a visita no horário combinado. O mesmo valor pode ser cobrado pela empresa aos clientes que não se encontrem no local no intervalo combinado. Os comercializadores vão ser também obrigados a ter atendimento telefónico “ou equivalente que garanta resposta imediata” e terão de responder aos pedidos de informação em menos de 15 dias. Quanto às reclamações, o prazo de resposta e o valor de compensação serão acordados contratualmente com o cliente.

Menos interrupções
O novo regulamento implica também que os operadores de electricidade vão ter que reduzir as interrupções superiores a três minutos para clientes domésticos entre 25 e 33%, com maior exigência nas zonas com pior qualidade de serviço.
Para os clientes de baixa tensão (domésticos), o regulamento prevê uma “redução da duração média das interrupções longas do sistema” em 33% para as zonas de qualidade C (menor densidade populacional); 29% para as zonas B e 25% para as zonas A (capitais de distrito e zonas de maior densidade populacional).

Para os clientes de média tensão (empresariais) pretende-se reduzir a duração média destas interrupções em 30% para as zonas de qualidade C e em 20% para as zonas B, mantendo-se o nível actual para a zona A.
Os operadores de redes terão ainda que medir as interrupções breves (menos de tês minutos), já que a ERSE entende que “este tipo de interrupções são significativas em termos de número, podendo, no caso dos clientes mais sensíveis, afectar todo o processo produtivo”.

A ERSE destaca, no entanto, a evolução positiva das redes eléctricas em Portugal ao longo de mais de uma década, que permitiu reduzir uma duração média anual de interrupções que chegava quase aos 600 minutos por cliente em 2001, para 150 minutos actualmente.

Apesar desta convergência com a média europeia, o regulador salienta que “é fundamental fazer um esforço para harmonizar o desempenho dos operadores de rede nas diferentes zonas de qualidade de serviço e, desse modo, assegurar uma diminuição das assimetrias existentes”.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

EDP acentua tentativas de práticas “familiarmente irresponsáveis” e ilegais!

"As trabalhadoras da “fantasma” SCS estão a ser alvo de um processo que visa o seu despedimento (colectivo) totalmente ilegal, violando grosseiramente os compromissos, recorrendo a expedientes e artifícios que mais não têm como objectivo do que a destruição dos postos de trabalho e outros direitos.

De facto, como diz o Sr. PCAE, “somos o que fazemos!”
A prestação dos cuidados de Estomatologia, na área da Grande Lisboa, estava ultimamente a cargo de uma denominada "Clinica de Santa Madalena", com instalações na zona do Gomes Freire.
Por motivos que importa esclarecer, para cabal conhecimento da verdade, mas que reconhecem o que sempre afirmámos sobre a natureza de contratos onde se movem apenas "interesses económicos", foi decidido pela empresa pôr termo ao contrato e passa-lo para a PT, ACS.
Esta área sempre teve trabalhadores afectos aos quadros da EDP, nomeadamente as Assistentes Dentárias, actualmente oito. Foram, há mais de 20 anos, contratadas pela empresa, com o recurso ao expediente dos recibos verdes.
Em 2002, por força de uma intervenção das instâncias oficiais, a EDP, então já com estes serviços na Sãvida, viu-se obrigada a ter de admitir estas trabalhadoras para os seus quadros.
Mas, quase que por “milagre”, surge uma tal de SCS (Serviços Complementares de Saúde), com capital 100% da Sãvida (100% EDP), e no dia de ter de assumir os postos de trabalho é apresentado às trabalhadoras uma cessação de contrato com esta e a alternativa de um contrato com a SCS.

É a estratégia do dois em um. Retirar trabalhadores da empresa com ACT e, dessa forma, afastar os direitos de mais dez anos. Tendo em conta uma garantia, através de uma carta que assumia integrar as trabalhadoras na Sãvida se os postos de trabalho fossem postos em causa, e os princípios de que se estaria de boa-fé, aquelas aceitaram..."
Clique aqui e leia todo o comunicado

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

SIESI atento a alterações nos Call Centers da EDP


Dizem que é um trabalho escravo do século XXI...
"O SIESI solicitou uma reunião urgente à EDP, depois de ter conhecimento de que o concurso que decorria para o projecto da “DOR – ML” já tem decisão. A empresa a quem foi atribuído o contrato é a Indra (multinacional espanhola) que se apresenta como “uma companhia global de tecnologia, inovação e talento”. O SIESI pretende reunir com a EDP dado o papel determinante e decisivo que esta terá de ter nesta alteração ao modelo actual. E irá acompanhar o desenvolvimento imediato, por forma a poder manter um quadro de informação rigorosa e permanente.
A alteração contratual afasta a Tempo Team/Randstad desta área, sendo que mantém as restantes dentro das condições conhecidas, no que se inclui o restante "BackOffice", com o contrato ainda em curso, e o "FrontOffice" com contrato já prorrogado por mais um ano.
Neste contexto, considerando que existirá um período de transição algo alargado, importa, desde já, dar os passos necessários para o completo esclarecimento da situação e suas implicações para os trabalhadores, tendo por base a salvaguarda dos postos de trabalho e dos direitos.
A muito curto prazo, e na posse de mais informação, será realizado um plenário de trabalhadores, onde se debaterá a situação e as medidas que se mostrem como necessárias.
Neste momento, o SIESI apela para a necessidade de um clima tranquilo e confiante, onde a informação deve ser centrada na estrutura sindical, erradicando a proliferação de “notícias” que inevitavelmente são lançadas e que apenas contribuem para criar um estado de instabilidade que só joga contra nós.
A sindicalização, unidade e mobilização são a única garantia de que os objectivos serão alcançados e as provas disso são sobejas. O Sindicato deixa, desde já, uma certeza: sem o respeito pelos direitos dos trabalhadores não há futuro para este projecto."

sábado, 9 de novembro de 2013

Imprensa noticia negociações sobre ACT e desconto na energia

Notícia site Dinheiro Vivo
"Os trabalhadores da EDP abrangidos pelo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) têm direito, como benefício extra salário, a um desconto na conta da luz até um determinado nível de consumo de energia. Mas agora a empresa quer alterar a forma como o desconto é pago e, consequentemente, reduzi-lo.
De acordo com Afonso Henrique, presidente do sindicato Sinergia, a EDP quer que os empregados passem a pagar a conta na totalidade, garantido depois a devolução de 80% do valor, mas só até uma determinada quantia. “É esse plafond anual que estamos a negociar e que, para nós, deveria rondar os 1100 a 1400 euros”, disse. Já a EDP, sabe o Dinheiro Vivo, quer que seja menos de mil euros.
O resultado seria uma redução de quase 50% no desconto atribuído, estima Daniel Sampaio, um dos responsáveis da Fiequimetal, outro dos sindicatos da EDP. “Não estamos em sincronia, mas não faremos disto um campo de batalha. Vamos reunir novamente dia 20”, referiu.
Aliás, os dois sindicatos concordam que o desacordo não é dramático. “Estamos em negociações e penso que isto se resolverá de forma equilibrada. Temos hoje uma grande paz social entre a empresa, os trabalhadores e os sindicatos”, garante Afonso Henrique. Até a própria EDP está tranquila. “Essa questão faz parte do processo negocial em curso, que está a decorrer com toda a normalidade”, disse ao Dinheiro Vivo fonte oficial da empresa.
Para os sindicatos, há questões mais relevantes a resolver na revisão do ACT, um trabalho que já está em curso há cinco anos e que tem de ficar concluído no final de 2013. Um desses temas é a gestão de carreiras e outro está relacionado com a introdução do banco de horas e da flexibilidade horária. “Isto é para evitar as horas extraordinárias e sem estar repercutido nos vencimentos”, referiu Daniel Sampaio, acrescentando que, em breve, começarão a discutir os salários.
No final deste mês, conta, a Fiequimetal irá propôr um aumento de 3,5% porque “é sempre preciso pedir mais”. O ano passado a proposta era de 4,9%, mas os aumentos não foram além dos 1,6%."

EDP apresenta novo plano estratégico no segundo semestre de 2014

Notícia site Dinheiro Vivo
 
"Em maio de 2012, a EDP apresentou um plano de negócios no qual iria investir dois mil milhões de euros por ano até 2015. Mas o CEO, António Mexia, alertou que se as condições externas mudassem, esse montante poderia ser revisto em baixa.
É isso que vai acontecer em 2014 e 2015, e que vai levar a que o grupo apresente, no segundo semestre do próximo ano, um nova estratégia até 2017, disse ontem António Mexia, numa conferência com os analistas do mercado. 
“Por causa do impacto das medidas regulatórias é necessário este corte para manter os objetivos assumidos”, explicou Mexia. Além disso, segundo as contas divulgadas quinta-feira, a redução ajuda também a abater a dívida, que mesmo tendo recuado 100 milhões, ainda é de 18,1 mil milhões de euros.
No total, a EDP vai cortar o investimento em 800 milhões, não só porque vão construir menos parques éolicos, mas porque também já anteciparam alguns deles para 2013, por via da melhoria das condições do negócio nos EUA. Inclui ainda, disse Mexia, “o desenvolvimento mais lento das barragens em Portugal. Há atrasos de um a dois anos em algumas obras por questões de licenciamento e que representam menos 100 milhões de euros”.
Mesmo com este corte no investimento e com as medidas do Governo, que mexem no valor da empresa, Mexia garante que manterá a política de dividendos de 18,5 cêntimos por ação e a estratégia de rotação de ativos. “Até ao final do ano vamos vender à Three Gorges mais 600 milhões em participações minoritárias em barragens no Brasil e eólicas na Europa”, rematou."
 EDP investe menos em 2014 e 2015, construindo menos eólicas na Europa e aplicando menos nas barragens em Portugal

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

ACT comunicado do SIESI


"Na reunião negocial do ACT/EDP, prevista no calendário das negociações para hoje (06/11/2013), a CN/EDP iniciou os trabalhos convidando as CNS’s presentes a atualizarem a sua posição em todas as matérias em negociação, excetuando a questão relativa ao benefício da energia elétrica aos trabalhadores, visto que esta seria abordada imediatamente a seguir, como sempre acontece.

Respondendo ao convite da CN/EDP, a CNS/Fiequimetal, ultrapassados os pontos de divergência com a empresa, anunciou dar acordo ao Anexo VI – Regulamento Disciplinar. Pelas mesmas razões, deu ainda acordo às cláusulas 6.ª (Definição e audição de Associações Sindicas), 9.ª (Deveres dos trabalhadores), 23.ª (Horário Flexível), 32.ª (Trabalho Suplementar – Disposições Gerais), 60.ª (Subsidio Natal) e 69.ª (Gozo de férias).

A seguir, na linha das anteriores reuniões, a CNS/Fiequimetal preparava-se para abordar o assunto relativo ao benefício da eletricidade a conceder aos trabalhadores, reformados e pensionistas quando, para sua surpresa, a CN/EDP pediu compreensão a todas as CNS’s presentes informando que não tinha condições para abordar o ponto esperado e, percebeu-se, por falta de orientações da administração.

A CNS/Fiequimetal considera incompreensível tal posição, pois esta fundamenta a nossa forte suspeita de que a EDP pretenderá afetar o bom espírito das negociações verificado até este momento. Os trabalhadores – principais interessados do direito em negociação –, não deixarão de tirar todas as elações que tal comportamento evidencia, não permitindo que a EDP lhes retire ou restrinja o direito em apreço.

Neste momento tão agudo para a vida de todos os trabalhadores, é importante perceber-se que os trabalhadores da EDP também sofrem as mesmas consequências e enfrentam as mesmas dificuldades. Por isso, não nos parece racional que os acionistas da EDP façam agravar ainda mais esses sacrifícios, procurando com isso alargar os seus lucros à custa do empobrecimento dos seus próprios trabalhadores. Tal não é, minimamente, razoável!

A CNS/Fiequimetal espera que a empresa reflita na sua atitude, já que esta não é a melhor forma de promover o entendimento desejável para que as negociações decorram com paz e tranquilidade social. Na próxima reunião, que se realizará em 20/11/2013, aguardamos uma atitude mais construtiva do Conselho de Administração da EDP. Será a atitude que o bom senso recomenda.

Entretanto, apelamos a que os trabalhadores unam esforços para defenderem os seus direitos, participando nas ações de luta do dia 26 de Novembro – Dia de Indignação e Luta – convocadas pela CGTP-IN, e que terão lugar em todos os distritos do País.
Lisboa, 06, novembro, 2013.

A CNS/Fiequimetal "

terça-feira, 5 de novembro de 2013

CARTA ABERTA ÀS COMISSÕES NEGOCIADORAS SINDICAIS DO ACT / EDP

Não concordando com a conclusão da mensagem emitida por esta página do facebook vale a pena insistir na melhoria da qualidade da informação aos trabalhadores.
- - -
"No passado dia 12 de Setembro de 2013, completou-se o "primeiro prazo" (de 12 meses), da negociação do "novo" ACORDO COLECTIVO DE TRABALHO a vigorar em todas as empresas do Grupo EDP. 

Retrospectivando, a comunicação / informação disponibilizada por TODAS as Comissões Negociadoras (de empresa e sindicais), verifica-se - pelos seus con
teúdos - que, até ao momento presente, os principais destinatários (trabalhadores e colaboradores das empresas do Grupo EDP), apenas tiveram o "privilégio" ao CONHECIMENTO QUANTITATIVO (ou seja, à quantidade dos artigos e/ou cláusulas com "acordo de princípios" negociadas).

Por conseguinte, está em falta o CONHECIMENTO QUALITATIVO (ou seja, o que está negociado, o que falta negociar, e "o como" e/ou "o quê").

Em suma, os principais destinatários ao terem o "Conhecimento Quantitativo", sem o "Conhecimento Qualitativo", é o mesmo de terem NADA !!

A partir do próximo dia 12 do corrente mês de Outubro, todos nós (negociadores e destinatários) estaremos a cinco meses do final do prazo (de 18 meses), previsto na Legislação em vigor, para o Grupo da EDP e as Associações Sindicais se entenderem.

Senhores e Senhoras das Comissões Negociadoras Sindicais,

Importa recordar que, SEM ACORDO OU DECISÃO ARBITRAL, o Grupo EDP ficará com o "ÓNUS" de poder fazer caducar o ACT ainda em vigor.

As Comissões Negociadoras Sindicais do ACT / EDP, ao "não comunicarem bem" e ao "comunicarem pouco", deverão ser responsabilizadas desde já, pela eventual REGRESSÃO dos Direitos e Regalias consagrados no ACT ainda em vigor."

Publicado no face EDP iando