De facto, como diz o Sr. PCAE, “somos o que fazemos!”
A prestação dos cuidados de Estomatologia, na área da Grande Lisboa, estava ultimamente a cargo de uma denominada "Clinica de Santa Madalena", com instalações na zona do Gomes Freire.
Por motivos que importa esclarecer, para cabal conhecimento da verdade, mas que reconhecem o que sempre afirmámos sobre a natureza de contratos onde se movem apenas "interesses económicos", foi decidido pela empresa pôr termo ao contrato e passa-lo para a PT, ACS.
Esta área sempre teve trabalhadores afectos aos quadros da EDP, nomeadamente as Assistentes Dentárias, actualmente oito. Foram, há mais de 20 anos, contratadas pela empresa, com o recurso ao expediente dos recibos verdes.
Em 2002, por força de uma intervenção das instâncias oficiais, a EDP, então já com estes serviços na Sãvida, viu-se obrigada a ter de admitir estas trabalhadoras para os seus quadros.
Mas, quase que por “milagre”, surge uma tal de SCS (Serviços Complementares de Saúde), com capital 100% da Sãvida (100% EDP), e no dia de ter de assumir os postos de trabalho é apresentado às trabalhadoras uma cessação de contrato com esta e a alternativa de um contrato com a SCS.
É a estratégia do dois em um. Retirar trabalhadores da empresa com ACT e, dessa forma, afastar os direitos de mais dez anos. Tendo em conta uma garantia, através de uma carta que assumia integrar as trabalhadoras na Sãvida se os postos de trabalho fossem postos em causa, e os princípios de que se estaria de boa-fé, aquelas aceitaram..."
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