sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Comissão de Trabalhadores da EDP Distribuição solidária com luta dos trabalhadores dos call centers

A CT da Distribuição tomou uma posição de solidariedade de classe e de mensagem da unidade entre trabalhadores precários e efetivos. Eis o comunicado divulgado hoje nos locais de trabalho:

COMUNICADO DA COMISSÃO DE TRABALHADORES

Realizaram-se, recentemente, protestos públicos de trabalhadores dos call centers que prestam serviço na EDP, na sua maioria jovens e com elevada instrução, reclamam a entrada numa empresa do Grupo EDP.
Estes trabalhadores desempenham um papel muito importante para o Grupo. Muitos estão na primeira linha de contacto com os clientes desempenhando uma tarefa estratégica e vital ao bom desempenho das actividades da EDP.
As suas tarefas são permanentes e são necessárias todos os dias, todos os meses, todos os anos. As suas tarefas são indissociáveis do sucesso da EDP no mercado de energia.
Tarefas estratégicas e permanentes devem ser enquadradas no normal desenvolvimento empresarial da EDP. Assim, faz todo o sentido e plena justificação empresarial e social que estes trabalhadores façam parte de uma empresa do Grupo abrangida pelo nosso Acordo Coletivo de Trabalho. Tal como muitas outras.
A permanência dos trabalhadores em regime de subcontratação é uma injustiça que urge ser corrigida. A subcontratação submete estes trabalhadores a contratos precários e salários míseros que faz da sua vida uma instabilidade desnecessária da qual a EDP nada beneficia.
O futuro da EDP não pode assentar na injustiça!
Uma empresa que quer ser “socialmente responsável” só pode reconhecer aquilo que é evidente: estes trabalhadores desempenham uma função vital e devem ser integrados no Grupo EDP. Essa sim seria uma justa “prenda de Natal”!
A Comissão de Trabalhadores da EDP Distribuição manifesta publicamente a sua solidariedade com estes trabalhadores.
Lisboa, 20/12/2013

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

TVI anuncia hoje nova venda de 300 milhões de euros de défice tarifário

imagem site revista visão
" Acordo comunicado à CMVM
A EDP anunciou esta quinta-feira que chegou a acordo para a venda de 299,4 milhões de euros do défice tarifário em Portugal.
Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a elétrica liderada por António Mexia adianta que a EDP Serviço Universal e a EDP Distribuição chegaram hoje a acordo para a venda de um total de 299,4 milhões de euros do défice tarifário em Portugal.
A EDP Serviço Universal fechou acordo para a venda de «uma parcela de 149,6 milhões de euros e respetivos juros, relativa ao défice tarifário de 2012, que resultou do diferimento por cinco anos da recuperação do sobrecusto de 2012 com a aquisição de energia aos produtores em regime especial (incluindo os ajustamentos de 2010 e 2011)».
A EDP Distribuição chegou a um entendimento para a venda do «direito a recuperar o valor do ajustamento anual, referente a 2011, da compensação devida pela cessação antecipada dos contratos de aquisição de energia, que foi objeto de diferimento em 2013 para 2014, no montante de 149,8 milhões de euros, acrescido de juros».
A EDP Serviço Universal é um comercializador de último recurso do sistema elétrico português e a EDP Distribuição é concessionária e operadora da Rede Nacional de Distribuição de energia elétrica.
A EDP Serviço Universal e a EDP Distribuição são ambas detidas a 100% pelo grupo EDP."

1.375€ acordo na energia e outras matérias em comunicado da Fiequimetal

" Na reunião negocial de 18/12/2013, no que concerne ao Clausulado Geral do ACT/EDP, a CNS/Fiequimetal deu acordo de princípio à Cláusula 20ª. – Período normal de trabalho; Cláusula 51ª. - Regime [Desempenho temporário de funções]; e à Cláusula 73ª. - Efeitos da cessação do contrato no direito a férias. Neste contexto, estão acordadas 79 das 122 Cláusulas propostas para integrar o novo ACT/EDP.
Relativamente à negociação do benefício no consumo de eletricidade para trabalhadores, reformados e pensionistas, foi possível fazer com que a empresa se aproxima-se satisfatoriamente da posição defendida pela CNS/Fiequimetal, posição enquadrada no espírito de que o substancial do direito prevaleceria neste acordo, o que acaba por se concretizar, no integral respeito pelas opiniões manifestadas pelos trabalhadores que consultamos durante as várias fases da negociação.
A empresa passará a conceder aos trabalhadores, reformados e pensionistas um desconto até 80% no valor total da sua fatura de eletricidade, com um limite anual de 1.375,00€. Caso este valor não seja atingido, a diferença não poderá acumular para o ano seguinte.
O local de consumo terá que ser a morada de residência dos beneficiários, que deverão figurar no contrato de fornecimento como outorgante-consumidor, e cuja potência contratada não pode ser superior a 20,7 KvA. O período anual de consumo a considerar será o da faturação de janeiro a dezembro.
Por imperativo colocado pela CNS/Fiequimetal, no sentido de manter o valor real do benefício, a EDP aceita adotar um mecanismo de atualização agregado ao Índice de Preços ao Consumidor, emitido pelo INE.
No seu interesse, os trabalhadores devem enviar a leitura dos contadores até ao dia 27 de dezembro, através do número de suporte existente para o efeito: 800507507.
Respondendo ao interesse de um vasto número de beneficiários com o direito relativo à energia elétrica suspenso, por variadas situações, a CNS/Fiequimetal apresentou à EDP uma proposta de solução para estes casos, que passa pela reposição do direito aos interessados, que deverão retomar a aplicação do beneficio à data em que o mesmo foi suspenso. A empresa comprometeu-se a ter em boa conta o assunto.
Pelo interesse do assunto abordado nesta nota, brevemente emitiremos informação mais detalhada. Para responder às questões que os trabalhadores pretendam ver melhor esclarecidas, sobretudo energia e tabela salarial/2014, realizaremos plenários e visitas aos locais de trabalho nas primeiras semanas de 2014.
A próxima reunião de negociações do ACT/EDP realiza-se em 8 de janeiro, de 2014.
Face à época festiva que se aproxima, a CNS/Fiequimetal deseja a todos os trabalhadores do Grupo EDP,
Boas Festas e um Bom Ano de 2014.
Lisboa, 18 dezembro.2013
A CNS/Fiequimetal "

Comunicadodo Sindel sobre acordo na energia

" Na reunião Plenária de hoje, dia 18/12/2013, foi finalmente alcançado um acordo sobre a nova forma da concessão da energia elétrica a preços reduzidos que, pela urgência, será aplicado a partir de Janeiro de 2014, através de protocolo, mas que será consagrada nos acordos de princípio da negociação do novo ACT para o Grupo EDP.
Este acordo abrange somente os trabalhadores com ACT, mantendo o SINDEL a sua posição da necessidade de atualização do valor máximo anual também para os trabalhadores do PlanoFlex.
O acordo foi alcançado com um limite anual (ano civil) de 1.375,00 Euros... "

(Clique aqui e leia todo o comunicado do Sindel)

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Trabalhadores de call centers que servem a EDP reclamam integração na empresa

Notícia Jornal Público
Toda a informação no site da Comissão Sindical da Randstad
" São “a voz da EDP” no atendimento aos clientes e por um dia saíram à rua para “dar a cara” por melhores condições laborais. Os trabalhadores de trêscall centers que prestam serviço à eléctrica portuguesa manifestaram-se nesta segunda-feira em frente à sede da EDP, em Lisboa, para reclamar a integração no grupo liderado por António Mexia e exigir “estabilidade e direitos no trabalho”.
Em causa estão os trabalhadores de três centros de atendimento (Lisboa, Odivelas e Seia – os dois primeiros da empresa Tempo Team/Randstad e o terceiro da Redware/Reditus).
Em greve nesta segunda-feira, contestam o facto de não estarem vinculados à EDP, mas a empresas prestadoras de serviço, que dizem ser intermediárias na operação. “Não compreendemos por que é que a EDP não pode assumir este serviço como permanente e adstrito a si”, diz ao PÚBLICO Anna Catarino, trabalhadora da Tempo Team/Randstad e representante do Sindicato das Industrias Eléctricas do Sul e das Ilhas (SIEDI). Questionada sobre a adesão à greve, Anna Catarino disse não ter informações disponíveis.
A concentração juntou algumas dezenas de trabalhadores dos três call centers, que distribuíam panfletos com as suas reivindicações a quem passava junto à sede da empresa. “Sem nós a EDP não poderia cumprir as suas obrigações para com os clientes. O que significa que somos imprescindíveis para a sua actividade. Mas estamos afastados dos quadros da EDP e dos direitos daí emergentes. Somos subcontratados. Somos ‘a rapaziada das empresas dos call centers’. Uma espécie de meras mercadorias…”, afirmam nesse texto.
Para a representante sindical, a EDP deve assumir “estes postos de trabalho como efectivos, como seus”. Uma posição enfatizada pelo secretário-geral da CGTP, presente na concentração. Ao PÚBLICO, Arménio Carlos referiu que são “mais de dois mil” os trabalhadores que, muitos deles a contrato a termo certo ou incerto, dão a voz pela EDP, mas que não pertencem à empresa. “Todos os dias são solicitados a fazer o seu melhor para prestigiar a EDP. Como é que se justifica que, perante isto, a empresa não os integre nos seus quadros?”.“Em vez de pagar aos trabalhadores e trabalhadoras salários idênticos àqueles que paga na EDP, [as prestadoras de serviços] pagam-lhes 485 euros ou 600 euros… Isto é inadmissível”, afirmou, considerando que a eléctrica portuguesa está a apostar num “modelo de baixo valor acrescentado”.
“Catroga, Mexia, suga a nossa energia”, “Porquê, porquê, não somos EDP?” eram as palavras de ordem que se repetiam entre os apupos e gritos que, por momentos, abafavam o pára-arranca dos carros a circular na rotunda do Marquês de Pombal. Numa lona virada para a sede da eléctrica podia ler-se: “EDP-Randstad fomenta a precariedade através da entrega de actividade a prestadores de serviços”. Lá atrás, uma mensagem em folhas A4 coladas nas costas de alguns trabalhadores: “Sinta a nossa ironia”.
"

sábado, 14 de dezembro de 2013

EDP entre as elétricas obrigadas a assumir défice tarifário em Espanha

Notícia site expresso:

"A decisão é do Supremo Tribunal espanhol. O défice tarifário das cinco maiores fornecedoras do mercado ascende a 26 mil milhões.

Vítor Andrade
 

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Eletricidade aumenta 2,8% - mais um passo na destruição do serviço público de energia

Notícia site dinheirovivo.pt:
Está confirmado. O preço da luz vai mesmo subir 2,8% em janeiro de 2014, anunciou a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). Está assim aprovada, pelo conselho tarifário, a proposta do regulador apresentada a 15 de outubro e que se reflete em mais 1,21 euros por mês numa conta média mensal de 46,5 euros (já com IVA a 23%).Este aumento abrange apenas os consumidores que estão no mercado regulado - cerca de quatro milhões que são clientes da EDP Serviço Universal - e que neste momento têm já as chamadas tarifas transitórias que são temporárias porque vão acabar de vez em 2016, quanto todos os consumidores estiverem no mercado livre.
Por serem transitórias estas tarifas são também revistas trimestralmente e a cada revisão podem subir, ficar iguais ou descer, ao longo do ano. Até agora, a eletricidade subiu apenas em janeiro e o preço manteve-se em todas revisões trimestrais.
A ERSE confirmou também o aumento de 1% da tarifa social para os consumidores domésticos com menos rendimentos, ou seja, mais 23 cêntimos por mês numa fatura mensal de 23,5 euros (já com o IVA a 23% incluído). Contudo, esta tarifa não é transitória e, por isso, mantém-se o ano inteiro.
 A ERSE publicou hoje as tarifas finais de eletricidade para o próximo ano, confirmando a proposta já divulgada a 15 de outubro

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Interessante iniciativa de diminuição de risco em subida de postes

A Distribuição lançou uma interessante iniciativa para melhorar a segurança de subida de postes de grande dimensão.
Este problema, que cada vez se coloca mais a nós trabalhadores da rede e aos dos PSE, tem aqui um contributo positivo para a melhoria da segurança no trabalho.
O filme está na intranet encontra-se neste link, aceda-o clicando aqui.

domingo, 8 de dezembro de 2013

electricistas vão restaurando, ilegalmente, a energia em muitas casas...

O caso da Grécia está a ser dramático, clique aqui e leia a página que o Jornal Público publica aqui hoje sobre o caso. Temos que pensar sobre isto...
"Kostas Ioannidis, que deve um total de 2700 euros, e não consegue pagar os 150 euros negociados com a companhia de electricidade — está desempregado e o único rendimento da família são 250 euros da reforma da mãe e da pensão de invalidez da mulher. Já teve a luz cortada duas vezes. Da última, decidiu voltar a ligá-la. Fê-lo sozinho, e como não conseguiu disfarçar a manobra ilegal no contador, espera uma pena pesada caso seja descoberto. “O próximo passo é a prisão”, diz. "

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Tugaleaks denuncia "ilegalidades" várias nos callcenters da EDP

Segundo o site Tugaleaks, " nos callcenters da EDP existe precariedade, pressões e ilegalidades laborais

Na EDP o slogan é “a nossa energia”. Embora a energia seja chinesa  em mais de 20%, os trabalhadores são Portugueses e queixam-se de graves irregularidades laborais.

Ao Tugaleaks chegaram várias denúncias nas últimas semanas sobre a EDP e o seu serviço de apoio ao cliente. Já no passado havia sido reportado que o mercado liberalizado da EDP tinha efectuado contratos sem a assinatura dos interessados, com vista a alterar do mercado de preço fixo para o mercado liberalizado alguns clientes insatisfeitos., mas o problema parece estender-se para lá desta situação.
Em Lisboa existem vários callcenters da EDP, alguns com equipas de backoffice que tratam e outros com atendimento ao cliente. Os callcenters em Lisboa situam-se em Odivelas (com promessa de se mudarem para a Expo há um ano, segundo fontes informaram ao Tugaleaks) e o da Quinta das Conchas. Existe ainda um Callcenter em Seia.
Todos estes callcenters trabalham com empresas de trabalho temporário, empregando centenas, se não milhares, de empregadores precário. Pela “nossa energia” empresas como a Randstad e Reditus contratam e seleccionam pessoas em nome da EDP para os seus callcenters.
 

Horas extra sob pressão em “ticket”

Quem faz horas extra na EDP não as vê no seu ordenado. Quando existem tempestades, o volume de trabalho aumenta devido às avarias. Existem pessoas deslocadas de outras linhas que atendem habitualmente para atender as avarias. A estas pessoas são propostas horas de trabalho em Ticket Restaurant, que não entra para os descontos. As pessoas que se recusam a fazer horas são abordadas pela chefia com informações de que “só faz quem quer, mas na altura da renovação de contrato a empresa dá privilégio a quem colabora mais”.
São por vezes ultrapassadas as 10 horas legais, no entanto como são pagas em Ticket Restaurant nunca são visíveis na folha de vencimento.
Existem pessoas casadas e com filhos a ultrapassar as 10 horas diárias.
 

Abdicar da hora de refeição e intervalos escassos

No Callcenter de Odivelas e possivelmente outros é frequente pedirem para “abdicar da hora de refeição” quando existe um fluxo maior de chamadas ao mesmo tempo que pedem mais horas. Para os intervalos existe sempre uma fila bastante grande de pessoas em que apenas uma ou duas pode ir ao intervalo ao mesmo tempo.
Há mesmo relatos de pessoas menstruadas com fluxo elevado em que, quando finalmente podem ir a intervalo e se levantam, encontram quase que uma “poça” de sangue na cadeira.
 

Posto de trabalho

O posto de trabalho em si é feito com uma grande pressão. Quando o telefone “toca”, a pessoa tem apenas dois segundos para atender o telefone. O tempo médio de uma chamada de uma avaria, independentemente do problema, da idade da pessoa ou do nível de compreensão desta, é de cerca de três minutos. A isto chama-se TMA (Tempo Médio de Atendimento).
Quando a média de chamadas é superior ao máximo exigido pela EDP, as pessoas não um prémio no vencimento, seja por culpa do cliente ou do operador.
Quando ligar para a EDP, lembre-se de ser breve, ou pode estar a prejudicar uma pessoa sem sequer se aperceber.
O Tugaleaks contactou a EDP para obter comentários sobre as condições de trabalho da empresa, nomeadamente quantas pessoas estão efectivas na EDP nos seus callcenters e quantos empregados existem actualmente por empresas de trabalho temporário, mas até ao moento não foram obtidas respostas. "

Reformas antecipada, comunicado do SIESI

Ataque do Governo às pensões de reforma aconselha que não sejam solicitadas, sem informação do Sindicato, passagens à reforma antecipada, ao abrigo disposto no ACT

O governo aprovou na Assembleia da República uma alteração à lei de bases da segurança social que põe em causa a segurança do cálculo do valor das pensões de reforma, ao mesmo tempo que lhe possibilita a qualquer momento alterar a idade de acesso à reforma.
Na sua fúria de tornar os trabalhadores nos pagadores da crise, o governo procura desta forma cortar os direitos que fomos constituindo ao longo dos anos através das nossas contribuições para a Segurança Social e que nos permitiam assegurar o nosso período de reforma.
Na sua proposta (em debate na Concertação Social), o governo prevê a hipótese de um aumento da idade de reforma, e uma nova fórmula do cálculo do fator de sustentabilidade.
Estas medidas, quando aplicadas aos trabalhadores que solicitem a sua passagem à situação de reforma antecipada, ao abrigo do ACT EDP/REN (cláusula 112ª), podem lesar severamente o valor total líquido da pensão de reforma dos trabalhadores.
Nesse sentido, o Sindicato exige que se faça um debate sério sobre a questão das reformas e do futuro da Segurança Social, tal como o exigiram os milhares de trabalhadores que subscreveram o Abaixo-assinado recentemente entregue na Assembleia da Republica.
Estamos atentos ao desenvolver de mais esta tentativa de diminuição dos rendimentos dos trabalhadores e irá debater com TODOS as implicações que possam advir de qualquer modificação do quadro legal em vigor.
O Sindicato aconselha que, neste contexto, nenhum trabalhador faça o seu pedido de passagem à Reforma Antecipada sem antes contactar o Sindicato, para possibilitar o seu completo esclarecimento à luz dos dados conhecidos.
Esta matéria terá, em tempo útil, debate em sede da revisão do ACT em curso, considerando as implicações que pode trazer, também, para os trabalhadores que já estão na situação de Pré-Reforma/Reforma Antecipada.
Logo que existam desenvolvimentos que permitam uma informação com todos os elementos disponíveis será emitido novo comunicado.
OS NOSSOS DIREITOS TÊM DE SER RESPEITADOS!
 Para o esclarecimento de qualquer dúvida contacta o Sindicato ou o Dirigente/Delegado que acompanha o teu local de trabalho.
5 de Dezembro de 2013
A Direcção

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Valores de eletricidade entre 1250 e 1500 euros

Denúncia e negociação do ACT/EDP
AOS TRABALHADORES DO GRUPO EDP
Na reunião negocial do ACT/EDP, ocorrida hoje (04/12/2013), a CNS/Fiequimetal deu acordo à Cláusula 31ª. – Trabalho a meio tempo e tempo parcial; à Cláusula 82ª. – Efeitos das faltas justificadas; e à Cláusula 89ª. - Sanções disciplinares. No conjunto das 122 Cláusulas do ACT em negociação, até este momento demos acordo a 76 Cláusulas, significando que há ainda 46 sem acordo por, manifestamente, comportarem maior diferença entre posições.
No reatamento da negociação dos valores de eletricidade, a EDP disse esperar que os sindicatos renovassem as suas posições, uma vez que as mesmas ainda estavam muito afastadas da realidade desejável para enquadrar o direito em apreço. Lembrou ainda que a resposta das organizações sindicais à sua reformulação não foram equilibradas e não tiveram em consideração o esforço da empresa.
Na resposta, a CNS/Fiequimetal não desconsidera "o esforço da empresa" , mas entende que a mesma está ainda afastada dos valores desejáveis e possíveis, o que deve motivar a CN/EDP a evoluir para uma posição consentânea com a que a CNS/Fiequimetal tem demonstrado à Mesa, possibilitando um entendimento justo sobre o direito em negociação.
A CN/EDP reconsiderou a sua posição e, desafiando os sindicatos a evoluírem num valor idêntico àquele que iria anunciar, subiu dos 1.100 para 1.200 Euros. Disse ainda estar muito próxima do valor que considera ajustado, tendo em conta o histórico de consumos.
A CNS/Fiequimetal, ciente da importância de manter a linha de negociação num patamar de reciprocidade, evoluiu a sua posição para 1.550 Euros. Disse ainda que tem condições de evoluir um pouco mais caso a empresa também tenha abertura para o fazer.
A CN/EDP, depois de repetir o apelo de que estava muito perto do consumo considerado adequado às necessidades dos trabalhadores, reformulou a sua posição para 1.250 Euros.
A CNS/Fiequimetal, seguida da generalidade das organizações presentes, colocou a sua posição nos 1.500 Euros, aguardando resposta da empresa.
A CN/EDP informou não ter por hoje mais espaço para continuar a negociação e encerrou a sessão, prosseguindo a mesma no dia 18/12/2013, pelas 14,30 horas.
Esta fase da negociação, que sabemos difícil, deve merecer um acompanhamento mais atento dos trabalhadores, que resulte num apoio mais efetivo à CNS/Fiequimetal para, assim, evitarmos que direitos fundamentais sejam reduzidos ou mesmo eliminados. Todos ganharemos com o reforço de participação dos trabalhadores da EDP no processo negocial do ACT! Lisboa, 04 dezembro 2013
A CNS/Fiequimetal

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

TURNOS: EDP procura perpetuar situação

Novo período de greve de 1 a 31 de Dezembro
Hoje, se dúvidas ainda existissem, é claro que a EDP persiste no seu comportamento “cego, surdo e mudo” apenas com o objectivo de procurar que a situação que criou unilateralmente a partir de 1 de Agosto de 2012, a pretexto das alterações ao Código do Trabalho, se perpetue no tempo.
No entanto, um dos seus objectivos já se esboroou por força do Acórdão Tribunal Constitucional quanto à manutenção do descanso compensatório previsto no ACT, o que é elucidativo Assim, cada vez é mais evidente que a manutenção do conflito apenas radica na falta de vontade da EDP em encontrar uma solução, optando por gerir a situação com o recurso a métodos e meios totalmente condenáveis, consubstanciados em processos que demonstram desnorte e a incapacidade A EDP já deveria ter percebido que esta luta é estritamente pelos direitos livremente negociados entre as partes para um trabalho que em 31 de Julho de 2012 tinha as mesmas características, exigências e deste processo resulta claro a existência de duas posturas diametralmente opostas: a nossa abertura
para a procura de uma solução e o fecho da EDP para qualquer outro caminho que não o inqualificável ...
Leia aqui todo o comunicado do SIESI

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Solidariedade com os trabalhadores dos call centers

'Manif' Trabalhadores alocados à EDP exigem ser integrados na empresa
Uma centena de trabalhadores da Tempo Team/Randstad, uma empresa prestadora de serviços à EDP, manifestou-se hoje, em Lisboa, contra a repartição da empresa eléctrica por sectores operacionais e exigindo a integração de 270 funcionários na eléctrica.
A dirigente do Sindicato das Indústrias Elétricas Sul e Ilhas (SIESI), Ana Catarino, disse à Lusa que os trabalhadores reivindicam "a passagem para a EDP dos 270 trabalhadores da Tempo Team", uma empresa de 'call center' que "presta serviços de primeira linha no departamento de operações no mercado livre residencial da operadora elétrica".
As trabalhadoras da Tempo Team do grupo Randstad fazem todo o atendimento aos consumidores da EDP, desde avarias, contratos, faturas, reclamações e outros pedidos, entre outras tarefas internas.
Concentrados em frente à sede da EDP, no Marquês de Pombal, os manifestantes dizem que a estratégia da EDP vai permitir à elétrica contratar novos prestadores de serviços para o efeito, o que "implicará a descida do nível médio dos salários, o despedimento e a degradação das condições sociolaborais", sublinhou a sindicalista.
Em causa, na totalidade, está a situação e os empregos de trabalhadores de três 'call center', 1.500 em Odivelas e na Quinta do Lambert, em Lisboa, bem como outros 500 postos de trabalho em Seia, no centro do país.
De acordo com o SIESI, "o processo está em curso", sendo que a nova prestadora de serviços para este setor da EDP, a multinacional espanhola INDRA, prevê "renovar os trabalhadores dos três 'call center' em Portugal".
"A INDRA já manifestou a intenção de renovar o pessoal e passar a fazer contratos ao mês, pagando salários de 500 euros, cerca de 100 euros menos que a média salarial atual", lamentou à Lusa a sindicalista.
"Os trabalhadores ganham uma média mensal próxima dos 600 euros, quando, se pertencessem ao quadro da EDP, empresa que representam e de quem são a voz junto dos consumidores, ganhariam quase o triplo", frisou.
O SIESI está contra "o fomento da precariedade laboral" e defende que "a EDP garanta o posto de trabalho a todos".
No final da manifestação, uma delegação de trabalhadores entregou uma carta à administração da EDP explicando os motivos do protesto.
Já "em 2010, os trabalhadores que agora estão a laborar na Tempo Team, do grupo Randstad, passaram para esta empresa devido à insolvência da CRH que prestava serviços de 'call center' à EDP", disse a sindicalista.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Taxa na energia: a odisseia de uma ideia que morreu e renasceu dois anos depois

A nova contribuição "é para tapar buracos no Orçamento", atira Henrique Gomes. "É verdade", admite Artur Trindade
"Descubra as diferenças". Lado a lado, as propostas de uma contribuição do sector energético criadas em 2011 e em 2013 apresentam várias semelhanças. Mas diversas ‘nuances’ separam o documento ..
(interessante artigo de ontem, dia 24, de Miguel Prado, acessível no Negócios, só por assinatura ou compra em papel)

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

novidades na negociações 2, comunicado Sindel


" Na reunião Plenária de hoje, apenas foram transmitidos os pontos de situação nas diversas matérias discutidas nas reuniões preparatórias, sem que tenha sido dado qualquer acordo de principio.
Por outro lado, a CNS/SINDEL desafiou uma vez mais a EDP a aprofundar a discussão da questão da Energia Elétrica, tendo em consideração que começa a ser urgente uma resolução neste assunto, face ao número significativo de trabalhadores que, por terem mudado de residência, não estão a usufruir deste direito do ACT.

A EDP respondeu ao nosso desafio, tendo apresentado uma nova proposta de 1.000,00 Euros para o limite anual e posteriormente alterou a sua posição para 1.100,00 Euros.
A CNS/SINDEL perante as propostas da EDP alterou os seus valores para 1.700,00 e depois para 1.650,00 Euros . A partir daqui não foi possível avançar mais na negociação.

O SINDEL continua a entender que é necessário um acordo nesta matéria, que corresponda ao principio de que os trabalhadores não querendo “ganhar” mais, também não querem “perder” face ao que hoje possuem. Por outro lado reafirmámos a nossa proposta de que os valores finais que viermos a acordar sejam sempre alterados quando as tarifas também o forem. "

Novidades nas negociações, fiequimetal

" Na reunião negocial do ACT/EDP, ocorrida hoje (20/11/2013), a CNS/Fiequimetal deu o seu acordo à cláusula 15.ª – Admissão de trabalhadores; 16.ª – Readmissão de trabalhadores; 76.ª – Concessão de licenças [sem retribuição]; 79.ª – Noção [suspensão da prestação de trabalho por impedimento prolongado]; 85.ª – Faltas autorizadas; 90.ª – Sanções abusivas [disciplina]; 96.ª – Princípios gerais [atividade sindical na empresa].
De seguida, e relativamente à energia elétrica a preços reduzidos, a CNS/FIEQUIMETAL convidou a empresa a mexer no valor da sua proposta [850€] para posição mais realista, facilitando a abertura necessária ao desejável andamento das negociações.
A CN/EDP respondeu que cabia à CNS/FIEQUIMETAL o próximo passo, já que na última reunião tinha respondido à posição da Fiequimetal, e aguardava que a próxima posição coubesse à nossa Comissão Negociadora Sindical.
A CNS/Fiequimetal insistiu com a empresa para que esta respondesse no escrupuloso respeito pelos direitos do ACT em aplicação, provando não pretender impor aos trabalhadores e restantes beneficiários um consumo de baixa bitola ao direito em discussão. Mais reafirmamos que a posição que a empresa viesse a evoluir seria acompanhada por posição idêntica da CNS/Fiequimetal.
A CN/EDP respondeu passando o valor que tinha na Mesa para 1.100€, reconhecendo que esta posição evidencia um esforço para chegar a um entendimento sério no benefício relativo ao consumo de eletricidade.
A CNS/Fiequimetal, tal como se comprometera, acompanhada da maioria das comissões negociadoras, evoluiu a sua posição em valor semelhante, fixando-se nos 1.650€. Disse ainda ter condições para uma nova evolução caso a empresa tivesse condições também para o fazer, confrontando-a com a necessidade de subir a sua linha de disponibilidade, por esta não apontar para a convergência que sirva o interesse da generalidade dos trabalhadores.
Por não se apresentarem as melhores condições para o prosseguimento da negociação, a CN/EDP informou que o assunto continuaria a ser apreciado na próxima reunião de negociações, que se realiza no dia 04/12/2013.
Lisboa, 20 de novembro de 2013
A CNS/Fiequimetal "

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Atrasos no arranjo de avarias eléctricas dão multa de 20 euros


O Regulamento da Qualidade de Serviço do Sector Eléctrico (RQS) foi ontem aprovado pela Entidade Reguladora e alarga as obrigações da qualidade de serviço, pela primeira vez, aos comercializadores em regime de mercado. O documento impõe alterações tanto no domínio da qualidade de serviço comercial como técnica, assumindo uma abrangência de âmbito nacional (Portugal continental e Regiões Autónomas da Madeira e Açores).

Os clientes passam a ter direito a agendar visitas com um intervalo de duas horas e meia e têm direito a uma indemnização de 20 euros, caso a empresa não inicie a visita no horário combinado. O mesmo valor pode ser cobrado pela empresa aos clientes que não se encontrem no local no intervalo combinado. Os comercializadores vão ser também obrigados a ter atendimento telefónico “ou equivalente que garanta resposta imediata” e terão de responder aos pedidos de informação em menos de 15 dias. Quanto às reclamações, o prazo de resposta e o valor de compensação serão acordados contratualmente com o cliente.

Menos interrupções
O novo regulamento implica também que os operadores de electricidade vão ter que reduzir as interrupções superiores a três minutos para clientes domésticos entre 25 e 33%, com maior exigência nas zonas com pior qualidade de serviço.
Para os clientes de baixa tensão (domésticos), o regulamento prevê uma “redução da duração média das interrupções longas do sistema” em 33% para as zonas de qualidade C (menor densidade populacional); 29% para as zonas B e 25% para as zonas A (capitais de distrito e zonas de maior densidade populacional).

Para os clientes de média tensão (empresariais) pretende-se reduzir a duração média destas interrupções em 30% para as zonas de qualidade C e em 20% para as zonas B, mantendo-se o nível actual para a zona A.
Os operadores de redes terão ainda que medir as interrupções breves (menos de tês minutos), já que a ERSE entende que “este tipo de interrupções são significativas em termos de número, podendo, no caso dos clientes mais sensíveis, afectar todo o processo produtivo”.

A ERSE destaca, no entanto, a evolução positiva das redes eléctricas em Portugal ao longo de mais de uma década, que permitiu reduzir uma duração média anual de interrupções que chegava quase aos 600 minutos por cliente em 2001, para 150 minutos actualmente.

Apesar desta convergência com a média europeia, o regulador salienta que “é fundamental fazer um esforço para harmonizar o desempenho dos operadores de rede nas diferentes zonas de qualidade de serviço e, desse modo, assegurar uma diminuição das assimetrias existentes”.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

EDP acentua tentativas de práticas “familiarmente irresponsáveis” e ilegais!

"As trabalhadoras da “fantasma” SCS estão a ser alvo de um processo que visa o seu despedimento (colectivo) totalmente ilegal, violando grosseiramente os compromissos, recorrendo a expedientes e artifícios que mais não têm como objectivo do que a destruição dos postos de trabalho e outros direitos.

De facto, como diz o Sr. PCAE, “somos o que fazemos!”
A prestação dos cuidados de Estomatologia, na área da Grande Lisboa, estava ultimamente a cargo de uma denominada "Clinica de Santa Madalena", com instalações na zona do Gomes Freire.
Por motivos que importa esclarecer, para cabal conhecimento da verdade, mas que reconhecem o que sempre afirmámos sobre a natureza de contratos onde se movem apenas "interesses económicos", foi decidido pela empresa pôr termo ao contrato e passa-lo para a PT, ACS.
Esta área sempre teve trabalhadores afectos aos quadros da EDP, nomeadamente as Assistentes Dentárias, actualmente oito. Foram, há mais de 20 anos, contratadas pela empresa, com o recurso ao expediente dos recibos verdes.
Em 2002, por força de uma intervenção das instâncias oficiais, a EDP, então já com estes serviços na Sãvida, viu-se obrigada a ter de admitir estas trabalhadoras para os seus quadros.
Mas, quase que por “milagre”, surge uma tal de SCS (Serviços Complementares de Saúde), com capital 100% da Sãvida (100% EDP), e no dia de ter de assumir os postos de trabalho é apresentado às trabalhadoras uma cessação de contrato com esta e a alternativa de um contrato com a SCS.

É a estratégia do dois em um. Retirar trabalhadores da empresa com ACT e, dessa forma, afastar os direitos de mais dez anos. Tendo em conta uma garantia, através de uma carta que assumia integrar as trabalhadoras na Sãvida se os postos de trabalho fossem postos em causa, e os princípios de que se estaria de boa-fé, aquelas aceitaram..."
Clique aqui e leia todo o comunicado

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

SIESI atento a alterações nos Call Centers da EDP


Dizem que é um trabalho escravo do século XXI...
"O SIESI solicitou uma reunião urgente à EDP, depois de ter conhecimento de que o concurso que decorria para o projecto da “DOR – ML” já tem decisão. A empresa a quem foi atribuído o contrato é a Indra (multinacional espanhola) que se apresenta como “uma companhia global de tecnologia, inovação e talento”. O SIESI pretende reunir com a EDP dado o papel determinante e decisivo que esta terá de ter nesta alteração ao modelo actual. E irá acompanhar o desenvolvimento imediato, por forma a poder manter um quadro de informação rigorosa e permanente.
A alteração contratual afasta a Tempo Team/Randstad desta área, sendo que mantém as restantes dentro das condições conhecidas, no que se inclui o restante "BackOffice", com o contrato ainda em curso, e o "FrontOffice" com contrato já prorrogado por mais um ano.
Neste contexto, considerando que existirá um período de transição algo alargado, importa, desde já, dar os passos necessários para o completo esclarecimento da situação e suas implicações para os trabalhadores, tendo por base a salvaguarda dos postos de trabalho e dos direitos.
A muito curto prazo, e na posse de mais informação, será realizado um plenário de trabalhadores, onde se debaterá a situação e as medidas que se mostrem como necessárias.
Neste momento, o SIESI apela para a necessidade de um clima tranquilo e confiante, onde a informação deve ser centrada na estrutura sindical, erradicando a proliferação de “notícias” que inevitavelmente são lançadas e que apenas contribuem para criar um estado de instabilidade que só joga contra nós.
A sindicalização, unidade e mobilização são a única garantia de que os objectivos serão alcançados e as provas disso são sobejas. O Sindicato deixa, desde já, uma certeza: sem o respeito pelos direitos dos trabalhadores não há futuro para este projecto."

sábado, 9 de novembro de 2013

Imprensa noticia negociações sobre ACT e desconto na energia

Notícia site Dinheiro Vivo
"Os trabalhadores da EDP abrangidos pelo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) têm direito, como benefício extra salário, a um desconto na conta da luz até um determinado nível de consumo de energia. Mas agora a empresa quer alterar a forma como o desconto é pago e, consequentemente, reduzi-lo.
De acordo com Afonso Henrique, presidente do sindicato Sinergia, a EDP quer que os empregados passem a pagar a conta na totalidade, garantido depois a devolução de 80% do valor, mas só até uma determinada quantia. “É esse plafond anual que estamos a negociar e que, para nós, deveria rondar os 1100 a 1400 euros”, disse. Já a EDP, sabe o Dinheiro Vivo, quer que seja menos de mil euros.
O resultado seria uma redução de quase 50% no desconto atribuído, estima Daniel Sampaio, um dos responsáveis da Fiequimetal, outro dos sindicatos da EDP. “Não estamos em sincronia, mas não faremos disto um campo de batalha. Vamos reunir novamente dia 20”, referiu.
Aliás, os dois sindicatos concordam que o desacordo não é dramático. “Estamos em negociações e penso que isto se resolverá de forma equilibrada. Temos hoje uma grande paz social entre a empresa, os trabalhadores e os sindicatos”, garante Afonso Henrique. Até a própria EDP está tranquila. “Essa questão faz parte do processo negocial em curso, que está a decorrer com toda a normalidade”, disse ao Dinheiro Vivo fonte oficial da empresa.
Para os sindicatos, há questões mais relevantes a resolver na revisão do ACT, um trabalho que já está em curso há cinco anos e que tem de ficar concluído no final de 2013. Um desses temas é a gestão de carreiras e outro está relacionado com a introdução do banco de horas e da flexibilidade horária. “Isto é para evitar as horas extraordinárias e sem estar repercutido nos vencimentos”, referiu Daniel Sampaio, acrescentando que, em breve, começarão a discutir os salários.
No final deste mês, conta, a Fiequimetal irá propôr um aumento de 3,5% porque “é sempre preciso pedir mais”. O ano passado a proposta era de 4,9%, mas os aumentos não foram além dos 1,6%."

EDP apresenta novo plano estratégico no segundo semestre de 2014

Notícia site Dinheiro Vivo
 
"Em maio de 2012, a EDP apresentou um plano de negócios no qual iria investir dois mil milhões de euros por ano até 2015. Mas o CEO, António Mexia, alertou que se as condições externas mudassem, esse montante poderia ser revisto em baixa.
É isso que vai acontecer em 2014 e 2015, e que vai levar a que o grupo apresente, no segundo semestre do próximo ano, um nova estratégia até 2017, disse ontem António Mexia, numa conferência com os analistas do mercado. 
“Por causa do impacto das medidas regulatórias é necessário este corte para manter os objetivos assumidos”, explicou Mexia. Além disso, segundo as contas divulgadas quinta-feira, a redução ajuda também a abater a dívida, que mesmo tendo recuado 100 milhões, ainda é de 18,1 mil milhões de euros.
No total, a EDP vai cortar o investimento em 800 milhões, não só porque vão construir menos parques éolicos, mas porque também já anteciparam alguns deles para 2013, por via da melhoria das condições do negócio nos EUA. Inclui ainda, disse Mexia, “o desenvolvimento mais lento das barragens em Portugal. Há atrasos de um a dois anos em algumas obras por questões de licenciamento e que representam menos 100 milhões de euros”.
Mesmo com este corte no investimento e com as medidas do Governo, que mexem no valor da empresa, Mexia garante que manterá a política de dividendos de 18,5 cêntimos por ação e a estratégia de rotação de ativos. “Até ao final do ano vamos vender à Three Gorges mais 600 milhões em participações minoritárias em barragens no Brasil e eólicas na Europa”, rematou."
 EDP investe menos em 2014 e 2015, construindo menos eólicas na Europa e aplicando menos nas barragens em Portugal